Serum type III procollagen peptides in patients with hepatointestinal and compensated hepatoesplenic schistosomiasis forms

Os níveis dos peptídios séricos do procolágeno tipo III (PSPC III) foram determinados em 35 indivíduos: 25 esquistossomóticos näo tratados da parasitose, sendo 16 da forma hepatointestinal (HI) e nove da hepatoesplênica compensada (HEC) e dez sadios. Para a dosagem dos PSPC III foram utilizados kits de radioimunoensaio. Procurou-se demonstrar a correlaçäo entre os níveis dos PSPC III e as atividades séricas das enzimas aminotransferase da alanina (ALT), aminotransferase do aspartato (AST), fosfatase alcalina (FA) e gamaglutamiltranspeptidase (GGTP). As médias dos valores dos PSPC III nas formas HI (13 ng/ml) e HEC (17 ng/ml) foram significantemente maiores do que as do grupo controle (9,0 ng/ml) (p < 0,05). Näo se observou diferença significante quanto aos valores dos PSPC III entre os grupos de pacientes das formas HI e HEC. Näo houve correlaçäo entre os aumentos dos PSPC III e os da atividade sérica da ALT, AST, FA e GGPT. Os autores discutem aspectos sobre eventual aplicabilidade da determinaçäo dos PSPC III em pacientes com esquistossomose

Dosagem de frutosamina na avaliaçäo de pacientes diabéticos: comparaçäo com o método de dosagem das proteínas glicosilados por cromatografia de afinidade / Dosage of fructosamine in the avaliation of diabetic patients: comparison with the dosage method of glycosylated proteins by affinity chromatography

Este trabalho compara o método colorimétrico automatizado (frutosamina) com o método de cromatografia de afinidade para a dosagem das proteínas séricas glicosiladas. Näo houve diferença estatística entre os valores encontrados pelos dois métodos foi em indivíduos normais. Em pacientes diabéticos do tipo I os níveis de proteína glicosilada por cromatografia de afinidade (6,1 ñ 2,2%) foram mais altos do que os observados pelo método da frutosamina (4,3 ñ 0,9 mmol/l). A correlaçäo entre os dois métodos foi 0,88.(p 0,001> O método da frutosamina apresenta as vantagens de ser mais simples e barato, e poder ser utilizado em analisadores automatizados. Já o método de cromatografia de afinidade é um melhor indicador do controle metabólico do paciente diabético

Desenvolvimento de um método imunoenzimático para detecçäo de anticorpos antiinsulina / Development of an immunoenzimatic method for detection of insulin antibodies

O presente trabalho descreve um ensaio imunoenzimático em fase sólida (ELISA) para a medida dos anticorpos aintiinsulina. Os resultados foram expressos como um índice de ELISA (IE) e o ponto de corte de 0,3 foi estabelecido a partir dos valores encontrados em indivíduos normais e diabéticos do tipo II. Os valores médios encontrados em pacientes diabéticos do tipo I tratados com insulina NPH bovina foram mais altos do que os valores médios encontrados em pacientes tratados com insulina suína Monotard (Novo) e insulina suína lenta (Biobrás). Em pacientes com insulina NPH bovina houve uma queda de 40% dos anticorpos após o tratamento por seis meses com insulina suína (Biobrás). Os valores mais altos foram encontrados em pacientes diabéticos com resistência imunológica à insulina

As proteínas glicosiladas dos índios paracanä do Paranati / Glycosylated protein of paracanä indians of Paranati

Os índios paracaña do Paranati apresentaram valor da média das proteínas glicosiladas significativamente menor que o valor da média dos xikrin do Cateté, xikrin do Bacajá, paracaña do Bom Jardim, paracategê e caucasóides urbanizados da cidade de Säo Paulo. O menor valor da média das proteínas glicosiladas dos paracaña do Paranati deve-se a manutençäo de sua dieta tradicional e a maior atividade física posterior ao contato, condiçöes näo verificadas nos outros grupos indígenas que entraram em contato com a civilizaçäo ocidental. Näo diferiram significantemente dos paracaña do Marudjewara, pois estes retornaram a dieta tradicional e a atividade física

As proteínas glicosiladas dos índios xikrin e paracanä / Glicosylated proteins in xikrin and paracana indians

Os índios xikrin do Cateté, xikrin do Bacajá e paracanä do Bom Jardim apresentaram valores médios das proteínas glicosiladas, significativamente maiores que o valor médio dos caucasóides urbanizados da cidade de Säo Paulo. Valores de proteínas glicosiladas alterados e suspeitos de pertencerem a diabéticos foram observados entre xikrin do Cateté, xikrin do Bacajá e paracanä do Bom Jardim

Método de cromatografia por afinidade para a dosagem das proteinas glicosiladas: comparaçäo clínica com a dosagem da hemoglobina glicosilada / Affinity chromatography method for the measurement of glycosilated proteins: clinical comparison with the glycosylated hemoglobin dosage

O presente trabalho descreve uma técnica simples e sensível para a medida em rotina das proteínas séricas glicosiladas (PG) por cromatografia de afinidade. Para a dosagem da proteína dos eluatos, utilizamos o método de Lowry. Os resultados säo comparados com a medida da HbA1 por cromatografia de troca iônica em microcolunas. O método discriminou os normais (1,6 +/- 0,4 por cento) dos pacientes diabéticos do tipo I(8,0 +/- 3,0 por cento) e do tipo II (7,0 +/- 2,7 por cento). Enquanto que a HbA) foi 89 por cento e 64 por cento maior, respectivamente nos diabéticos do tipo I e do tipo II, a PG foi 500 por cento e 437 por cento maior. Em contraste com os valores de HbA1, onde 35 por cento dos diabéticos do tipo II e 26 por cento do tipo I tiveram valores normais, näo houve sobreposiçäo de valores da PG entre normais e diabéticos. A correlaçäo entre a GP x HbA1 foi, respectivamente, para os diabéticos do tipo I e do tipo II, 0,84 e 0,71. Concluímos que a proteína glicosilada medida por cromatografia de afinidade é um indicador mais sensível do controle do diabético do que a hemoglobina glicosilada medida por cromatografia de troca iônica.