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1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(2): 140-145, abr.-jun. 2012. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-649564

ABSTRACT

Introdução: A reestenose coronária é um fenômeno pouco compreendidoe que permanece como um desafio mesmo na era dos stents farmacológicos. Este estudo tem como objetivo identificar genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas com expressão aumentada em placas ateromatosas de humanos associadosa hiperplasia neointimal após o implante de stents não-farmacológicos. Métodos: Placas ateromatosas foram obtidasmediante aterectomia direcionada, previamente ao implante do stent. A análise da expressão dos genes foi realizada utilizando-se o sistema Affymetrix GeneChip. Os pacientes foramsubmetidos a ultrassom intracoronário 6 meses após o procedimento para análise volumétrica intrastent. Foi avaliada a correlação entre a expressão gênica de placas ateromatosas e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (85,7%), com60,2 ± 11,4 anos de idade, 35,7% eram diabéticos e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent foi de 29,9 ± 18,7%.Não houve variação do porcentual de hiperplasia intimal intrastent entre os pacientes com ou sem diabetes (29,5% vs. 30,7%; P = 0,89). Não houve correlação entre a extensão do stent e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent (r = -0,26; P = 0,26) ou entre o diâmetro do stent e o porcentual dehiperplasia intimal intrastent (r = 0,14; P = 0,56). Oito genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas apresentaram correlação positiva como porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Conclusões: As lesões coronárias de novo apresentam expressão aumentada de genes relacionados com a síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas associados a futurahiperplasia neointimal intrastent significativa, surgindo como novos alvos terapêuticos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Atherectomy, Coronary/methods , Atherectomy, Coronary , Gene Expression , Coronary Restenosis/complications , Drug-Eluting Stents , Stents , Risk Factors
2.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 18(2): 57-59, 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-658979

ABSTRACT

BACKGROUND: MicroRNAs (miRNAs) are small RNA molecules (21-24 nt) that negatively regulate gene expression, either by repression of translation or by degradation of messenger RNA. These molecules are involved in many important processes including cell differentiation, neurogenesis, formation of nervous system and others. Mesial temporal lobe epilepsy and epilepsy caused by cortical dysgenesis are among the leading causes of drug resistant epilepsy. OBJECTIVES: The objectives of this study were to characterize the expression profile of miRNAs and to investigate their regulation in mesial temporal lobe epilepsy (MTL) and in focal cortical dysplasias (FCDs). METHODS: Total RNA was extracted from hippocampal and neocortical tissue, maintained in paraffin or fresh-frozen, from patients who underwent surgery for seizure control. For comparison we used tissue obtained from autopsy. RNA was extracted and used in real time PCR reactions (157 miRNAs analyzed) or microarray chips (847 miRNAs analyzed). RESULTS: Bioinformatics analyzes identified three miRNAs with expression significantly different in patients with MTLE: let-7d, miR-29b and miR-30d; while in patients with FCDs we found 23 microRNAs differentially expressed. In addition, we found that different pathological forms of had different molecular signatures. CONCLUSIONS: The possible genes regulated by miRNAs with differential expression in tissue with mesial temporal sclerosis (MTS) are mainly related to neurogenesis and apoptosis. While in DCFs they were predominantly related to cell proliferation and migration. Our results demonstrate the importance of miRNA regulation the in molecular processes that lead to the lesions present in the MTS and the FCDs.


INTRODUÇÃO: MicroRNAs (miRNAs) são pequenas moléculas de RNA (21-24 nt) que regulam negativamente a expressão gênica, seja pela repressão da tradução ou pela degradação do RNA mensageiro. Essas moléculas estão envolvidas em muitos processos importantes incluindo diferenciação celular, neurogênese, formação do sistema nervoso entre outras. A epilepsia de lobo temporal mesial e as epilepsias causadas por disgenesias corticias estão entre as principais causas de refratariedade ao tratamento medicamentos nas epilepsias. OBJETIVOS: Os objetivos desse trabalho foram elucidar o perfil de expressão dos miRNAs e investigar a regulação dos mesmos na epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM) e nas displasias corticais focais (DCFs). MÉTODOS: RNA total foi extraído de tecidos de hipocampo e de neocórtex, tanto congelados fresco como em parafina, de pacientes que se submeteram a cirurgia para controle das crises. Para comparação utilizamos tecidos equivalentes provindos de autópsia. Para a análise da expressão dos miRNAs, o RNA extraído foi utilizado em reações de PCR em tempo real (157 miRNAs analisados) ou em chips de microarranjos (847 miRNAs analisados). RESULTADOS: Análises de bioinformática identificaram três miRNAs com expressão significantemente alterada em pacientes com ELTM: let-7d, miR-29b e miR-30d; enquanto nos pacientes com DCFs foram encontrados 23 microRNAs diferencialmente expressos, sendo que o padrão de expressão foi diferente em diferentes formas histopatológicas de DCFs. CONCLUSÕES: Os possíveis genes regulados pelos miRNAs com expressão alterada nos tecidos com esclerose mesial temporal (EMT) estão relacionados principalmente com neurogênese e apoptose. Enquanto que nas DCFs estes estão predominantemente relacionados à proliferação e migração celular. Nossos resultados demonstram a relevância da regulação por miRNAs nos processos moleculares que culminam com a formação das lesões presentes na EMT e nas DCFs. A complexidade dessa regulação começa agora a ser desvendada e pode resultar não só na elucidação dos processos biológicos envolvidos, como também na identificação de biomarcadores de potencial uso clínico nas epilepsias.


Subject(s)
Humans , MicroRNAs , Epilepsy
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