ABSTRACT
Objetivo: verificar a prevalência de violência contra a mulher e as suas repercussões no processo de maternidade. Método: estudo transversal, realizado no alojamento conjunto de um hospital da região metropolitana de Porto Alegre com 175 mulheres. Resultados: observou-se no estudo que maioria das entrevistadas já vivenciaram algum tipo de violência ao longo da vida (79,2%) e (23,7%) delas, durante o período gestacional. Destaca-se que o principal agressor na maioria dos casos foi o companheiro (47,9%) e que elas relataram que o fato de terem sofrido violência poderá influenciar nos cuidados com seu filho. Conclusões: ter sofrido violência não influenciou na decisão da maioria das entrevistadas de serem mães, mas, sim, na propensão aos cuidados excessivos com seu filho.(AU)
Objective: to verify the prevalence of violence against women and its repercussions on the maternity process. Method: cross-sectional study carried out in the joint accommodation of a hospital in the metropolitan region of Porto Alegre with 175 women. Results: it was observed in the study that most of the interviewees have already experienced some type of violence throughout their lives (79.2%) and (23.7%) of them, during the gestational period. It is noteworthy that the main aggressor in most cases was the partner (47.9%) and that they reported that the fact of having suffered violence may influence the care for their child. Conclusions: having suffered violence did not influence the decision of the majority of the interviewees to be mothers, but, rather, the propensity for excessive care for their child.(AU)
Objetivo: verificar la prevalencia de la violencia contra la mujer y sus repercusiones en el proceso de maternidad. Método: estudio transversal realizado en el alojamiento conjunto de un hospital de la región metropolitana de Porto Alegre con 175 mujeres. Resultados: se observó en el estudio que la mayoría de las entrevistadas ya ha experimentado algún tipo de violencia a lo largo de su vida (79,2%) y (23,7%) de ellas, durante el período gestacional. Es de destacar que el principal agresor en la mayoría de los casos fue la pareja (47,9%) y que informaron que el hecho de haber sufrido violencia puede influir en el cuidado de su hijo. Conclusiones: el haber sufrido violencia no influyó en la decisión de la mayoría de las entrevistadas de ser madres, sino más bien en la propensión al cuidado excesivo de su hijo.(AU)