ABSTRACT
O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de cisticercose, classificar as etapas evolutivas dos cisticercos encontrados nos encéfalos e coraçöes humanos, diferenciá-las de acordo com os aspectos macro e microscópicos dos processos patológicos gerais e comparar os processos encontrados nos encéfalos e coraçöes. Foram revisados protocolos de autópsias realizadas no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil, no período de 1970 a 2000. Verificou-se a prevalência da cisticercose em 71 casos, sendo 18 (25,4 por cento) de cisticercose cardíaca e 53 (74,6 por cento) de encefálica. Foram analisados 19 cisticercos, sendo 9 de encéfalos e 10 de coraçöes. Os cisticercos foram classificados, de acordo com sua fase evolutiva, em etapas: vesicular, vesicular coloidal, granular nodular e nodular calcificada, com similaridade entre os diagnósticos macro e microscópico. Entre os processos patológicos destacaram-se a beta-fibrilose e a fibroelastose endocárdica. Adicionalmente, demonstrou-se que a classificaçäo pode ser aplicada tanto na cisticercose encefálica como na cardíaca
Subject(s)
Animals , Humans , Cardiomyopathies/parasitology , Cysticercosis/parasitology , Cysticercus/growth & development , Brazil/epidemiology , Cadaver , Cardiomyopathies/epidemiology , Cardiomyopathies/pathology , Cysticercosis/epidemiology , Cysticercosis/pathology , Neurocysticercosis/epidemiology , Neurocysticercosis/parasitology , Neurocysticercosis/pathology , PrevalenceABSTRACT
O transplante renal é empregado como tratamento eficiente da insuficiência renal crônica terminal, oferecendo alto grau de reabilitaçäo social e melhora da qualidade de vida do paciente renal crônico. Este artigo revisa a literatura sobre o histórico do transplante renal, os mecanismos imunopatogenéticos da rejeiçäo do enxerto, a imunossupressäo e as complicaçöes do pacientetransplantado renal. Estas podem ser divididas em complicaçöes relacionadas à cirurgia, relacionadas à rejeiçäo do enxerto e relacionadas à terapêutica imunossupressora que objetiva evitar a rejeiçäo . As complicaçö0s cardiovasculares, digestivas, tumorais e infecciosas säo principalmente devidas à terapêutica imunossupressora, seja pela toxicidade das drogas utilizadas, seja pela imunomodulaçäo. A infecçäo é a principal complicaçäo sendo responsável por altas taxas de mortalidade