Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
2.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 37(6): 288-294, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573922

ABSTRACT

OBJETIVO: O pós-parto é um período de alterações biológicas, psicológicas e sociais. Essa é considerada a época mais vulnerável para a ocorrência de transtornos psiquiátricos. A disforia puerperal, a depressão pós-parto e a psicose pós-parto têm sido classicamente relacionadas ao pós-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos também estão associados a esse período. MÉTODO: Neste artigo é feita uma revisão da bibliografia acerca de transtornos psiquiátricos no pós-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado também foram incluídos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50 por cento a 85 por cento das mulheres, o quadro é leve e transitório e não requer tratamento. A depressão pós-parto tem prevalência em torno de 13 por cento, pode causar repercussões negativas na interação mãe-bebê e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose pós-parto é rara, aparecendo em cerca de 0,2 por cento das puérperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicóticos e afetivos, havendo risco de suicídio e infanticídio e geralmente requerendo internação hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no pós-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse pós-traumático e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSÃO: Apesar de não serem reconhecidos como entidades diagnósticas pelos sistemas classificatórios atuais, os transtornos mentais no puerpério apresentam peculiaridades clínicas que merecem atenção por parte de clínicos e pesquisadores.


OBJECTIVE: The postpartum period is marked by biological, psychological and social changes. Women are considered most susceptible to psychiatric disorders during the postpartum period. Puerperal blues, postpartum depression and postpartum psychosis have been classically associated to the postpartum. Anxiety disorders have also recently been associated to this period. METHOD: The present article reports a review of the literature on postpartum psychiatric disorders based on articles found on the PubMed and SciELO databases, published between 2000 and 2009. Relevant books, theses and other articles cited in the articles found were also included in this review. RESULTS: Puerperal dysphoria occurs in 50 percent to 85 percent of women following childbirth and is typically mild and transient in nature and requires no treatment. Postpartum depression has a prevalence rate of around 13 percent and can have negative repercussions on mother-infant interaction and other life events and must therefore be treated. Postpartum psychosis is rare, occurring in approximately 0.2 percent of puerperium cases. This condition is severe with psychotic and affective symptoms as well as risk of suicide and infanticide. Postpartum psychosis patients generally require hospital treatment. Anxiety disorders may be exacerbated or precipitated during the postpartum, particularly generalized anxiety disorder, post-traumatic stress disorder and compulsive-obsessive disorder. DISCUSSION: Although not recognized as distinct diagnostic entities under current classification systems, mental disorders during the puerperium present clinical features which warrant the attention of clinicians and researchers.


Subject(s)
Humans , Female , Anxiety/psychology , Depression/psychology , Postpartum Period/psychology , Psychotic Disorders , Psychotic Disorders/psychology
3.
CES med ; 20(2): 19-24, jul.-dic. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485475

ABSTRACT

Há evidências de que o estrógeno altera aspectos estruturais e funcionais do cérebo. O efeito positivo da terapia de reposição estrogênica (TRE), em mulheres pós-menopausadas, é um assunto controverso.O presente estudo tem o objetivo de avaliar o efeito da TRE sobre as funções cognitivas. Mulheres, histerectomizadas e saudáveis, participaram de um estudo randomizado e duplo-cego, recebendo a TRE com 0,625 mg diário de estrgênio eqüino conjugado (n=27) ou placebo (n=32) e foram testadas quanto ao desempenho em testes cognitivos válidos e confiáveis antes e depois de 6 ciclos de 28 dias de tratamento. Em vários testes cognitivos, o estrógeno reduziu os escore deles de forma estatisticamente semelhante ao placebo (p>0.05). concluímos que a reposição estrgênica em pacientes na pós-menopausa com as características de nossa amostra não promove melhora da cognição de forma significativamente deferente de placebo. Estúdios futuros são necessários para a confirmação dos presentes resultados encontrados...


Subject(s)
Female , Estrogen Replacement Therapy , Hysterectomy , Postmenopause , Estrogens , Menopause
4.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(2): 92-102, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435532

ABSTRACT

Diversas questões ainda estão em aberto no que se refere a um tema tão amplo quanto a saúde mental das mulheres em período de gestação e puerpério. Por mais contraditório que possa parecer, muitas pacientes apresentam tristeza ou ansiedade em vez de alegria nessas fases de suas vidas. Os limites entre o fisiológico e o patológico podem ser estreitos, o que pode gerar dúvidas em obstetras, clínicos ou psiquiatras. Muitas pacientes também sentem-se culpadas, prejudicando a aderência ao tratamento e a aceitação de uma patologia em uma fase que, em tese, deveria ser de alegria. Nas últimas décadas, estudos têm investigado um pouco mais sobre o tema, mas algumas questões ainda estão em debate: os transtornos puerperais poderiam ser uma manifestação de um transtorno prévio não adequadamente tratado? Seriam a gestação ou o puerpério fatores protetores ou de risco para o desencadeamento de transtornos psiquiátricos? As alterações hormonais que ocorrem nesse período poderiam estar envolvidas na sua etiologia? Quais seriam os principais fatores de risco? Em quais situações seria adequado usar psicofármacos como medida de tratamento? Neste artigo, serão abordadas algumas dessas questões, sobre um tema que ainda precisa ser muito investigado para que tenhamos conclusões mais precisas.


Several questions regarding mental health during the period of pregnancy and puerperium are still open. Even this seems contradictory, many patient present sadness or anxiety instead of joy in these phases of life. The limits between physiological and the pathological one can be narrow, what it may generate doubts in obstetricians, physicians or psychiatrists. Many patients also feel guilty, harming the treatment and the acceptance of her pathology in a phase that theoretically would have to be of joy. Few decades ago till today, there are studies that investigate deeper on this topic, but some questions still are in discussion: the puerperal diseases could be a manifestation of a previous disease not adequately treated? Would be the pregnancy or the puerperium protective factors or risk factors for the psychiatric diseases development? Could be involved in the etiology the hormonal alterations that occur in this period? Which would be the main factors of risk? In which situations it would be adjusted to use medications as treatment? This article has the proposal to discuss some of these questions that are immersed on a topic that is still opening to investigation to let us with more accuracy conclusions.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy Complications/psychology , Depression/psychology , Puerperal Disorders/therapy , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/epidemiology , Depression/diagnosis , Risk Factors , Puerperal Disorders/classification , Puerperal Disorders/diagnosis , Puerperal Disorders/epidemiology , Puerperal Disorders/etiology
5.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(3): 124-133, 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435536

ABSTRACT

Os autores revisaram amplamente a literatura em relação aos fatores psiquiátricos envolvendo o câncer de mama. Dentro da linha de raciocínio mestra dos tratamentos cirúrgico e oncológico dessas pacientes, ressalta-se seu impacto sobre a saúde mental. Aspectos como possibilidades cirúrgicas, imagem corporal e impacto sobre auto-estima e sexualidade, tratamentos sistêmicos e conseqüências físicas, tais como fadiga, náuseas e vômitos, foram discutidos. As diferenças entre os grupos etários submetidos ao tratamento também foram relevadas, separando-se suas questões. Tópicos sobre a qualidade de vida sempre foram ressaltados. Questões sobre intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas foram igualmente levantadas, incluindo medicina alternativa.


The authors performed a broad literature review about psychiatric factors in breast cancer. Inside the master reasoning of the surgical and oncological treatments, an emphasis was made on heir impact over the mental health. Aspects like surgical possibilities and body image and its impact over the self-estime and sexuality and systemic treatments and their physical consequences, like fatigue, nausea and vomiting were discussed. The differences between the aged groups treated also were considered, separating their issues. Topics about Quality of Life was always considered. Questions about pharmacological and psychotherapeutical approach were considered too, including alternative medicine.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms/psychology , Quality of Life , Sexuality/psychology , Body Image , Breast Neoplasms/surgery , Breast Neoplasms/therapy , Sickness Impact Profile , Complementary Therapies
6.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(3): 152-161, 2006. graf, tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435539

ABSTRACT

A síndrome da insuficiência androgênica na mulher (SIA) desperta, mesmo nos dias atuais, muitas discussões e encerra muitas controvérsias. Sabe-se, no entanto, que os níveis plasmáticos de testosterona declinam progressivamente ao longo do período reprodutivo. Conceitua-se a SIA como o conjunto de sintomas clínicos, a presença de biodisponibilidade diminuída de testosterona e os níveis normais de estrogênios. Entre os principais sintomas, citam-se o comprometimento do bem-estar, o humor disfórico, a fadiga sem causa aparente, o comprometimento do desejo sexual, o emagrecimento e a instabilidade vasomotora em mulheres pós-menopáusicas sob terapêutica estrogênica. Esses sintomas, no entanto, são potencialmente atribuíveis a diferentes etiologias e dificultam o correto diagnóstico na maioria dos casos, ainda que ele seja lembrado com freqüência em pacientes que se submetem à ooforectomia bilateral. O diagnóstico da SIA parece ser essencialmente clínico, não havendo a necessidade das dosagens laboratoriais para a sua comprovação. Não se deve indicar a terapêutica androgênica (TA) em pacientes que não estejam adequadamente estrogenizadas. Considera-se a testosterona o hormônio ideal para a TA. As pacientes com sintomas sugestivos de SIA, excluídas outras causas identificáveis, especialmente se pós-menopáusicas, são candidatas à TA. Não existem dados de segurança sobre a TA em usuárias em longo prazo. A via transdérmica - através de adesivos, cremes e gel - parece ser preferível à oral.


The womenÆs androgen insufficiency syndrome (AIS) arises, even nowadays, many debates and clears a lot of controversies. It is known, however, that the plasmatic levels of testosterone gradually decline through the reproductive period. AIS is appraised as a set of clinical symptoms, bioavailability presence diminished of testosterone and normal levels of estrogen. Among the main symptoms that remind the diagnosis are the well-being impairment, dysphoric mood, the fatigue without apparent cause, the sexual desire impairment, the loss of weight and the vasomotor instability in postmenopausal women receiving estrogen. These, however, are potentially attributable to the different etiologies and make it difficult to give the correct diagnosis in the majority of the cases, even though it is reminded, often, in patients who submit to bilateral oophorectomy. The diagnosis of the SIA seems to be essentially clinical, not having the needs of laboratorial dosages for its proof. It shouldnÆt indicate the androgenic therapy (AT) in patients without concomitant estrogen therapy. Testosterone is considered the ideal hormone for AT. Patients with suggestive SIA symptoms, excluded other identifiable causes, especially the post-menopauses ones, are candidates to AT. There are no safety data about AT in long stated period users. The transdermal patches, creams and gel seems to be preferable to the oral formulations.


Subject(s)
Humans , Female , Androgens/deficiency , Sexual Dysfunctions, Psychological/diagnosis , Androgens/biosynthesis , Sexual Dysfunctions, Psychological/classification , Sexual Dysfunctions, Psychological/therapy , Sexuality
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL