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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(1): e00033619, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055623

ABSTRACT

The objective was to correct the self-reported prevalence of systemic arterial hypertension (SAH) obtained from the Brazilian National Health Survey (PNS 2013). SAH prevalence estimates were corrected by means of sensitivity/specificity of information. Sensitivity and specificity values from a similar study (same self-report question, age range and gold standard) were used to this end. A sensitivity analysis was also performed, by using the upper and lower limits of confidence intervals as sensitivity and specificity parameters. The corrected prevalence of SAH for Brazil as a whole was 14.5% (self-reported: 22.1%). Women presented a higher rate of self-reported SAH but, after correction, men were found to have a higher prevalence. Among younger women (18-39 age range), the self-reported prevalence was 6.2%, a value that, after correction, dropped to 0.28%. There was not much difference between self-reported and corrected SAH among the elderly (51.1% vs. 49.2%). For certain groups the corrected results were greatly different from the self-reported prevalence, what may severely impact public health policy strategies.


O estudo teve como objetivo corrigir a prevalência autorreferida de hipertensão arterial sistêmica (HAS) obtida pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013). As estimativas de prevalência de HAS foram corrigidas pelos dados de sensibilidade/especificidade. Foram utilizados os valores de sensibilidade e especificidade de um estudo semelhante (mesma pergunta autorreferida, faixa etária e padrão de ouro). Foi utilizada também a análise de sensibilidade, com os limites superiores e inferiores dos intervalos de confiança enquanto parâmetros de sensibilidade e especificidade. A prevalência corrigida de HAS para o Brasil como um todo foi de 14,5% (autorreferida: 22,1%). As mulheres apresentaram uma prevalência mais alta de HAS autorreferida, mas depois da correção, os homens mostraram uma prevalência mais alta. Entre as mulheres mais jovens (18-39 anos), a prevalência autorreferida foi de 6,2%, caindo para 0,28% depois da correção. Nos idosos, não houve muita diferença entre a HAS autorreferida e a corrigida (51,1% vs. 49,2%). Para determinados grupos, os resultados corrigidos foram muito diferentes da prevalência autorreferida, o que pode ter um impacto relevante nas estratégias de saúde pública.


El objetivo fue corregir la prevalencia autoinformada de hipertensión arterial sistémica (HAS), obtenida de la Encuesta Nacional de Salud Brasileña (PNS 2013). Las estimaciones de prevalencia HAS se corrigieron mediante información de sensibilidad/especificidad. Los valores de sensibilidad y especificidad de un estudio similar (la misma pregunta autoinformada, rango de edad y estándar de excelencia) se usaron hasta el final. También se realizó un análisis de sensibilidad, usando los límites superiores e inferiores de los intervalos de confianza como parámetros de sensibilidad y especificidad. La prevalencia corregida de HAS para Brasil como un todo fue 14,5% (autoinformada: 22,1%). Las mujeres presentaron una tasa más alta de HAS autoinformada pero, tras la corrección, los hombres fueron quienes tuvieron una prevalencia más alta. Entre mujeres más jóvenes (con un rango de edad entre 18-39), la prevalencia autoinformada fue 6,2%, un valor que, tras la corrección, cayó al 0,28%. No hubo mucha diferencia entre la HAS autoinformada y la corregida entre ancianos (51,1% vs. 49,2%). Para ciertos grupos los resultados corregidos fueron considerablemente diferentes respecto a la prevalencia autoinformada, lo que quizás tiene un impacto severo en las estrategias de las políticas públicas de salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Health Surveys , Self Report , Middle Aged
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(12): e00050816, 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-828404

ABSTRACT

Resumo: As prevalências de doenças são úteis para a formulação e avaliação de políticas públicas. A medida autorreferida é comumente utilizada por ser fácil de ser coletada e não exigir treinamento específico em saúde ou custo adicional. Todavia, esse processo de mensuração pode gerar uma medida enviesada. Objetivou-se apresentar os métodos existentes para ajustar a prevalência, com base na autorreferida, focando nos problemas computacionais no caso de amostras grandes e propondo uma solução alternativa. Os métodos foram divididos em: algébrico, de simples execução, porém não é aplicável em qualquer combinação de prevalência autorreferida, especificidade e sensibilidade; e Bayesiano, que não apresenta a restrição da estratégia anterior, mas apresenta problemas computacionais na sua aplicação em computadores pessoais para amostras grandes. Esses problemas impedem a implantação direta do método já existente, havendo a necessidade da apresentação de uma estratégia aproximada que viabilize a estimação. O método empírico proposto para a aplicação em amostras grandes consiste em reduzir o tamanho da amostra até o limite máximo possível de ser calculado pelo software, mantendo a proporção de doentes. O método foi considerado adequado, pois converge para o verdadeiro valor. No exemplo, uma prevalência autorreferida de 5%, com sensibilidade = 0,4 e especificidade = 0,9 foi corrigida para 0,17% (IC95%: 0,10-0,24). O estudo apresentou os métodos existentes para ajuste de prevalências, bem como uma nova estratégia para prevalências oriundas de grandes amostras, permitindo a obtenção de estimativas mais próximas às verdadeiras, sem a necessidade de mensurar diretamente todos os indivíduos.


Abstract: Disease prevalence rates are useful when formulating and evaluating public policies. Self-reported measurement is commonly used, since it is easy to collect and does not require specific health training or additional cost. However, this measurement process can produce a biased measure. This study aimed to present the existing methods to adjust prevalence, based on self-report, focusing on computational problems in the case of large samples and proposing an alternative solution. The methods were classified as: algebraic, simple to perform, but not applicable to any combination of self-reported prevalence, specificity, and sensitivity; and Bayesian, which does not have the previous strategy limitations, but displays computational problems when applied to large samples in personal computers. These problems impede the existing method's direct implementation, raising the need to present an approximate strategy to make estimation possible. The empirical method proposed here for application to large samples consists of reducing the sample as far as possible to calculate with the statistical package, maintaining the proportion of patients. We found the method adequate, since it converges with the true value. In the example, a self-reported prevalence of 5% with sensitivity = 0.4 and specificity = 0.9 was corrected to 0.17% (95%CI: 0.10-0.24). The study presented the existing methods for adjusting prevalence rates and a new strategy for prevalence rates in large samples, allowing estimates closer to the true values without the need to directly measure all the individuals.


Resumen: Las prevalencias de enfermedades son útiles para la formulación y evaluación de políticas públicas. Las mediciones autorreferidas se utilizan comúnmente por ser fáciles de recoger y no exigir preparación específica en salud o coste adicional. No obstante, este proceso de medición puede generar mediciones sesgadas. Por ello, se presentaron como objetivo de este trabajo los métodos existentes para ajustar la prevalencia, en base a la medición autorreferida, centrándose en problemas computacionales, en el caso de grandes muestras, y proponiendo una solución alternativa. Los métodos se dividieron en: algebraico, de simple ejecución, pese a que no es aplicable en cualquier combinación de prevalencia autorreferida, especificidad y sensibilidad; y Bayesiano, que no presenta una restricción de la estrategia anterior, pero presenta problemas computacionales en su aplicación en ordenadores personales para muestras grandes. Esos problemas impiden la implantación directa del método ya existente, existiendo la necesidad de presentar una estrategia aproximada que viabilice la estimación. El método empírico propuesto para la aplicación en muestras grandes consiste en reducir el tamaño de la muestra hasta el límite máximo posible para que sea calculado por el software, manteniendo la proporción de enfermos. El método fue considerado adecuado, pues converge hacia el verdadero valor. En el ejemplo, una prevalencia autorreferida de un 5%, con una sensibilidad = 0,4 y especificidad = 0,9 fue corregida a 0,17% (IC95%: 0,10-0,24). El estudio presentó los métodos existentes para el ajuste de prevalencias, así como una nueva estrategia para prevalencias procedentes de grandes muestras, permitiendo la obtención de estimativas más próximas a las verdaderas, sin necesidad de realizar mediciones directamente a todos los individuos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Epidemiologic Studies , Bias , Prevalence , Self Report , Brazil , Bayes Theorem , Sample Size
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