ABSTRACT
A Stevia rebaudiana é nativa do Paraguai e do sul Mato Grosso. Apresenta um alto poder adoçante de 300 vezes superior a sacarose. É utilizada sob forma de chá-mate e em bebidas medicamentosas. Com esta finalidade, os autores pretendem analisar os efeitos da utilizaçäo aguda oral e endovenosa, assim como a utilizaçäo sub-aguda sobre a respiraçäo e eletrocardiograma. Utilizou-se 93 ratos Wistar, que foram subdivididos em 4 grupos. O primeiro, com 18 animais, recebeu 0,6 ml de extrato aquoso total de Stevia rebaudiana (E.A.T.S.r) pela via oral; o segundo grupo, com 15 animais, recebeu a mesma dose de E.A.T.S. r, pela via endovenosa. Os animais do terceiro grupo, em número de 30, foram subdivididos em 3, sendo que os mesmos receberam E.A.T.S. r pela via oral durante 30, 45, e 90 dias, respectivamente. Os animais do quarto grupo, que se achavam na vigência do uso oral de E.A.T.S. r, durante 30, 45 e 90 dias receberam 0,6 ml da mesma droga pela via endovenosa. Na respiraçäo näo houve alteraçäo significativa para nenhum dos grupos; concernente ao eletrocardiograma, observa-se, que nos animais com uso agudo, näo houve alteraçöes nos animais que receberam Stevia rebaudiana, sub-aguda, houve efeito bradicardizante, enquanto que a utilizaçäo endovenosa a animais com uso sub-agudo apresentou efeito taquicardizante