ABSTRACT
Embora sua descrição diste da primeira metade do século XIX, talvez pela sua raridade, o tratamento da Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) ainda hoje constitui um desafio. Neste artigo, após breve revisão teórica das características da síndrome, discutimos as técnicas propostas para criação de uma neovagina. Apresentamos a seguir um relato de caso de paciente de 39 anos submetida à Neovaginoplastia de Creatsas, que, pela sua simplicidade, rapidez de recuperação, baixa morbidade e excelentes resultados iniciais, parece ser a opção ideal para as pacientes brasileiras.
Although its description dates from the first half of the 19th century, the treatment of Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) syndrome remains a challenge, perhaps because of its rarity. In this paper, after a brief theoretical review of the characteristics of the syndrome, the proposed techniques for creating a neovagina are discussed. Then we report the case of a 39-year-old patient submitted to Creatsas neovaginoplasty, which owing to its simplicity, fast recovery, low morbidity and excellent early results, seems to be the ideal choice for Brazilian patients.
Subject(s)
Humans , Female , Plastic Surgery Procedures , Vagina/abnormalities , Vagina/surgeryABSTRACT
A esporotricose é uma micose subcutânea, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. O presente estudo descreve a ocorrência de esporotricose felina na cidade de Pelotas (Rio Grande do Sul - Brasil), e a transmissão para um atendente da clínica veterinária, ocasionada pela arranhadura do animal doente. O felino apresentava deformação do espelho nasal e lesões cutâneas, enquanto o humano apresentava uma lesão ulcerada na região metacarpiana dorsal esquerda. Foram colhidas crostas e/ou exsudato das lesões do felino e do atendente para diagnóstico micológico, os quais foram cultivados em ágar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol e incubados a 25 e 37ºC, durante 10 dias. O isolamento do S. schenckii confirmou o diagnóstico clínico de esporotricose cutânea disseminada no felino e cutânea localizada no atendente. Esta nota pretende alertar profissionais relacionados à clínica de pequenos animais quanto à existência da doença e o alto risco de transmissão pela mordedura e/ou arranhadura de animais infectados.