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1.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 21(2): [1-22], 20230509.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1510543

ABSTRACT

Introducción: el artículo analiza los lineamientos en educación alimentaria y de fomento agrícola que circularon en la Revista Educador Sanitario, publicación oficial de la repartición nacional de educación sanitaria de Argentina durante la década de 1960. Desarrollo: el trabajo explora las adaptaciones discursivas de los sanitaristas argentinos a las directrices internacionales de desarrollo para promover la campaña mundial contra el "hambre oculta", definida como aquellos patrones culturales alimentarios de baja calidad nutricional. Luego, examina las prescripciones dietéticas para las familias populares que pretendían estimular como hábitos, calidad, variedad y austeridad. Por último, revisa las tensiones y las contradicciones inmanentes a las referencias eruditas en torno al fomento agrícola y a las reglas del libre comercio, al evidenciar las inequidades alimentarias y la falta de infraestructura federal para lograr la ansiada modernización agroalimentaria. Conclusiones: el discurso de los desarrollistas sobre alimentación nutritiva apropiadas por la revista fueron funcionales al clima de proscripción peronista. Los consejos dietéticos y en economía doméstica apuntaron a sustituir el consumo cárnico por otras fuentes proteicas, como legumbres y lácteos, y los hidratos de carbono simples, por complejos, como las hortalizas. No obstante, sus vinculaciones con el fomento a las agroeconomías de subsistencia refutaron la pre- valencia del "hambre oculta" como problema alimentario en Argentina, pues, en sintonía con los parámetros internacionales, de esta manera se propiciaría una dinámica de redistribución alimenticia, capaz de reponer las vacancias del mercado interno y de estimular las exportaciones netas al prevenir la erosión de los saldos exportables


Introduction: This article analyzes the guidelines on food education and agricultural promotion that circulated in the Revista Educador Sanitario, the official publication of the national health education department of Argentina during the 1960s. Development: The study explores the discursive adaptations by Argentinean sanitarians to the international development guidelines toward promoting the global campaign against "hidden hunger," which referred to the cultural eating patterns of low nutritional quality food. Then, the study examines the dietary prescriptions for popular families that were intended to stimulate quality, variety, and austerity as healthy habits. Finally, it reviews the tensions and contradictions immanent in the scholarly references to agricultural promotion and free trade rules, highlighting food inequities and the lack of infrastructure at the federal level to successfully achieve the desired agri-food modern- ization. Conclusions: The developmentalist disourse on nutritious food appropriated by the Revista were found to be functional to the climate of peronist prescription. Dietary and home economics suggestions attempted to substitute meat consumption for other protein sources such as legumes and dairy products and that of simple carbohydrates for complex ones such as vegetables. However, their links with the promotion of subsistence agro-economies refuted the prevalence of "hidden hunger" as a food problem in Argentina. In line with the international parameters, this approach would promote a dynamic of food redistribution to replenish the gaps in the domestic market and stimulate net exports by preventing the erosion of exportable balances.


Introdução: o artigo analisa as orientações sobre educação alimentar e promoção agrícola que circularam na Revista Educador Sanitário, publicação oficial do departamento nacional de educação sanitária da Argentina durante a década de 1960. Desenvolvimento: o trabalho explora as adaptações discursivas que foram feitas por sanitaristas argentinos às diretrizes de desenvolvimento internacional para promover a campanha global contra a "fome oculta", definida como aqueles padrões alimentares culturais de baixa qualidade nutricional. Em seguida, examina as prescrições alimentares para famílias populares que visavam estimular a qualidade, a variedade e a austeridade como hábitos. Por fim, revisa as tensões e contradições inerentes aos referenciais acadêmicos sobre desenvolvimento agrícola e regras de livre comércio, evidenciando as iniquidades alimentares e a falta de infraestrutura no nível federal para alcançar a tão esperada modernização agroalimentar. Conclusões: os discursos desenvolvimentistas sobre alimentação nutritiva apropriados pela Revista foram funcionais ao clima de proscrição pero- nista. Aconselhamento dietético e de economia doméstica visando a substituição do consumo de carne por outras fontes de proteína, como leguminosas e laticínios; e carboidratos simples para os complexos, como vegetais. No entanto, seus vínculos com a promoção de agroeconomias de subsistência refutaram a prevalência da "fome oculta" como problema alimentar na Argentina. Pois bem, em sintonia com os parâmetros internacionais, isso promoveria uma dinâmica de redistribuição de alimentos, capaz de repor as vagas no mercado interno e estimular as exportações líquidas ao evitar a erosão dos saldos exportáveis


Subject(s)
Humans
2.
Interface (Botucatu, Online) ; 22(67): 1053-1064, Out.-Dez. 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-975791

ABSTRACT

Este artículo analiza las transformaciones de la política de educación para la salud en Argentina, enmarcadas en la estrategia de Atención Primaria de la Salud. El objetivo fue identificar la recepción de las recomendaciones internacionales y su circulación y reproducción local. La primera sección revisa, a fines de los 1960, el contexto de crisis hegemónica del modelo sanitario en América Latina; las respuestas de legitimación de la estrategia de Atención Primaria de la Salud en encuentros internacionales y la propuesta de un nuevo horizonte disciplinar en educación preventiva. El segundo apartado focaliza en la recepción de estas ideas en Argentina en la década de 1970, según las características editoriales de la revista "Educación para la Salud", publicada por el Departamento de Educación para la Salud, durante el período 1970-1980.(AU)


This article analyzes the changes that took place in the education for health policy in Argentina, under the Primary Health Care strategy. The objective was to identify the reception of international recommendations and their local circulation and reproduction. The first section analyzes, at the end of the 1960's, the context of the hegemonic crises of the health care model in Latin America, the answers for the legitimacy of the Primary Health Care strategy in international meetings, and the proposal of a new disciplinary perspective in preventive education. The second section focuses on the reception of these ideas in Argentina during the 1970's, according to the editorial characteristics of the Education for Health magazine, published by the Education for Health Department, during the 1970's and 1980's.(AU)


Este artigo analisa as transformações da política de educação para a saúde na Argentina, enquadrada na estratégia de Atenção Primária à Saúde. O objetivo foi identificar a recepção de recomendações internacionais e sua circulação e reprodução local. A primeira seção analisa, no final da década de 1960, o contexto da crise hegemônica do modelo de saúde na América Latina; as respostas de legitimação da estratégia de Atenção Primária à Saúde em reuniões internacionais e a proposta de um novo horizonte disciplinar na educação preventiva. A segunda seção centra-se na recepção dessas ideias na Argentina na década de 1970, de acordo com as características editoriais da revista "Educação para a Saúde", publicada pelo Departamento de Educação para a Saúde, durante o período 1970-1980.(AU)


Subject(s)
Primary Health Care , Public Health , Health Education , Argentina
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