Uso da anestesia de superfície para escleroterapia venosa / Superficial anesthesia for venous sclerotherapy

Os autores avaliaram a eficácia de uma associaçäo eutética de anestésicos locais, contendo lidocaína e prilocaína a 5%, em partes iguais, preparada em uma emulsäo cremosa, na prevençäo da dor produzida pela punçäo da pele para escleroterapia de telangectasias em 40 pacientes do sexo feminino, comparada com a açäo de um creme neutro, com aparência física idêntica ao creme anestésico e com ador causada pelo procedimento habitual, isto é, sem colocaçäo de creme. Os resultados mostraram que o creme anestésico proporcionou ausência de dor em 34 casos (85%) dor fraca em 6 deles (15%), enquanto que com o creme neuto houve apenas 2 casos sem dor (5%), 36 (90%) com dor fraca e 2 (5%) com dor moderada e o procedimento habitual causou dor fraca em 37 casos (92,5%) e dor moderada em 3 casos (7,5%), näo havendo nenhum caso sem dor. Houve diferença estatisticamente significante (p 0,001) a favor do creme anestésico em relaçäo aos outros procedimentos

Estudo hemodinâmico do corpo cavernoso / Hemodynamic study of the corpus cavernosum

Procedeu-se à avaliaçäo da ereçäo após a injeçäo de cloridrato de papaverina no corpo cavernoso. Estudou-se o total de 178 pacientes desde abril de l984 a agosto de l985. Os resultados mostraram três grupos de pacientes: grupo I - 85 pacientes que responderam positivamente; grupo II - 59 pacientes que responderam positivamente após infusäo salina; grupo III - 34 pacientes com resposta negativa, mesmo após infusäo de altos fluxos de soro fisiológico. Compararam-se estes resultados com doppler e avaliaçöes psicológicas, neurológica e urológica, além da tumescência peniana noturna, o que nos levou às conclusöes: pacientes do grupo I têm o sistema vascular íntegro; a impotência é provavelmente psicogênica; pacientes do grupo II devem ter uma doença arterial do eixo hipogástrico-peniano; pacientes do grupo III com fluxo de saída aumentado provavelmente por defeitos da albugínea

Arteriografia peniana sob vasodilataçäo / Penile arteriography under vasodilatation

A arteriografia peniana é um exame de execuçäo e de interpretaçäo difícil. As artérias do pênis, especialmente as artérias profundas, recebem pouco fluxo durante o estado flácido, sendo o contraste levado principalmente para as artérias de irrigaçäo muscular do períneo. Dez pacientes foram submetidos a arteriografia peniana antes e depois de injeçäo intracavernosa de papaverina. Em oito deles, houve uma visível melhora da qualidade do exame, com melhor visibilizaçäo da artéria profunda. Em conclusäo, a arteriografia peniana deve ser feita sempre com vasodilataçäo provocada