ABSTRACT
Este estudo objetivou descrever as características da morbi-mortalidade na infância, entre 1965 e 1979, em uma populaçäo näo-selecionada, de uma área rural definida no Município de Castro Alves, Bahia. Um questionário sobre a história de gestaçöes e partos e o estado de saúde dos filhos menores de 15 anos, foi aplicado a um grupo de 113 mäes com idade entre 15 e 54 anos. Observou-se que a mortalidade infantil entre 1965 e 1979 foi de 78,9 por 1000 nascidos-vivos, sendo porém menor no período 1977-1979 (67,3) do que nos anos anteriores. A mortalidade neonatal foi maior do que a pós-neonatal, e o menor intervalo entre as gestaçöes associou-se à maior mortalidade infantil. As causas de óbito referidas mais frequentemente pelas mäes, foram aquelas do grupo das doenças infecciosas e parasitárias, entretanto, 8,2% dos óbitos em menores de um ano ocorreram por causas ignoradas. Entre as crianças menores de um ano residentes na área no momento do estudo, 25,5% encontravam-se doentes. Os quadros mórbidos mais frequentemente encontrados em menores de 15 anos estavam associados às infecçöes respiratórias, quadros diarréicos, sarampo, infecçöes de pele e anemia
Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Humans , Male , Female , Infant Mortality , Morbidity , Mortality , Rural Health , Brazil , Retrospective StudiesABSTRACT
No presente trabalho foi analisada a história obstétrica de um grupo de 47 mulheres com sorologia positiva para a infeçåo pelo Trypanosoma cruzi e de 42 soronegativas, com o objetivo de estudar a relaçåo entre soropositividade para o T. cruzi e a ocorrência de perdas fetais. As mulheres soronegativas apresentaram uma taxa geral de perdas fetais (idade gestacional até 6 meses) de 93,3 por 1000 gestaçöes. A distribuiçåo da taxa de perdas fetais por idade materna revelou que as mulheres soropositivas entre 15 e 24 anos de idade apresentaram uma frequência de perdas fetais maior que as soronegativas na mesma faixa etária