ABSTRACT
Avaliou-se o posicionamento mandibular antes e imediatamente após a expansão rápida da maxila em 20 pacientes, 10 portadores de fissura transforame incisivo e 10 indivíduos não-fissurados. Foram avaliadas 40 radiografias cefalométricas em norma lateral, sendo 20 tomadas previamente à terapia ortodôntica e 20 imediatamente após a fase ativa da expansão maxilar. Com base nas medidas cefalométricas realizadas e, após análise estatítica (teste "t" de Student), verificou-se que: nos pacientes não-fissurados ocorreu um giro da mandíbula no sentido horário, determinando alterações cefalométricas significativas, como aumento do ângulo do plano mandibular (GoGn-SN), do eixo Y de crescimento, do FMA, bem como da altura facial antero-inferior (AFAI). Já nos pacientes fissurados, a mandíbula não sofreu alteração significativa em seu posicionamento, ou seja, o procedimento de expansão não provocou efeitos imediatos sobre o posicionamento mandibular.