ABSTRACT
OBJECTIVE: Nutritional, immunological and psychological benefts of exclusive breastfeeding for the frst 6 months of life are unequivocally recognized. However, mothers should also be aware of the importance of breastfeeding for promoting adequate oral development. This study evaluated the association between breastfeeding and non-nutritive sucking patterns and the prevalence of anterior open bite in primary dentition. MATERIAL AND METHODS: Infant feeding and non-nutritive sucking were investigated in a 3-6 year-old sample of 1,377 children, from São Paulo city, Brazil. Children were grouped according to breastfeeding duration: G1 - non-breastfed, G2 - shorter than 6 months, G3 - interruption between 6 and 12 months, and G4 - longer than 12 months. Three calibrated dentists performed clinical examinations and classifed overbite into 3 categories: normal, anterior open bite and deep bite. Chi-square tests (p<0.05) with odds ratio (OR) calculation were used for intergroup comparisons. The impact of breastfeeding and non-nutritive sucking on the prevalence of anterior open bite was analyzed using binary logistic regression. RESULTS: The prevalence estimates of anterior open bite were: 31.9 percent (G1), 26.1 percent (G2), 22.1 percent (G3), and 6.2 percent (G4). G1 would have signifcantly more chances of having anterior open bite compared with G4; in the total sample (OR=7.1) and in the subgroup without history of non-nutritive sucking (OR=9.3). Prolonging breastfeeding for 12 months was associated with a 3.7 times lower chance of having anterior open bite. In each year of persistence with non-nutritive sucking habits, the chance of developing this malocclusion increased in 2.38 times. CONCLUSIONS: Breastfeeding and non-nutritive sucking durations demonstrated opposite effects on the prediction of anterior open bite. Non-breastfed children presented signifcantly greater chances of having anterior open bite compared with those who were breastfed for periods longer than 12 months, demonstrating the benefcial infuence of breastfeeding on dental occlusion.
Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Breast Feeding , Open Bite/epidemiology , Sucking Behavior , Brazil/epidemiology , Breast Feeding/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Fingersucking/adverse effects , Logistic Models , Open Bite/etiology , Prevalence , Pacifiers/adverse effects , Time Factors , Tooth, DeciduousABSTRACT
Introdução - Este estudo epidemiológico tem por objetivo determinar a prevalência das características relativas ao espaçamento anterior na dentadura decídua, associando as variantes oclusais aos fatores idade e sexo. Métodos - A amostra foi constituída por 388 crianças de ambos os sexos, na faixa etária dos 3 aos 6 anos, regularmente matriculadas em três pré-escolas de São Paulo - SP. Os exames clínicos foram realizados por um cirurgião-dentista previamente calibrado. O espaçamento interdental nos arcos superior e inferior foi classificado em quatro categorias: ausente, espaços primatas, generalizado e apinhamento. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Além disso, as características oclusais foram comparadas segundo a idade e o sexo por meio do teste Qui-Quadrado (P<0,05). Resultados - A presença de espaços generalizados foi a característica mais prevalente nos arcos superior e inferior (60,31 por cento e 58,25 por cento, respectivamente). A freqüência de crianças que possuíam somente os espaços primatas bilaterais no arco superior foi maior em relação ao inferior (21,91 por cento versus 10,82 por cento). A prevalência de arcos com ausência de espaços, porém sem apinhamento, foi de aproximadamente 15 por cento na amostra. O apinhamento foi mais freqüente no arco inferior do que no superior (14,69 por cento versus 2,06 por cento). Para o arco inferior, a prevalência de apinhamento foi significativamente maior nas crianças com 6 anos, em comparação às de 3-4 anos e 5 anos de idade (P[;0,001). O dimorfismo sexual não foi demonstrado. Conclusão - Os resultados evidenciaram que o espaçamento anterior é uma característica comum na dentadura decídua e o apinhamento é mais freqüente no arco inferior.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Tooth, Deciduous , Diastema , Epidemiologic Studies , Dental Occlusion , PrevalenceABSTRACT
Introdução - Este estudo epidemiológico tem por objetivo determinar a prevalência das características relativas ao espaçamento anterior na dentadura decídua, associando as variantes oclusais aos fatores idade e sexo. Métodos - A amostra foi constituída por 388 crianças de ambos os sexos, na faixa etária dos 3 aos 6 anos, regularmente matriculadas em três pré-escolas de São Paulo - SP. Os exames clínicos foram realizados por um cirurgião-dentista previamente calibrado. O espaçamento interdental nos arcos superior e inferior foi classificado em quatro categorias: ausente, espaços primatas, generalizado e apinhamento. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Além disso, as características oclusais foram comparadas segundo a idade e o sexo por meio do teste Qui-Quadrado (P<0,05). Resultados - A presença de espaços generalizados foi a característica mais prevalente nos arcos superior e inferior (60,31 por cento e 58,25 por cento, respectivamente). A freqüência de crianças que possuíam somente os espaços primatas bilaterais no arco superior foi maior em relação ao inferior (21,91 por cento versus 10,82 por cento). A prevalência de arcos com ausência de espaços, porém sem apinhamento, foi de aproximadamente 15 por cento na amostra. O apinhamento foi mais freqüente no arco inferior do que no superior (14,69 por cento versus 2,06 por cento). Para o arco inferior, a prevalência de apinhamento foi significativamente maior nas crianças com 6 anos, em comparação às de 3-4 anos e 5 anos de idade (P[;0,001). O dimorfismo sexual não foi demonstrado. Conclusão - Os resultados evidenciaram que o espaçamento anterior é uma característica comum na dentadura decídua e o apinhamento é mais freqüente no arco inferior.