ABSTRACT
Introduçäo: Até hoje, a literatura mundial näo conseguiu estabelecer valores de referência para o grau de protrusäo ocular (PO), talvez porque apresentam grande variaçäo, mesmo entre uma populaçäo homogênea. No entanto, os médicos necessitam de parâmetros básicos para realizar screenings da populaçäo e estudos sobre esse ponto säo necessários. Objetivo: Analisar as variaçöes do grau de protrusäo ocular e estudar suas correlaçöes com as variáveis sexo, idade, cor, patologias refrativas e distância interorbitária. Material e métodos: Estudo prospectivo em 234 indivíduos, realizado no Hospital Universitário de Brasília (Brasília, DF), em 1996. Resultados: O grau de protrusäo ocular variou de 14 a 20 mm, com média de 16,8 mm (+ ou - 1,26 mm). Os maiores graus foram encontrados nos indivíduos masculinos e naqueles com maior distância interorbitária. Os portadores de miopia e astigmatismo também apresentaram maiores valores, quando comparados com indivíduos sem vícios de refraçäo. Conclusäo: A média dos valores de protrusäo ocular, na populaçäo estudada, é similar ao encontrado na literatura mundial; no entanto, a faixa de normalidade apresentou uma amplitude bem menor (14 - 20 mm) que a referida em outros trabalhos (11 - 23 mm)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , ExophthalmosABSTRACT
A análise do serviço de cirurgia do Hospital Universitário de Brasília - HUB, em suas diversas subespecialidades, pelo volume de procedimentos cirúrgicos realizados, dando ênfase ao serviço de oftalmologia