Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. gastroenterol ; 22(2): 53-62, abr.-jun. 1985. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-1602

ABSTRACT

No período de sete anos (1977-1984) os autores realizaram 722 endoscopias em 600 casos näo selecionados de megaesôfago (499 com reaçäo positiva para doença de Chagas), dos quais 347 (57,8%) do sexo masculino e 253 (42,2%) do sexo feminino. As idades variaram de 11 a 87 anos, com a média de 45,7 e mediana de 46 anos. Do total de 600 casos, 480 pacientes näo haviam sido tratados e 120 haviam sido submetidos a tratamento prévio (27 à dilataçäo forçada com baläo pneumático e 93 à cirurgia). Além das alteraçöes próprias do megaesôfago (aumento de diâmetro, atividade motora incoordenada, mucosa redudante e acalásia parcial ou total do efíncter inferior), registraram-se os seguintes achados endoscópicos: esofagite de estase, 15 casos (2,5%), esfogite de refluxo, 41 casos (6,5), estenose de esôfago, oito casos (1,3%), câncer de esôfago, cinco casos (0,8%), hérnia hiatal, três casos (0,5%), varizes esofagianas, dois casos (0,3%), leucoplasia, um caso (0,2%), refluxo biliar duodeno-gástrico, 173 casos (30,4%), gastrite crônica, 109 casos (18,2%), úlcera gátrica, dez casos (1,8%), polipose gástrica, dois casos (0,4%), câncer gástrico, um caso (0,2%), megabulbo, nove casos (1,6%), úlcera duodenal, dez casos (1,8%), duodenite, cinco casos (0,9%). A associaçäo megaesôfago-câncer do esôfago foi encontrada com uma incidência inferior à referida na literatura, o que se deve, aparentemente, à inclusäo, na presente casuística, de casos iniciais de megaesôfago. Um aspecto a ser realizado é a elevada freqüencia do refluxo biliar duodeno-gástrico no megaesôfago chagásico, que os autores atribuem a uma discinesta antropiloro-duodenal resultante da desnervaçäo intríseca produzida pela doença de Chagas. Os autores jungam que a endoscopia deve constituir exame de rotína no megaesôfago, em qualquer estádio de sua evoluçäo. Além do seu valor no diagnóstico diferencial com as neoplasias da regiäo cardiotuberositária, o exame endoscópico permite avaliar o estado da mucosa esofagina e detectar outras patologías associadas que podem modificar o plano terapêutico a ser instituído em cada caso. Finalmente os autores recomendam a endoscopia como um procedimento de rotina no megaesôfago, para detectar essas condiçöes mórbidas associadas


Subject(s)
Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Esophageal Achalasia/diagnosis , Duodenoscopy , Esophagoscopy , Esophageal Achalasia/complications , Esophageal Achalasia/etiology , Chagas Disease/complications , Esophageal Diseases/diagnosis , Esophageal Neoplasms/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL