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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 33: 1-7, dez.30, 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1368556

ABSTRACT

Introduction: Human Immunodeficiency Virus infection is a prevalent infection occurring during pregnancy. The implementation of a program to screen and prevent vertical transmission is highly important in Public Healthcare. Pregnant crack users could face difficulties to test and adhere to the Highly Active Antiretroviral Therapy. Objective: The purpose of this research paper was to investigate whether crack cocaine abuse increases Human Immunodeficiency Virus perinatal transmission rates, as well as to evaluate the risk factors associated with such an increase. Methods: Design: A retrospective study. Setting: Department of Obstetrics and Gynecology, General Hospital of Universidade Federal do Paraná. Population: pregnancies of Human Immunodeficiency Virus-positive women who were using crack cocaine (n=64) were compared with that of non-users (n=826) from 2005 to 2013. Prenatal medical records, delivery records, and newborn records were analyzed. Main Outcome Measures: The vertical transmission of Human Immunodeficiency Virus in the group of crack cocaine users was 9.37% (6) versus 2.54% (21) among non-users (p=0.009744). Results: Over the years of the study, there was a decrease in the vertical transmission rate in non-users, while this number remained constant in the group of users. When analyzing the cases of perinatal transmission, it was found that 83.34% (5) had inadequate prenatal care, and 100% (6) had inadequate Human Immunodeficiency Virus treatment, compared to the group in which there was no vertical transmission, where 65.52% (38) had inadequate prenatal care and 70.86% (41) had inadequate treatment. Conclusion: Vertical transmission is higher among crack cocaine users and did not decrease over the years of the study, as occurred among non-users. Trends that explain this increase were non-adherence to adequate prenatal care, Human Immunodeficiency Virus diagnosis during pregnancy, irregular treatment, absence of intrapartum antiretroviral prophylaxis, and vaginal delivery route.


A contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana é uma infecção prevalente ocorrida na gravidez. A implantação de um programa de rastreamento e prevenção da transmissão vertical é um campo tão importante na saúde pública. Neste caso, a gestante, usuária de crack, pode estar com alguma dificuldade de testagem e adesão à administração da terapia antirretroviral altamente ativa. Objetivo: Analisar os casos de gestantes vírus da imunodeficiência humana positivas e usuárias de crack atendidas na maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná entre 2005 e 2013. Propõe-se avaliar se o uso de crack aumenta a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana e, caso isso ocorra, quais seriam os possíveis fatores que explicariam esse aumento. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, com análise de prontuários da obstetrícia (prénatal), do atendimento ao parto, da ficha de avaliação do recém-nascido e do prontuário de evolução do recém-nato. Foi comparada a taxa de transmissão perinatal de vírus da imunodeficiência humana de usuárias (n=64) e não usuárias de crack (n=826) no período de 2005 a 2013. Posteriormente, analisando apenas os casos de uso de crack, foram pareados os grupos com e sem transmissão vertical, avaliando condições sociais, condições do recém-nato, tratamento adequado para o vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, entre outras variáveis. Resultados: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana foi de 9,37% em usuárias de crack e de 2,54% em não usuárias, com alta significância estatística (p=0,009744). Ao longo dos anos do estudo, houve um decréscimo da taxa de transmissão vertical em não usuárias de crack, enquanto nas usuárias esse número permaneceu constante. Nos casos de transmissão vertical, 83,34% das pacientes tiveram um pré-natal inadequado e em 100% o tratamento para o vírus da imunodeficiência humana na gestação foi inadequado em comparação com o grupo no qual não houve transmissão vertical, em que o pré-natal inadequado foi de 65,52% e o tratamento inadequado foi de 70,86%. O uso de adequada profilaxia antirretroviral intraparto se mostrou um dos principais fatores diretamente associados com a proteção contra a transmissão vertical (p=0,065). Conclusão: A transmissão vertical de vírus da imunodeficiência humana é maior em usuárias de crack e não se mostrou em queda ao longo dos anos do estudo, como ocorreu nas não usuárias. Foram encontradas tendências que explicam esse aumento, por exemplo não adesão ao pré-natal adequado, diagnóstico do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação, tratamento irregular, ausência de profilaxia antirretroviral intraparto e via de parto vaginal. Prematuridade e baixo peso ao nascer foram maiores nos recém-natos das usuárias em relação aos índices encontrados na literatura do país. Fica evidenciada a necessidade de atendimento diferenciado para essas gestantes, visto que elas não obedecem às medidas adotadas até o momento para o controle da transmissão vertical.


Subject(s)
Humans , HIV , Crack Cocaine , Pregnant Women , Prenatal Care , Infectious Disease Transmission, Vertical , Obstetrics
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(6): 354-358, June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838920

ABSTRACT

ABSTRACT The present study aimed to analyze the stroke units in two centers for the key performance indicators (KPIs) required by the Ministry of Health in Brazil. Methods All 16 KPIs were analyzed, including the percentage of patients admitted to the stroke unit, venous thromboembolism prophylaxis in the first 48 hours after admission, pneumonia and hospital mortality due to stroke, and hospital discharge on antithrombotic therapy in patients without cardioembolic mechanism. Results Both centers admitted over 80% of the patients in their stroke unit. The incidence of venous thromboembolism prophylaxis was > 85%, that of in-hospital pneumonia was < 13%, the hospital mortality for stroke was < 15%, and the hospital discharge on antithrombotic therapy was > 70%. Conclusion Our results suggest using the parameters of all of the 16 KPIs required by the Ministry of Health of Brazil, and the present results for the two stroke units for future benchmarking.


RESUMO O objetivo do presente estudo é analisar os indicadores de qualidade (IQ) exigidos pelo Ministério da Saúde no Brasil em duas unidades de AVC. Métodos Foram analisados os 16 IQ, incluindo a percentagem de pacientes internados na unidade de AVC, profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) nas primeiras 48 horas após a admissão; pneumonia e mortalidade hospitalar e alta hospitalar em terapia antitrombótica (TAT) em pacientes sem mecanismo cardioembólico. Resultados Ambos os centros admitiram mais de 80% dos pacientes na unidade de AVC. A profilaxia do TEV foi realizada em mais de 85% dos casos; a pneumonia hospitalar foi inferior a 13%; a mortalidade hospitalar foi menor que 15% e a alta hospitalar em uso de TAT foi acima de 70%. Conclusão O presente estudo sugere os parâmetros dos 16 IQ exigidos pelo Ministério da Saúde do Brasil e os resultados obtidos em duas unidades de AVC para avaliação comparativa futura


Subject(s)
Humans , Outcome and Process Assessment, Health Care/standards , Hospital Mortality , Benchmarking/standards , Quality Indicators, Health Care/standards , Stroke/diagnosis , Stroke/therapy , Outcome and Process Assessment, Health Care/statistics & numerical data , Brazil , Retrospective Studies , Benchmarking/statistics & numerical data , Guideline Adherence , Quality Indicators, Health Care/statistics & numerical data , Stroke/mortality
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