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1.
Rev. bras. med. esporte ; 19(1): 48-51, jan.-fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671589

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: No rugby, cada posição apresenta exigências muito específicas e distintas, tanto em nível antropométrico como fisiológico. Os diferentes estudos publicados revelam a existência de diferenças significativas em nível das características antropométricas e fisiológicas dos atletas de rugby das diferentes posições. Apesar de comuns em países onde a modalidade é mais popular, nenhum estudo procurando caracterizar o atleta de rugby português foi, até agora, publicado. OBJETIVOS: Caracterizar antropométrica e fisiologicamente os atletas de rugby portugueses, procurando identificar eventuais diferenças entre atletas de grupos posicionais distintos. Comparar os resultados obtidos com os demais trabalhos já publicados. MÉTODOS: Avaliamos 46 jogadores de rugby de duas equipes a disputarem competições nacionais seniores masculinas. Os atletas foram agrupados, em função das suas posições em campo, em avançados (n = 24) e recuados (n = 22). Todos os atletas foram submetidos a uma avaliação antropométrica com determinação de estatura, massa corporal e nove pregas cutâneas. Quarenta submeteram-se, igualmente, a uma avaliação das suas capacidades físicas que consistiu na determinação da velocidade, aceleração e capacidade aeróbia máxima. A análise estatística foi realizada com recurso ao software IBM® SPSS® Statistics v.19, tendo sido considerado um valor de significância de 5%. RESULTADOS: Os avançados apresentaram um peso corporal médio de 96,02 kg (± 13,44) e 1,80 m (± 0,06) de estatura, contra os 76,84 kg (± 7,28) de peso médio e 1,73 m (± 0,06) de estatura dos recuados. Quanto à avaliação fisiológica, os recuados apresentaram globalmente melhores resultados. No teste dos 10m demoraram apenas 1,97 s (± 0,20) contra os 2,10 s (± 0,27) dos avançados. No teste de velocidade, os recuados demoraram, em média, 4,50 s (± 0,32), menos 0,36s que os avançados. A capacidade aeróbia máxima em função do peso verificada para os recuados (52,33 mlO2/min/kg ± 5,41) foi, igualmente, superior à dos avançados (46,60 mlO2/min/kg ± 5,64). DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: Os avançados eram significativamente mais altos, mais pesados e apresentavam uma maior percentagem de gordura corporal que os recuados. Eram, também, mais lentos, e tinham uma menor capacidade aeróbia máxima em função das suas massas corporais. No entanto, apresentavam uma maior capacidade aeróbia máxima em valor absoluto e produziam um maior momento linear. As diferenças entre avançados e recuados foram ao encontro às da literatura e estão relacionadas com os distintos papéis desempenhados pelos atletas durante o jogo. Apesar das limitações inerentes a este estudo, acreditamos que este é pertinente e irá estimular o aprofundamento dos conhecimentos nesta área. Estudos semelhantes mas de maiores dimensões deverão ser realizados, no futuro, de forma a podermos avaliar e caracterizar mais fielmente o atleta de rugby português.


INTRODUCTION: In rugby, each position has very specific and unique requirements, both anthropometric and physiological. Several studies have documented the significant differences in the anthropometric and physiological characteristics of athletes in the different playing positions. However, despite being common in countries where rugby is more popular, no studies seeking to investigate the anthropometric and physiological characteristics of the Portuguese rugby players have been published yet. OBJECTIVES: To anthropometrically and physiologically characterize Portuguese rugby players, attempting to identify any differences between athletes of different positions and to compare the recorded results with similar studies. METHODS: 46 rugby players from two teams competing in the senior male national championships were assessed. Athletes were grouped according to their positions on the field, as forwards (n = 24) and backs (n = 22). All athletes underwent anthropometric assessment with determination of height, body mass and nine skin folds. Out of these, forty also underwent physical abilities assessment which consisted in determination of speed, acceleration and maximal aerobic capacity. Statistical analysis was performed using the IBM® SPSS® Statistics v.19 and significance level of 5% was considered. RESULTS: Forwards presented average body weight of 96.02 kg (+/-13.44) and 1.80 m (+/-0.06) of height, compared to 76.84 kg (+/-7.28) and 1.73 m (+/-0.06) height of backs. As for the physiological assessment, backs recorded better results. In the 10m test they only took 1.97 s (+/-0.20), while forwards spent 2.10s (+/-0.27). In the speed test, backs also spent 0.36 s less than forwards. Maximal aerobic capacities, weight dependent, recorded by backs (52.33+/-5.41 mlO2/min/kg) were also better than those determined for forwards (46.60+/-5.64mlO2/min/kg). DISCUSSION AND CONCLUSIONS: In the present study forwards were significantly taller, heavier and had higher percentage of body fat than backs. They were also slower and had lower maximal aerobic capacity concerning their body mass. However, they had higher maximal aerobic capacity in absolute value and produced greater momentum. Differences between forwards and backs were consistent with the literature and related to the different roles in the game. Despite its intrinsic limitations, we believe this study is relevant and will promote further investigations about this issue. Similar but larger studies should be conducted in the future so that we can more accurately assess and characterize the Portuguese rugby players.

2.
Rev. bras. med. esporte ; 19(1): 52-55, jan.-fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671590

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Desde a introdução, em 1995, do profissionalismo, que os estudos publicados têm vindo a apontar para uma maior diferenciação dos atletas, em todos os níveis, para cada uma das posições. Todavia, apesar de serem comuns em países onde o rugby é mais popular, nenhum estudo procurando caracterizar do ponto de vista antropométrico e fisiológico o atleta de rugby português foi, até agora, publicado. Procuramos avaliar e caracterizar antropométrica e fisiologicamente os atletas de rugby portugueses de diferentes níveis competitivos, estudando as seguintes variáveis: idade, massa corporal, estatura, composição corporal, capacidade aeróbia máxima, aceleração, velocidade e agilidade. OBJETIVOS: Caracterizar antropométrica e fisiologicamente os atletas de rugby portugueses, procurando identificar eventuais diferenças entre atletas de patamares competitivos distintos. Comparar os resultados obtidos com os demais trabalhos já publicados. MÉTODOS: Avaliamos 46 jogadores de rugby de duas equipes a disputarem competições nacionais seniores masculinas em escalões distintos. Dos 46 atletas avaliados, 24 pertenciam a uma equipe semiprofissional e 22 a uma equipe amadora. Os atletas foram submetidos a uma avaliação antropométrica através da determinação das suas estaturas, massas corporais e pregas cutâneas. Do total de atletas avaliados, 40 submeteram-se, também, a uma avaliação das suas capacidades físicas que consistiu na determinação da velocidade e capacidade de aceleração, através dos testes de corrida de 30 e dez metros, respectivamente. Determinou-se, igualmente, as suas capacidades aeróbias máximas, através da realização do teste de Luc Léger. A análise estatística foi realizada com recurso ao software IBM® SPSS® Statistics v.19, tendo sido considerado um valor de significância de 5%. RESULTADOS: Verificamos que os semiprofissionais eram, em média, 3cm mais altos que os recuados e apresentavam uma percentagem de massa gorda média de apenas 15,09% (± 6,03) contra os 22,39% (± 6,54) dos recuados. Os amadores eram igualmente quatro anos mais velhos e apresentavam um índice de massa corporal superior aos semiprofissionais. Nos testes físicos os resultados obtidos foram semelhantes para ambos os grupos de atletas. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: Não se verificaram, no presente estudo, as esperadas diferenças entre atletas de diferentes patamares competitivos. Efetivamente, no que diz respeito à composição corporal e à estatura dos atletas, verificamos uma vantagem dos atletas semiprofissionais, quando comparados com os amadores. No entanto, a homogeneidade verificada parece indicar que o rugby português ainda não terá dado o salto qualitativo que o profissionalismo trouxe aos países com maior tradição na modalidade.


INTRODUCTION: Since it became professional in 1995, several studies have reported greater differentiation of athletes at all levels for each position. However, despite being common in countries where rugby is more popular, no studies seeking to investigate the anthropometric and physiological characteristics of Portuguese rugby players have been published yet. We sought to evaluate the physiological and anthropometric characteristics of the Portuguese rugby athletes playing in different competitive levels by studying the following variables: age, body mass, stature, body composition, maximal aerobic capacity, acceleration, speed and agility. OBJECTIVES: To anthropometrically and physiologically characterize Portuguese rugby players, attempting to identify any differences between athletes of different competitive levels and to compare the recorded results with similar studies. METHODS: We assessed 46 rugby players from two teams competing in different divisions of the men senior national championships. Out of the 46 athletes evaluated, 24 belonged to a semiprofessional team and 22 to an amateur team. The 46 athletes underwent anthropometric assessment, where stature, body mass and skin folds were determined. Out of these, 40 also underwent physical capabilities assessment which consisted in determining speed and acceleration capability, through 30 and 10 meter- running tests, respectively. Additionally, their maximum aerobic capacity was determined through the Luc Léger field test. Statistical analysis was performed using the IBM® SPSS® Statistics v.19 and a significance level of 5% was considered. RESULTS: It was found that semiprofessionals were on average 3cm taller than backs and presented average body fat percentage of only 15.09% (+ / -6.03) compared to the 22.39% (+/-6.54) of backs. Amateurs were also four years older and presented higher average Body Mass Index than semiprofessionals. Concerning the physical tests, results were similar between groups. Discussion and CONCLUSIONS: In the present study, the expected differences between athletes from different competitive levels were not identified. In fact, regarding body composition and height, we have found an advantage of the semiprofessional athletes. However, the homogeneity observed seems to indicate that Portuguese rugby has not given the qualitative leap yet that professionalism brought up to the countries with greater tradition in this sport.

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