Efeito protetor conferido pela vacina BCG intradermica na hanseníase: estudo caso-controle / ?

Este trabalho analisa, através de m estudo de prevalencia no periodo de agosto 1989/1990, 371 casos novos de hanseniase, diagnosticados no Centro de Saúde Juarez Barbosa - Goiania. Compararam-se grupos etarios maiores e menores de 15 anos quanto ao sexo, idade, formas clinicas, descoberta de casos-indices e vacinação previa pelo BCG intradermico. Idade, presença de contactante familiar e ausencia de cicatriz vacinal ao BCG intradermico foram fatores de risco para formas multibacilares em analise univariada. A ausencia da cicatriz vacinal do BCG intradermico permaneceu como fator de risco apos analise multivariada. Entre os pacientes vacinados, (14,3%0, a baciloscopia foi positiva apenas nos maiores de 15 anos (2,8%). Na avaliação do estudo caso-controle, constituido por 62 casos de hanseniase em menores de 15 anos e 186 controles, obteve-se uma eficacia de proteção conferida pelo BCG intradérmico de 81%. As crianças não vacinadas tiveram 5,3 vezes mais chance de apresentar a doença do que as vacinadas. Concluimos que a vacinação previa pelo BCG intradermico parece diminuir o risco de aquisição da hanseniase na infancia e o risco de formas multibacilares. Tendo-se em vista as dificuldades metodologicas em se controlar as "variaveis de confusão", estudos adicionais são necessarios para se confirmar a eficacia do BCGid como medida profilatica em regiões endemicas para hanseniase.

Efeito protetor conferido pela vacina BCG intradérmica na hanseníase: estudo caso controle / ?

Este trabalho analisa, através de um estudo de prevalência no período de agosto 1989/1990, 371 casos novos de hanseníase, diagnosticados no Centro de Saúde Juarez Barbosa - Goiania. Comparam-se grupos etários maiores e menores de 15 anos quanto ao sexo, idade, formas clinicas, descoberta de casos índices e vacinaçao prévia pelo BCG intradérmico. Idade, presença de contactante familiar e ausencia de cicatriz vacinal ao BCG intradérmico foram fatores de risco para formas multibacilares em análise univariada. A ausencia da cicatriz vacinal do BCG intradérmico permaneceu como fator de risco após análise multivariada. Entre os pacientes vacinados (14,3 por cento), a baciloscopia foi positiva apenas nos maiores de 15 anos (2,8 por cento). Na avaliaçao do estudo caso-controle, constituido por 62 casos de hanseníase em menores de 15 anos e 186 controles obteve-se uma eficácia de proteçao conferida pelo BCG intradérmico de 81 por cento. As crianças nao vacinadas tiveram 5,3 vezes mais chance de apresentar a doença do que as vacinadas