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Estud. Interdiscip. Psicol ; (9): 21-38, ago. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-946673

ABSTRACT

A violência contra a mulher decorre da desigualdade de gênero e acarreta danos psicológicos, físicos, morais, patrimoniais e sexuais. Apesar da alta prevalência, ela ainda é pouco identificada nos serviços de saúde, constituindo-se em um problema para a efetivação de políticas públicas de enfrentamento da violência. O estudo investigou as concepções e práticas de profissionais de saúde acerca do fenômeno da violência contra mulher. Foi realizado estudo qualitativo, cuja amostra foi composta por 9 participantes (três médicas, três enfermeiras e três psicólogas) que atendiam mulheres nas unidades públicas de saúde de Jataí/GO. Para a obtenção de dados, foi utilizada entrevista individual e semiestruturada. Os dados foram interpretados à luz da análise de conteúdo. Averiguou-se fragilidades teórico-metodológicas das profissionais sobre a temática da violência contra a mulher, bem como dificuldades nas ações de prevenção, acolhimento e notificação dos serviços de saúde.


Violence against women stems from gender inequality and leads to psychological, physical, moral, property, and sexual harm. Despite its high prevalence, it is still subidentified in the health services, what is a problem for the effective implementation of public policies to combat violence. The study investigated the conceptions and practices of health professionals about the phenomenon of violence against women. We carried out a qualitative study, with a sample of nine participants (three doctors, three nurses, and three psychologists) who attend women in public health units of Jataí/GO. To obtain data, we used individual and semi-structured interviews. The data were interpreted with content analysis. It was found theoretical and methodological weaknesses of the professionals on the issue of violence against women, as well as difficulties in prevention, care, and notification of health services.


La violencia contra las mujeres se debe a la desigualdad de género y conduce a la violencia psicológica, física, moral, la propiedad y el daño sexual. A pesar de la alta prevalencia, todavía no se identifica en los servicios de salud, lo que constituye un problema para la aplicación efectiva de las políticas públicas para combatir la violencia. El estudio investigó las concepciones e prácticas de los profesionales de la salud sobre el fenómeno de la violencia contra mujeres. Estudio cualitativo se llevó a cabo, cuya muestra estuvo constituida por 9 participantes (3 médicas, 3 enfermeras y 3 psicólogas) que cumplieron con las mujeres en las unidades de salud pública de Jataí/GO. Para obtener los datos, se utilizó la entrevista individual y semiestructurado. Los datos fueron interpretados a la luz del análisis de contenido. Se encontró debilidades teóricas y metodológicas de los profesionales en el tema de la violencia contra las mujeres, así como las dificultades en la prevención, la atención y la notificación de los servicios de salud.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Public Policy , Violence Against Women , Gender-Based Violence , Public Health
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