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Rev. bras. psicanál ; 43(1): 105-117, mar. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517732

ABSTRACT

O autor desenvolve a tese de que a história da linguagem se confunde e se faz inseparável da filogênese da cultura humana. N ão aparece após o surgimento do homem, mas encontra-se na sua própria origem. Ambas permitem à humanidade passar de uma evolução contínua a uma evolução descontínua e cumulativa. O meio ambiente humano, ao mesmo tempo natural e cultural, se compõe de um meio físico e de um entorno semiótico e presentacional. Portanto, entende que a questão da origem da linguagem não é pertinente e, sustenta que seria mais profícuo explorar as condições da emergência da semiótica e da constituição do sujeito humano, nas quais a linguagem ocupa lugar central. A sua criação liberta o homem do cerco das coisas, oferecendo acesso à função simbólica; permite uma experiência para além do eterno aqui-agora, introduzindo a noção de temporalidade; é habitada pela experiência da alteridade, instaurando o contrato social, a Lei.


El autor desenvuelve la tesis de que la historia del lenguaje se confunde y se hace inseparable de la filogénesis de la cultura humana. No aparece después del surgimiento del hombre, mas se encuentra en su propio origen. Ambas permiten a la humanidad pasar de una evolución continua a una evolución discontinua y cumulativa. El medio ambiente humano, al mismo tiempo natural y cultural, se compone de un medio físico y de un entorno semiótico y presencial. Por lo tanto, entiende que la cuestión del origen del lenguaje no es pertinente y, sustenta que sería más proficuo explorar las condiciones de emergencia de la semiótica y de la constitución del sujeto humano, en las cuales el lenguaje ocupa lugar central. Su creación liberta el hombre del cerco de las cosas, ofreciendo acceso a la función simbólica, permite una experiencia para más allá del eterno aquí-ahora, introduciendo la noción de temporalidad; es habitada por la experiencia de la alteridad, instaurando el contrato social, la Ley.


The author develops a thesis in which the history of the language is linked and inseparable of human nature's phylogenesis. It did not appear after mankind, but it is part of its origin. Both allow mankind to move from a continuous evolution to a cumulative and disrupted one. Mankind's environment, both naturally and culturally, is made of a physical aspect as well as a semiotic and presentational entourage. Therefore, it states that the question regarding language's origin is not relevant and it affirms that it would be more useful to explore the condition in which semiotics emerged as well as human subject's creation, where language plays a central role. Its creation frees mankind from being under the siege by things, granting access to the symbolic function; it allows an experience beyond the eternal here-and-now, introduced by a notion of temporality.


Subject(s)
Humans , Biological Evolution , Culture , Language Arts/history , Language Development
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