ABSTRACT
presente estudo tem como objetivo revisar a literatura pertinente aos aspectos da toxicidade sisteÌmica do fluÌor e apresentar casos relatados na literatura de intoxicaçaÌo pelo uso indiscriminado deste elemento. O fluÌor por ser uma substaÌncia farmacologicamente ativa, deve ter seu uso racionalizado. No Brasil, a fluoretaçaÌo das aÌguas teve iniÌcio em 1985 e em 1988 aos dentifriÌcios. Os primeiros efeitos do uso do fluÌor foram relatados devido a fluoretaçaÌo das aÌguas de abastecimento puÌblico e o uso indiscriminado desse elemento. Estes efeitos vaÌo desde sintomas gastrointestinais ateÌ morte suÌbita. O fluÌor pode acumular nos tecidos cerebrais afetando a memoÌria e aprendizagem, em tecidos oÌsseos causando fluorose oÌssea e tecidos moles causando toxicidade metaboÌlica estrutural e funcional outros oÌrgaÌos estaÌo suscetiÌveis ao fluÌor como miocaÌrdio, fiÌgado, rim, testiÌculo eovaÌrio. Nascrianças,osefeitosrelacionadosaexposiçaÌodofluÌorenvolvemreduçaÌodacapacidadecognitiva e do Quociente de InteligeÌncia (QI). Fluoreto tambeÌm estaÌ relacionado as disfunçoÌes da glaÌndula tireoide. O fluÌor na Odontologia apresenta-se como importante substaÌncia de utilizaçaÌo nos meÌtodos preventivos da doença caÌrie. O uso do fluÌor sisteÌmico, embora tambeÌm possa mostrar eficaÌcia na prevençaÌo da caÌrie dental, tem se apresentado como fator de risco para o desenvolvimento de problemas de sauÌde envolvendo o Sistema Nervoso Central, sistema esqueleÌtico e tireoÌide. Sugere-se buscar o equiliÌbrio entre as pesquisas e as medidas de larga abrangeÌncia para prevençaÌo de doenças, visto que os benefiÌcios oferecidos para determinadas condiçoÌes de sauÌde na populaçaÌo devem ser ponderados com os malefiÌcios de seus possiÌveis efeitos adversos.