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1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(5)set.-out. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530823

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os anti-hipertensivos vêm demonstrando nos últimos 20 anos grande importância na redução da morbimortalidade cardiovascular. Entretanto, estas medicações devem ser usadas sob acompanhamento médico. Já foi demonstrado que 54% dos idosos fazem uso destas medicações sem acompanhamento clínico adequado, o que traz para este grupo mais riscos à saúde, como por exemplo, a hipotensão. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de hipotensão em idosos que fazem uso de anti-hipertensivos sem acompanhamento clínico adequado. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 203 pacientes com idade ≥ 60 anos do município de Salgueiro, PE que faziam utilização de anti-hipertensivos há pelo menos 18 meses e que não faziam acompanhamento clínico há mais de 8 meses. Foram aplicados questionários no período de maio a junho de 2004, buscando episódios de hipotensão depois da última consulta ao consultório médico. RESULTADOS: Dos 203 indivíduos avaliados, 111 (54,6%) eram mulheres e 92 (45,3%) eram homens. Quanto às medicações utilizadas, 160 (78,8%) faziam uso de diuréticos, 87 (42,8%) faziam uso de beta bloqueadores e 102 (50,2%)faziam uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA). Quanto ao número de anti-hipertensivos usados, 146 (71,9%) estavam em terapia combinada e 57 (28,1%) estavam em monoterapia. Ocorreu episódio de hipotensão em 77 pacientes (37,9%). O grupo em terapia combinada teve maior probabilidade de apresentar hipotensão em comparação ao grupo monoterapia (OR = 1,31, p = 0,048). CONCLUSÃO: Há grande risco de hipotensão no uso de anti-hipertensivos por idosos sem seguimento clínico adequado, principalmente naqueles que usam mais de um fármaco para controle da hipertensão arterial. Faz-se necessário orientar melhor os idosos quanto à necessidade de acompanhamento periódico sem grandes intervalos entre as consultas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Antihypertensive Agents/adverse effects , Hypotension/epidemiology , Drug Utilization
2.
Rev. bras. epidemiol ; 10(1): 75-85, mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452090

ABSTRACT

OBJETIVOS: identificar os determinantes associados ao perfil da automedicação na população de idosos de 60 anos e mais, no município de Salgueiro/Pernambuco/Brasil. MÉTODO: Estudo de corte transversal realizado na zona urbana no município de Salgueiro - PE. Entre 01/05 a 10/06/2004, foram aplicados questionários em uma amostra de 355 indivíduos da população de 60 anos e mais. Os dados foram processados e analisados no EPIINFO 6.04 após digitação em dupla entrada e validação. RESULTADOS: 44,9 por cento dos entrevistados encontravam-se na faixa etária de 60-70 anos, 247 (69,8 por cento) eram do sexo feminino, 188 (53,1 por cento) eram analfabetos e 145 (40,7 por cento) tinham o primeiro grau incompleto, sendo 276 (77,7 por cento) aposentados. Entre os que faziam uso de medicamentos sem receita médica houve predomínio de analgésicos (30 por cento) e antipiréticos (29 por cento). Entre os motivos mais freqüentes apresentados, e que levavam os indivíduos a tomar remédios por conta própria, a dor tem o maior índice (38,3 por cento), seguida de febre (24,4 por cento), diarréia (8,0 por cento), pressão alta (8,0 por cento) e tosse (5,2 por cento). Houve associação entre a ausência de atividade física e automedicação (x² =14,44, p=0,001). CONCLUSÃO: existe grande prevalência da automedicação neste grupo, sendo os analgésicos e os antipiréticos os mais utilizados; a dor é o sintoma que mais leva à automedicação; os idosos sedentários se automedicam mais que os praticantes de atividade física.


OBJECTIVES: to identify the determinants associated with the practice of self-medication in the 60-year-old or older population in the city of Salgueiro/Pernambuco/Brazil. METHODS: A cross-sectional study was carried out in the urban zone in the city of Salgueiro - PE; questionnaires were handed out between May/01/2004 and June/06/2004 in a sample population of 355 persons aged 60 years or more. Data were processed and analyzed using EPIINFO 6.04 software after a double entry and validated. RESULTS: The sample was comprised of 44.9 percent (159/355) 60-70-year olds, 69.8 percent (247/355) of which were female, 53.1 percent (188/355) illiterate, 40.7 percent (145/355) without having finished high school, and 77.7 percent (276/355) retired. In the group that used medicines without medical prescription, the drugs used most often were analgesics (30 percent) and antipyretics (29 percent). Of the reasons presented to justify the use of self-prescribed medicines, pain was the most frequent one (38.3 percent), followed by fever (24.4 percent), diarrhea (8.0 percent), hypertension (8.0 percent) and cough (5.2 percent). There was association between the lack of exercise and self-medication (x² =14.44 p=0.001). CONCLUSIONS: there is a high prevalence of self-medication in this group; analgesics and antipyretics are the drugs used most often; pain is the symptom that most leads to self-medication; and sedentary individuals use more self-medication than those who exercise.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged , Drug Utilization , Self Medication
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