ABSTRACT
A vitamina A exerce papel importante como co-fator nos processos de defesa contra infecções. A hipovitaminose A pode ter relação com a replicação viral e progressão da doença causada pelo HIV. O objetivo deste estudo foi determinar as concentrações séricas de vitamina A e carotenóides em crianças infectadas pelo HIV e avaliar sua relação com algumas variáveis clínicas. Metodologia: Foram analisadas 49 crianças HIV positivas acompanhadas em serviço de referência, e a concentração de vitamina A e carotenóides foi determinada pelo Método de Neeld Pearson. Estas crianças foram acompanhadas durante um ano e a ocorrência de eventos clínicos, como infecções, neoplasias e internações foi registrada. Hipovitaminose A foi detectada em 10,20 por cento e hipocarotenemia em 36,73 por cento das crianças avaliadas e não se associaram com idade, classificação clínica, tempo de diagnóstico, tempo de acompanhamento, tempo de terapia antiretroviral. As crianças com hipovitaminose A apresentaram maior número de internações durante o período de seguimento (p=0,037) e maior número de eventos graves durante os primeiros seis meses desse período (p=0,019), quando comparadas com as crianças com níveis séricos normais de vitamina A. Através do estudo de regressão logística foi observado que as crianças com CD4 inicial baixo apresentaram um risco de 4,25 vezes maior de hipocarotenemia do que as crianças com CD4 normal
Subject(s)
Humans , Child , Vitamin A , Carotenoids , Child , HIV InfectionsABSTRACT
Estudam-se dois pacientes com paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana): um com quatro anos de idade acometido pela forma generalizada da doença; o outro com nove anos, portador de forma ganglionar e que já estava em tratamento há cerca de seis anos. Além dos exames específicos e biópsias, os pacientes foram submetidos a estudo imunológico e tratados, o primeiro com a associaçäo de ketoconazole com anfotericina B e o segundo, somente com ketoconazole. A evoluçäo foi ótima nos dois casos. Fazem-se uma revisäo da literatura