Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 281-287, Apr.-June 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383837

ABSTRACT

ABSTRACT Background: No study has focused on Health-Related Quality of Life (HRQoL) for Chagas Achalasia patients. Objective: To compare HRQoL between Chagas Achalasia patients and the general population; and to correlate HRQoL with clinical factors that can affect it. Methods: Sixty Chagas Achalasia patients and 50 controls were evaluated. All patients underwent esophageal manometry for the diagnosis of achalasia and esophagogram to determine the grade of megaesophagus. Three questionnaires were used: 1) clinical: the following data were collected: demographic, medical history, body mass index, occurrence of six esophageal symptoms (Esophageal Symptom Score: number of symptoms reported by patients), duration of dysphagia; 2) socio-economic-cultural status evaluation: patients and controls answered seven questions about their socio-economic-cultural conditions; 3) HRQoL: the validated Brazilian-Portuguese version of the Short-form Health Survey (SF-36) questionnaire (license QM020039) was used. It measures health in eight domains: 3a) four physical: physical functioning, role limitations relating to physical health, bodily pain, and general health perception; 3b) four mental: vitality, social functioning, role limitations relating to emotional health, and mental health. These domains can be summarized into Physical and Mental Summary scores. We analyzed correlations between SF-36 Physical/Mental Summary Component scores and the following clinical factors: Esophageal Symptom Score, duration of dysphagia, body mass index, grades of megaesophagus (defined by the esophagogram) and presence/absence of megacolon (defined by opaque enema). Results: Patients and controls had similar age, gender, medical history, and socio-economic-cultural lifestyles (P>0.05). All patients had dysphagia and megaesophagus. SF-36 scores were significantly lower in Chagas Achalasia patients than controls for all eight domains (physicals: P<0.002; mentals: P<0.0027). The Physical and Mental Summary Component scores were also lower in Chagas Achalasia patients than controls (P<0.0062). For patients, the Physical Summary score was negatively correlated to Esophageal Symptom Score (P=0.0011) and positively correlated to body mass index (P=0.02). No other correlations were found. Conclusion: Chagas Achalasia patients have an impaired HRQoL in all physical and mental domains. Patients reporting more symptoms had worse physical domains. Patients with higher body mass index had better physical domains.


RESUMO Contexto: Não encontramos na literatura estudos sobre a qualidade de vida em pacientes com acalásia chagásica especificamente. Objetivo: Comparar a qualidade de vida de pacientes com acalásia chagásica e a da população em geral. Também, correlacionar a qualidade de vida nestes pacientes com fatores clínicos que possam afetá-la. Métodos: Estudamos 60 pacientes com acalásia chagásica e 50 controles. Todos os pacientes foram submetidos à manometria esofágica para diagnóstico de acalásia e esofagograma técnica padrão para determinar o grau do megaesôfago. Usamos 3 questionários: 1) clínico: foram coletados os seguintes dados: demográficos, história clínica, índice de massa corporal, presença de seis sintomas esofágicos (definimos Escore de Sintomas Esofágicos como o número de sintomas relatados pelos pacientes), duração da disfagia; 2) avaliação sócio-econômico-cultural: sete questões sobre as condições sócio-econômico-culturais foram perguntadas para pacientes e controles; 3) qualidade de vida: foi avaliada pelo questionário SF-36, versão validada para o português-Brasil (licença QM020039). Este é um questionário genérico que mede a qualidade de vida em oito domínios: 3a) quatro físicos: capacidade funcional, aspectos físicos, dor corporal, estado geral de saúde; 3b) quatro mentais: vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental. Estes oito domínios podem ser compilados em dois escores: Sumário dos Escores Físicos e Sumário dos Escores Mentais. Na análise de fatores clínicos que pudessem afetar a qualidade de vida dos pacientes, avaliamos: escores de sintomas esofágicos, duração da disfagia, índice de massa corporal, graus de megaesôfago e presença/ausência de megacólon. Resultados: Os dois grupos (pacientes e controles) apresentaram semelhantes idade, gênero, história médica e condições socioeconômico-culturais (P>0,05). Todos os pacientes tinham disfagia e megaesôfago. Com relação à qualidade de vida, pacientes com acalásia chagásica apresentaram valores significativamente menores do que os controles em todos os domínios do questionário SF-36 (domínios físicos: P<0,002; domínios mentais: P<0,0027). Os Sumários dos Escores Físicos e Mentais também foram significativamente menores em pacientes do que nos controles (P<0.0062). A análise dos fatores clínicos que poderiam afetar a qualidade de vida nos pacientes mostrou que o Sumário dos Escores Físicos se correlaciona negativamente com o Escores Dos Sintomas Esofágicos (P=0,0011) e positivamente com o índice de massa corporal (P=0,02). Não observamos qualquer outra correlação. Conclusão: Pacientes com Acalásia Chagásica têm pior qualidade de vida que a população em geral, em todos os domínios físicos e mentais. Pacientes que relataram mais sintomas apresentaram pior qualidade de vida nos domínios físicos. Pacientes com valores maiores de índice de massa corporal apresentaram melhor qualidade de vida nos domínios físicos.

2.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 24(4): 218-24, out.-dez. 1991. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-109066

ABSTRACT

Em levantamento de 496 casos de megaesofago e/ou megacolon chagasicos internadosd no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto e com diagnostico efetuado no período de 1979 a 1990 foram encontrados indícios de que a ocorrência de "megas" acha-se em declínio. Evidenciou-se que: 1) näo foi detectado nenhum paciente com menos de 20 anos de idade; 2) ao longo do período em estudo, houve aumento progressivo da mediana das idades dos pacientes; 3) comparativamente a observaçöes anteriores de outros autores, concernentes ao megaesofago (1939 e 1968) e ao megacolon (1950 e 1976), revelou-se sensível deslocamento para a direita da curva de distribuiçäo dos casos segundo os grupos etários e nítida reduçäo do percentual de casos com menos de 40 anos de idade; 4) entre os pacientes com menos de 40 anos, os naturais do Estado de Säo Paulo (considerada zona limpa da doença há cerca de 10 anos) contribuiram em proporçäo nitidamente menor do que os naturais de outros Estados. Os dados obtidos sugerem que nos ultimos anos as populaçöes v em sendo protegidas contra a transmissäo vetorial da doença de Chagas, reduzindo-se consequentemente, o aparecimento de casos de "megas" nos grupos etários mais jovens


Subject(s)
Esophageal Achalasia/epidemiology , Esophageal Achalasia/transmission , Age Factors , Chagas Disease , Megacolon/epidemiology , Megacolon/transmission
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL