ABSTRACT
O presente estudo avaliou as alterações esqueléticas verticais provocadas pela expansão rápida da maxila em 14 pacientes, com idade média inicial de 8 anos e 5 meses (desvio padrão: 1,2) e final de 9 anos e 2 meses (desvio padrão:1,3), na dentadura mista precoce. Os resultados foram obtidos através de telerradiografias em norma lateral, antes do tratamento e após a fase de contenção da disjunção. As medidas angulares FMA (Tweed), Eixo Facial (Ricketts), Ângulo Articular (Jarabak) e a milimétrica, Altura Facial Ântero- Inferior (McNamara), foram analisadas criteriosamente, de acordo com os respectivos autores. O intervalo de tempo entre as tomadas radiográficas variou de 5 a 13 meses, portanto a hipótese sobre o fator de crescimento foi levada em consideração. Os resultados da análise estatística demonstraram um nível de significância de 1%, apenas na medida milimétrica (AFAI). As medidas angulares não obtiveram significância estatística, devido a um maior crescimento da região posterior (Altura Facial Posterior) em 50% dos pacientes em relação à região anterior (Altura Facial Anterior), resultando num favorável giro anti-horário da mandíbula. Baseado neste estudo cefalométrico, o uso do ERM, segundo McNamara, está indicado para os pacientes com dentaduras decídua e mista precoce e com tendência de crescimento vertical, juntamente com o diagnóstico e plano de tratamento adequados.