ABSTRACT
Nesse ensaio teórico, foram analisados três desafios para a prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS): resistência bacteriana, processamento de produtos para saúde e comportamento do profissional de saúde adiante da adoção das recomendações para o controle de infecção. Destaque-se que a abordagem multifatorial para o controle das IRAS pode ser favorecida por meio da vigilância contínua e efetiva da infecção, da monitoração da higienização de mãos e de recursos para a adesão às precauções, enfatizando o comportamento individual e coletivo. Reafirma-se a responsabilidade de cada um com vista à segurança do paciente na estratégia "Tolerância zero" (resposta aos comportamentos e práticas inseguras que colocam em risco a saúde de pacientes e profissionais). Contribui-se assim, para a reflexão dos profissionais sobre a corresponsabilização na qualidade das práticas individuais, coletivas e institucionais, bem como para um "novo olhar" sobre o fazer, o pensar e o agir.
In this theoretical paper we analyze three challenges for the prevention and control of healthcare associated infections (HAIs): bacterial resistance, processing of products for health, and behavior of healthcare workers for the adoption of standards for infection control. We consider that a multifactor approach for the control of HAIs can be favored by a continuous and effective surveillance of infection, by monitoring hand hygiene and resources for effectiveness of adherence to control measures, and by emphasizing individual and collective attitudes. We highlight the responsibility of each one in order to achieve the "Zero Tolerance" strategy (response to behaviors and unsafe practices that endanger the health of patients and professionals). We contribute to the healthcare workers discussion about their co-responsibility on individual, collective and institutional quality practices, and we provide a "new way of looking" over these professionals' attitudes and thoughts.
En este trabajo teórico se analizaron tres desafíos para prevenir y controlar infecciones relacionadas con el cuidado de la salud (IRCS): resistencia bacteriana, transformación de los productos para la salud y comportamiento de los profesionales de salud frente a la adopción de estándares para el control de la infección. Se destacó que, para controlar las IRCS, se puede facilitar el enfoque multifactorial con vigilancia eficaz y continua de la infección, vigilancia de la higiene de las manos y de los recursos de para adhesión a las medidas de control y énfasis en el comportamiento individual y colectivo. Se realza la responsabilidad de cada uno con miras a la seguridad del paciente en la estrategia "Tolerancia Cero" (respuestas a los comportamientos y prácticas inseguras que ponen en peligro la salud de pacientes y profesionales). Se contribuye a la reflexión de los profesionales sobre su co-responsabilidad en la calidad de las prácticas individuales, colectivas e institucionales, así como un "nuevo enfoque" sobre su hacer, pensar y actuar.