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1.
Rev. bras. med. esporte ; 13(2): 113-117, mar.-abr. 2007. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-472178

ABSTRACT

O estresse, ao mesmo tempo em que promove a adaptação do ser humano a diferentes situações, em níveis elevados ou se mantidos por longos períodos pode produzir conseqüências para o organismo, acarretando diversos problemas à saúde do indivíduo. A prática de exercício físico e elevada capacidade cardiorrespiratória parecem gerar proteção contra os efeitos indesejados do estresse. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do condicionamento físico aeróbico na resposta psicofisiológica a estressores laboratoriais em oficiais do Exército Brasileiro. Para tal, 438 militares realizaram o teste de 12 minutos de Cooper, a fim de avaliar a sua condição cardiorrespiratória. Depois, entre os que percorreram mais de 3.200m (VO2max estimado de 63,01 ± 2,73ml.kg¹.min¹) e menos do que 2.400m (VO2max estimado de 38,7 ± 1,68ml.kg¹.min¹), foram selecionados 28 militares, divididos igualmente em dois grupos denominados, respectivamente, de condicionamento superior (GSUP) e de condicionamento inferior (GINF). Após uma medida inicial em repouso, foram aplicados nos sujeitos dois estressores laboratoriais consecutivos, cold stressor e estressor matemático, enquanto se mensurava o nível de condutibilidade da pele (NCP) dos mesmos. Anteriormente ao início dos estressores, os grupos não apresentavam diferença entre si e, quando da aplicação destes, o GSUP apresentou menores valores de NCP que o GINF durante o cold stressor (9,29 ± 0,06µS e 9,40 ± 0,04µS; p = 0,009, respectivamente) e durante o estressor matemático (9,29 ± 0,07µS e 9,39 ± 0,07µS; p = 0,012, respectivamente). Os resultados sugerem que indivíduos com melhor condição cardiorrespiratória tendem a apresentar padrões reduzidos na resposta autonômica ao estresse, como indicado pelo comportamento dos níveis de condutibilidade na pele.


Stress promotes human adaptation to different situations in high levels or, if kept for long periods, may produce consequences for the body, leading to several health conditions. Exercise practice as well as high cardiorespiratory fitness seems to protect the body against these undesired stress effects. The aim of this work was to verify the effect of aerobic physical fitness in the psycho physiological response to laboratory stressors in Brazilian Army Personnel. Four hundred and thirty-eight military individuals performed the 12-minute Cooper test in order to evaluate their cardiorespiratory fitness. After that, 28 subjects were selected among the ones who completed more than 3,200 m (estimated VO2max of 63.01 ± 2.73 ml.kg¹.min¹) and less than 2,400 m (estimated VO2max of 38.7 ± 1.68 ml.kg¹.min¹). These chosen subjects were divided in two groups called respectively superior fitness group (SUPG) and inferior fitness group (INFG). After an initial measurement in resting position, two consecutive laboratory stressors were applied in the subjects: cold-stressor and mathematical stressor, while their skin conductibility level (SCL) was measured. Previously to the stressors' beginning, the groups did not present differences from each other and concerning their application, the SUPG presented lower values of SCL than the INFG during the cold stressor (9.29 ± 0.06 mS and 9.40 ± 0.04 mS; p = 0.009, respectively) and during the mathematical stressor (9.29 ± 0.07 mS; p = 0.012, respectively). The results suggest that individuals with better cardiorespiratory fitness tend to present reduced patterns in anatomic response to stress, as shown by the behavior of the levels of conductibility on the skin.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Anaerobic Threshold , Analysis of Variance , Exercise , Stress, Psychological/physiopathology , Heart Rate , Military Personnel , Physical Fitness , Arterial Pressure/physiology
2.
Rev. bras. med. esporte ; 11(2): 115-120, mar.-abr. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416159

ABSTRACT

FUNDAMENTAÇAO: A comparação de características psicológicas entre atletas e não-atletas constitui-se em um dos tópicos mais explorados na área de estudo da personalidade no esporte. Buscar um possível perfil de personalidade para os atletas de alto rendimento sempre foi um dos principais objetivos dos pesquisadores do tema, fazendo com que atletas sejam estudados e comparados com populações de não-atletas. OBJETIVO: Comparar o perfil de personalidade entre atletas de alto rendimento e indivíduos não-atletas através de características psicológicas, verificando as semelhanças e diferenças existentes entre os subgrupos de atletas e não-atletas (gênero e modalidade esportiva). MÉTODOS: Duzentos e nove atletas (108 homens e 101 mulheres) de quatro modalidades esportivas (voleibol, basquetebol, judô e natação) e 214 não-atletas (169 homens e 45 mulheres) constituíram a amostra. Utilizou-se o FPI-R (Inventário de Personalidade de Freiburg) como instrumento de personalidade. RESULTADOS: Diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) foram encontradas em oito das 12 variáveis do instrumento FPI entre atletas e não-atletas: Inibição, Irritabilidade, Agressividade, Fatigabilidade, Queixas Físicas, Preocupação com a Saúde, Sinceridade e Emotividade. Quando comparados os subgrupos de atletas e não-atletas homens e mulheres, os resultados apontaram mais generalidades e pequenas especificidades nas diferenças entre eles, apresentando diferenças significativas (p < 0,05) nas oito variáveis mencionadas anteriormente, como também em Auto-realização (p < 0,05). Por final, comparando não-atletas e atletas de esporte coletivos (voleibol e basquetebol) e individuais (natação e judô), novamente observaram-se diferenças significativas (p < 0,05) nas mesmas variáveis, diferenciando-se também em Auto-realização (p < 0,000) e Espírito Humanitário (p < 0,01). CONCLUSÕES: Observa-se a existência de características psicológicas especiais e únicas em atletas brasileiros de alto rend...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Brazil , Sports/psychology , Multivariate Analysis , Personality , Personality Inventory
3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 13(2): 135-144, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524819

ABSTRACT

Diferentes hipóteses têm sido propostas para explicar as alterações psicológicas induzidas pelo exercício. Dentre elas, a hipótese das endorfinas é utilizada como a explicação mais comum para este fenômeno. Entretanto, a investigação da relação humor-endorfina tem mostrado resultados contraditórios. O objetivo do presente estudo foi revisar os estudos que investigaram os mecanismos responsáveis pela alteração psicológica induzida pelo exercício, principalmente aqueles que testaram a hipótese das endorfinas. A análise da literatura revelou que a hipótese das endorfinas foi suportada por alguns e rejeitada por outros estudos, mostrando ser mais especulativa do que consistente cientificamente. Admiti-se que as alterações psicológicas resultem de uma interação ótima entre o indivíduo, o exercício e o ambiente, envolvendo diferentes mecanismos psicológicos e fisiológicos que atuam simultaneamente. Considerações sobre os estudos e recomendações para futuras pesquisas são discutidas.


Different hypothesis have been proposed to explain psychological changes induced by physical exercise. Among them, the endorphins hypothesis is used as the most common explanation for this phenomenon. However, the mood-endorphin relationship research has shown contradictory results. The purpose of the present study was to review the studies related to the mechanisms of psychological changes induced by physical activity, mainly the ones that tested the endorphins hypothesis. The literature analyzed revealed that the endorphins hypothesis was either supported or rejected by different studies, not showing scientific consistency. Psychological changes can result from an optimal interaction between subject, exercise and environment, involving distinct physiological and psychological mechanisms, that acts simultaneously. Further considerations about studies and recommendations for future researches are discussed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Endorphins , Exercise , Mood Disorders
4.
Rev. bras. ciênc. mov ; 13(2): 101-110, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524822

ABSTRACT

O estudo da personalidade no esporte tem sido um dos temas mais explorados pelas pesquisas da psicologia do esporte desde os anos 60. No entanto, resultados inconsistentes e inconclusivos têm sido encontrados ao se estudar o perfil do atleta competitivo, as diferenças entre os gêneros, entre atletas de diferentes níveis de performance e entre o atleta e o não-atleta. A presente revisão de literatura objetivou realizar uma análise crítica dos estudos de personalidade a partir de suas definições, tendências históricas dos estudos e dos resultados das pesquisas realizadas até o presente momento. Observa-se que o campo de estudo da personalidade no esporte demonstra ainda necessita ser explorado na psicologia do esporte para que se estabeleçam conclusões mais claras e robustas para um tema de tamanha complexidade. Os fatores da personalidade devem ser correlacionadas com os fatores psicológicos bem como com fatores físicos, fisiológicos e sociológicos para que o complexo processo do esporte possa ser melhor compreendido, proporcionando um crescimento no conhecimento científico ainda mais significativo.


The researches on personality and sport have been one of the most explored themes in sports psychology since the 60’s. However, inconsistent and non-conclusive results have been found once de athlete personality profile and the comparisons between genders, different performance level and with non-athletes were studied. The present literature reviews aims to critically analyze the personality researches, its definitions, historical tendencies until nowadays. It can be observed that personality in sports needs to be further explored by sports psychology to establish results more robust and clear. Personality must be correlated with psychological, physiological and sociological variables to better understand the sports complex process, allowing a more significant scientific development.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Sports
5.
Rev. bras. med. esporte ; 8(4): 139-143, jul.-ago. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-330656

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os efeitos da técnica de relaxamento progressivo na redução/controle dos níveis de cortisol sanguíneo em nadadores durante determinado período de treinamentos. Metodologia: Nadadores de ambos os sexos (n = 23) foram divididos em dois grupos: experimental - GE (n = 11), submetido a tratamento com a técnica de relaxamento progressivo duas vezes por semana; de controle - GC (n = 12), submetido a tratamento placebo nas mesmas condições. Os tratamentos foram realizados durante sete semanas, com três coletas de sangue (pré-, mid e pós-testes). Resultados: A partir da não-normalidade da distribuição indicada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (Dmax = 3,61 > Dcrítico = 0,276, NC = 95 porcento), decidiu-se pela análise exploratória dos dados, que revelou os seguintes valores da mediana no nível de cortisol sanguíneo (ng/ml) para os grupos nos pré, mid e pós-testes, respectivamente: GE = 140,7; 95,5 e 86,5, e GC = 141,1; 132,8 e 138,6. Além de observar maior redução da mediana no GE, os valores deste grupo apresentaram-se mais próximos da mediana no pós-teste, o que não ocorreu com o GC, que permaneceu inalterado em relação ao pré-teste de Mann-Whitney e observou-se uma diferença significativa (p < 0,004) na soma de postos para GE, ao contrário do GC (p > 0,05), o que demonstra maior redução dos níveis de cortisol sanguíneo no GE em relação ao GC. Conclusões: Os resultados indicam que há influência do tratamento experimental (relaxamento progressivo) na redução dos níveis de cortisol sanguíneo. Isso demonstra intensa relação psicofisiológica entre os processos do organismo humano, indicando a necessidade da utilização de estratégias de controle do treinamento desportivo para evitar o estresse excessivo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Hydrocortisone , Swimming/physiology , Physical Education and Training , Psychophysiology , Relaxation
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