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1.
Arq. bras. cardiol ; 111(6): 833-840, Dec. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973814

ABSTRACT

Abstract Background: Observational studies have highlighted an association between serum uric acid (SUA) levels and cardiovascular risk factors. Despite the growing body of evidences, several studies were conducted in older individuals or in carriers of diseases susceptible to affect SUA levels and cardiometabolic risk markers. Objective: To evaluate the relationship of SUA with body adiposity, metabolic profile, oxidative stress, inflammatory biomarkers, blood pressure and endothelial function in healthy young and middle-aged adults. Methods: 149 Brazilian adults aged 20-55 years, both sexes, underwent evaluation of body adiposity, SUA, fasting glucose and insulin, lipid profile, malondialdehyde (MDA), high sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), adiponectin, blood pressure and endothelial function. Endothelial function was assessed by the reactive hyperemia index (RHI) derived from peripheral arterial tonometry method. Participants were allocated in two groups according to SUA levels: control group (CG; n = 130; men ≤ 7 mg/dL, women ≤ 6 mg/dL) and hyperuricemia group (HG; n = 19; men > 7 mg/dL, women > 6 mg/dL). A P-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: After adjustment for confounders, participants in HG compared with those in CG displayed higher body mass index (BMI): 34.15(33.36-37.19) vs.31.80 (26.26-34.42) kg/m2,p = 0.008, higher MDA: 4.67(4.03-5.30) vs. 3.53(3.10-4.07) ng/mL, p < 0.0001 and lower RHI: 1.68 ± 0.30 vs. 2.05 ± 0.46, p = 0.03). In correlation analysis adjusted for confounders, SUA was positively associated (p < 0.05) with BMI, waist circumference, LDL-cholesterol, triglycerides and MDA, and negatively associated (p < 0.05) with HDL-cholesterol, adiponectin and RHI. Conclusions: This study suggests that in healthy young and middle-aged adults higher SUA levels are associated with higher body adiposity, unfavorable lipid and inflammatory phenotype, higher oxidative stress and impaired endothelial function.


Resumo Fundamento: Estudos observacionais têm destacado uma associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e fatores de risco cardiovascular. Apesar do crescente conjunto de evidências, vários estudos foram realizados em indivíduos mais velhos ou em portadores de doenças passíveis de influenciar os níveis de AUS e marcadores de risco cardiometabólico. Objetivo: Avaliar a relação do AUS com adiposidade corporal, perfil metabólico, estresse oxidativo, biomarcadores de inflamação, pressão arterial e função endotelial em adultos jovens e de meia-idade saudáveis. Métodos: 149 adultos, brasileiros, com idades entre 20 e 55 anos, de ambos os sexos, foram submetidos a avaliação de adiposidade corporal, AUS, glicose e insulina de jejum, perfil lipídico, malondialdeído (MDA), proteína C-reativa ultra-sensível (PCR-us), adiponectina, pressão arterial e função endotelial. A função endotelial foi avaliada pelo índice de hiperemia reativa (RHI) derivado do método de tonometria arterial periférica. Os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com os níveis de AUS: grupo de controle (GC; n = 130; homens ≤ 7 mg/dL, mulheres ≤ 6mg/dL) e grupo de hiperuricemia (GH; n = 19; homens > 7mg/dL, mulheres > 6mg/dL). Valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Após ajuste para fatores de confundimento, os participantes do GH comparados aos do GC apresentaram índice de massa corporal (IMC) mais alto: 34,15 (33,36-37,19) vs. 31,80 (26,26-34,42) kg/m2, p = 0,008, MDA mais alto: 4,67(4,03-5,30) vs. 3,53(3,10-4,07) ng/mL, p < 0,0001 e RHI mais baixo: 1,68 ± 0,30 vs. 2,05 ± 0,46, p = 0,03. Na análise de correlação ajustada para fatores de confundimento, o AUS se associou positivamente (p < 0,05) com IMC, circunferência da cintura, LDL colesterol, triglicérides e MDA, e se associou negativamente (p < 0,05) com HDL colesterol, adiponectina e RHI. Conclusões: Este estudo sugere que, em adultos jovens e de meia-idade saudáveis, níveis mais altos de AUS estão associados a maior adiposidade corporal, fenótipo inflamatório e de lipídios desfavorável, maior estresse oxidativo e função endotelial comprometida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Uric Acid/blood , Metabolic Syndrome/blood , Hyperuricemia/blood , Blood Pressure , C-Reactive Protein/analysis , Diet Surveys , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Oxidative Stress , Metabolic Syndrome/complications , Hyperuricemia/complications , Adiposity , Hyperemia/blood , Inflammation/blood , Malondialdehyde/blood
2.
Arq. bras. cardiol ; 87(1): 12-21, jul. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433076

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os efeitos da redução de peso superior a 5 por cento nos perfis hemodinâmico, metabólico e neuroendócrino de obesos grau I. MÉTODOS: Estudo observacional com 47 obesos grau I, média de idade de 33 anos, submetidos a orientação mensal quanto a dieta, exercício físico e comportamento alimentar, durante quatro meses. A pressão arterial, pelo método auscultatório, e a freqüência cardíaca, pelo método palpatório, foram avaliadas mensalmente, enquanto as seguintes variáveis (e respectivos métodos) foram medidas no início e final do estudo: colesterol total, triglicerídeos, HDL-colesterol (enzimático), LDL-colesterol (fórmula de Friedwald), glicemia (enzimático hexoquinase), leptina, adiponectina, renina, aldosterona, insulina (radioimunoensaio) e índice de resistência à insulina (HOMA). RESULTADOS: Observamos, após ajuste para outras variáveis, reduções significativas de 6 mmHg na pressão arterial diastólica, 7 pg/ml na renina, 13 mg/dl no colesterol total e 12 mg/dl no LDL-colesterol, no grupo com redução de peso superior a 5 por cento. Notamos, também nesse grupo, tendência ao aumento de maior magnitude da adiponectina ao final do estudo, bem como diminuição três vezes maior dos níveis de glicemia, insulina e HOMA, e seis vezes maior da leptina. CONCLUSÃO: Medidas não-farmacológicas capazes de promover redução de peso superior a 5 por cento produzem efeitos hemodinâmicos, metabólicos e neuroendócrinos que melhoram o risco cardiovascular de obesos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Blood Glucose/metabolism , Cardiovascular Diseases/ethnology , Diet , Exercise/physiology , Obesity/therapy , Weight Loss/physiology , Body Mass Index , Cholesterol/blood , Epidemiologic Methods , Feeding Behavior/physiology , Obesity/complications , Obesity/diet therapy , Renin/blood , Treatment Outcome , Triglycerides/blood
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