ABSTRACT
Foram avaliados vinte e um atletas não profissionais (vinte e um ombros) no período de Fevereiro de 1999 a Março de 2002 com idade média de 26,63 anos portadores de instabilidade antero-inferior traumática. Todos foram submetidos ao tratamento cirúrgico pela técnica de Bankart com âncoras. O retensionamento capsuloligamentar foi realizado quando o sinal do sulco foi detectado ao exame físico ou durante o ato cirúrgico. Segundo os critérios de Rowe et al., obteve-se quinze resultados excelentes, três bons, dois regulares e um ruim. No pós-operatório, a mádia da rotação interna, utilizando o nível vertebrala como parâmetro foi de T12, rotação externa de 27,19 graus e a abdução medial de 166,80 graus, o teste do sulco foi positivo em um (4,76 por cento) paciente e houve recidiva em dois (9,52 por cento). O retorno as atividades esportivas deu-se em 16 atletas (76,19 por cento). Um dos principais fatores relacionados ao abandono e à reabilitação parcial foram o medo de recorrência da dor residual e instabilidade.