Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 101(1): 26-34, jul. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-681829

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Tempo porta-balão adequado (< 120 minutos) é a condição necessária para que a eficácia da angioplastia primária no infarto se traduza em efetividade. OBJETIVO: Descrever a efetividade de um protocolo de qualidade assistencial para redução do tempo porta-balão. MÉTODOS: Entre maio de 2010 e agosto de 2012, foram analisados todos os indivíduos que realizaram angioplastia primária em nosso hospital. O momento porta foi registrado eletronicamente, pela retirada de senha para atendimento na emergência, o que antecede o preenchimento da ficha e a triagem. O momento balão foi definido como o início da abertura da artéria (passagem do primeiro dispositivo). Os primeiros 5 meses de monitoramento corresponderam ao período pré-implementação do protocolo. O protocolo se constituiu de definição do fluxo de ações, desde a chegada do paciente ao hospital, a sensibilização da equipe quanto à priorização do tempo e a apresentação periódica de parecer dos resultados e de possíveis inadequações. RESULTADOS: Foram avaliados 50 indivíduos, divididos em cinco grupos de 10 pacientes sequenciais (um grupo pré e quatro grupos pós-protocolo). O tempo porta-balão referente aos 10 casos registrados antes da implementação do protocolo foi de 200 ± 77 minutos. Após a implementação do protocolo, houve progressiva melhora do tempo porta-balão, para 142 ± 78 minutos nos 10 primeiros pacientes, seguida de 150±50 minutos, 131±37 minutos e, finalmente, 116 ± 29 minutos no três grupos sequenciais de 10 pacientes, respectivamente. Regressão linear entre pacientes sequenciais e tempo porta-balão (r = - 0,41) evidenciou coeficiente de regressão de - 1,74 minutos. CONCLUSÃO: A implementação do protocolo se mostrou efetiva na redução do tempo porta-balão.


BACKGROUND: An adequate door-to-balloon time (<120 minutes) is the necessary condition for the efficacy of primary angioplasty in infarction to translate into effectiveness. OBJECTIVE: To describe the effectiveness of a quality of care protocol in reducing the door-to-balloon time. METHODS: Between May 2010 and August 2012, all individuals undergoing primary angioplasty in our hospital were analyzed. The door time was electronically recorded at the moment the patient took a number to be evaluated in the emergency room, which occurred prior to filling the check-in forms and to the triage. The balloon time was defined as the beginning of artery opening (introduction of the first device). The first 5 months of monitoring corresponded to the period of pre-implementation of the protocol. The protocol comprised the definition of a flowchart of actions from patient arrival at the hospital, the team's awareness raising in relation to the prioritization of time, and provision of a periodic feedback on the results and possible inadequacies. RESULTS: A total of 50 individuals were assessed. They were divided into five groups of 10 sequential patients (one group pre- and four groups post-protocol). The door-to-balloon time regarding the 10 cases recorded before protocol implementation was 200 ± 77 minutes. After protocol implementation, there was a progressive reduction of the door-to-balloon time to 142±78 minutes in the first 10 patients, then to 150±50 minutes, 131±37 minutes and, finally, 116±29 minutes in the three sequential groups of 10 patients, respectively. Linear regression between sequential patients and the door-to-balloon time (r = - 0.41) showed a regression coefficient of - 1.74 minutes. CONCLUSION: The protocol implementation proved effective in the reduction of the door-to-balloon time.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Clinical Protocols/standards , Myocardial Infarction/therapy , Time-to-Treatment , Age Factors , Feasibility Studies , Quality of Health Care , Reference Values , Reproducibility of Results , Sex Factors , Time Factors , Treatment Outcome
2.
Arq. bras. cardiol ; 99(3): 818-824, set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649265

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A acurácia dos escores GRACE e TIMI em predizer a extensão da doença coronariana em pacientes com síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA) não está estabelecida. OBJETIVO: Testar a hipótese de que os escores de risco GRACE e TIMI predizem satisfatoriamente a extensão da doença coronariana, em pacientes com SCA submetidos a coronariografia. MÉTODOS: Indivíduos admitidos com critérios objetivos de SCA e que realizaram coronariografia durante o internamento foram consecutivamente analisados. A doença coronariana angiográfica foi descrita de três formas: quantificação da extensão da doença coronariana pelo escore de Gensini; presença de qualquer obstrução coronariana (> 70% ou > 50% quando tronco de coronária esquerda); presença de doença severa (triarterial ou tronco de coronária esquerda). RESULTADOS: Em 112 pacientes avaliados, observou-se correlação positiva do escore de Gensini com os escores GRACE (p = 0,017) e TIMI (p = 0,02), porém essa associação foi de fraca magnitude (r = 0,23 e r = 0,27; respectivamente). O escore GRACE não foi capaz de predizer doença coronariana obstrutiva (área abaixo da curva ROC = 0,57; 95%IC = 0,46 - 0,69), nem doença coronariana severa (ROC = 0,59; 95%IC = 0,48 -0,70). O Escore TIMI se mostrou modesto preditor em relação à presença de doença coronariana (ROC = 0,65; 95%IC = 0,55 - 0,76) e presença de doença severa (ROC = 0,66; 95%IC = 0,56 - 0,76). CONCLUSÃO: (1) Existe associação positiva entre o valor dos escores TIMI ou GRACE e a extensão da doença coronária em pacientes com SCA; (2) No entanto, o grau dessa associação não é suficiente para que esses escores sejam preditores acurados dos resultados da coronariografia.


BACKGROUND: The accuracy of the GRACE and TIMI scores in predicting coronary disease extension in patients with non-ST-elevation acute coronary syndromes (ACS) has not been established. OBJECTIVE: To assess the hypothesis that the GRACE and TIMI risk scores satisfactorily predict coronary disease extension in patients withnon-ST-elevation ACS undergoing coronary angiography. METHODS: Individuals meeting the objective criteria for ACS and undergoing coronary angiography during hospitalization were consecutively assessed. Angiographic coronary disease was described as follows: quantification of coronary disease extension by using Gensini score; presence of any coronary artery obstruction (> 70% or > 50% when affecting left main coronary artery); and presence of severe disease (three-vessel disease or affecting the left main coronary artery). RESULTS: Of 112 patients assessed, a positive correlation of the Gensini score was observed with the GRACE (p = 0.017) and TIMI (p = 0.02) scores, but that association was weak (r = 0.23 and r = 0.27; respectively). The GRACE score could predict neither obstructive coronary disease (area under the ROC curve = 0.57; 95% CI = 0.46 - 0.69), nor severe coronary disease (ROC = 0.59; 95% CI = 0.48 - 0.70). The TIMI score proved to be a modest predictor of coronary disease (ROC = 0.65; 95% CI = 0.55 - 0.76) and of severe coronary disease (ROC = 0.66; 95% CI = 0.56 - 0.76). CONCLUSION: (1) There is a positive association between the values of the TIMI or GRACE scores and the extension of coronary artery disease in patients with ACS; (2) however, the degree of that association is not sufficient to make those scores accurate predictors of coronary angiography results.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Acute Coronary Syndrome , Arterial Occlusive Diseases , Coronary Angiography , Coronary Disease , Risk Assessment/methods , Acute Coronary Syndrome/physiopathology , Angina, Unstable/physiopathology , Arterial Occlusive Diseases/physiopathology , Coronary Disease/physiopathology , ROC Curve , Severity of Illness Index
3.
Arq. bras. cardiol ; 98(6): 488-496, jun. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-645360

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Eventos hemorrágicos em Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) apresentam associação independente com óbito em registros multicêntricos internacionais. No entanto, essa associação não foi testada em nosso meio e a verdadeira relação causal entre sangramento e óbito não está plenamente demonstrada. OBJETIVO: Testar as hipóteses de que: (1) sangramento maior é preditor independente de óbito hospitalar em SCA; (2) a relação entre esses dois desfechos é causal. MÉTODOS: Incluídos pacientes com critérios pré-definidos de angina instável, infarto sem supradesnivelamento do ST ou infarto com supradesnivelamento do ST. Sangramento maior durante o internamento foi definido de acordo com os tipos 3 ou 5 da Classificação Universal de Sangramento. Regressão logística e análise da sequência de eventos foram utilizadas para avaliar a associação entre sangramento e óbito. RESULTADOS: Dentre 455 pacientes estudados, 29 desenvolveram sangramento maior (6,4%; 95%IC = 4,3-9,0%). Esses indivíduos apresentaram mortalidade hospitalar de 21%, comparados a 5,6% nos pacientes sem sangramento (RR = 4,0; 95%IC = 1,8-9,1; P = 0,001). Após ajuste para escore de propensão, sangramento maior permaneceu preditor de óbito hospitalar (OR = 3,34; 95%IC = 1,2-9,5; P = 0,02). Houve 6 óbitos dentre 29 pacientes que sangraram. No entanto, análise detalhada da sequência de eventos demonstrou relação causal em apenas um caso. CONCLUSÃO: (1) Sangramento maior é preditor independente de óbito hospitalar em SCA; (2) O papel do sangramento como marcador de risco predomina sobre seu papel de fator de risco para óbito. Essa conclusão deve ser vista como geradora de hipótese a ser confirmada por estudos de maior tamanho amostral. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


BACKGROUND: Hemorrhagic events in Acute Coronary Syndromes (ACS) have been independently associated with death in international multicenter registries. However, that association has not been tested in Brazil and the true causal relationship between bleeding and death has not been completely shown. OBJECTIVE: To test the following hypotheses: (1) major bleeding is an independent predictor of in-hospital death in ACS; (2) the relationship between those two endpoints is causal. METHODS: This study included patients meeting predefined criteria of unstable angina, non-ST-segment elevation myocardial infarction or ST-segment elevation myocardial infarction. Major bleeding during hospitalization was defined according to the Bleeding Academic Research Consortium (types 3 or 5). Logistic regression and analysis of the sequence of events were used to assess the association between bleeding and death. RESULTS: Of the 455 patients studied, 29 experienced major bleeding (6.4%; 95% CI = 4.3-9.0%). They had in-hospital mortality of 21%, as compared with 5.6% of those not experiencing bleeding (RR = 4.0; 95% CI = 1.8-9.1; P = 0.001). After adjusting for the propensity score, major bleeding remained as a predictor of in-hospital death (OR = 3.34; 95% CI = 1.2-9.5; P = 0.02). Of the 29 patients who experienced bleeding, six died. However, the detailed analysis of the sequence of events showed causal relationship only in one case. CONCLUSION: (1) Major bleeding is an independent predictor of in-hospital death in ACS; (2) the role of bleeding as a risk marker overcomes that as a risk factor for death. This conclusion should be seen as a hypothesis generator to be confirmed by larger-sample studies. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/mortality , Hospital Mortality , Hemorrhage/mortality , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Fatal Outcome , Hemorrhage/complications , Hospitalization/statistics & numerical data
4.
Arq. bras. cardiol ; 98(5): 406-412, maio 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643642

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Apesar da superior precisão diagnóstica das troponinas cardíacas de alta sensibilidade, seu valor prognóstico ainda não foi validado contra troponinas cardíacas convencionais. OBJETIVO: Testar o valor prognóstico da troponina I de alta sensibilidade (TnI-as) em comparação com a troponina T convencional (TnT-c) no cenário de síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento ST (SCA). MÉTODOS: No momento da admissão, uma amostra de plasma foi coletada de 103 pacientes consecutivos com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Nessa amostra, a troponina foi medida tanto pelo método TnI-as quanto pelo método TnT-c. O valor prognóstico das duas troponinas foi comparado em relação à ocorrência de evento cardiovascular maior, definido como o composto de morte, infarto agudo do miocárdio não fatal ou angina instável refratária durante a internação. RESULTADOS: Durante uma hospitalização mediana de 8 dias (intervalo interquartil = 5-11), a incidência de eventos cardiovasculares foi 10% (5 mortes, 3 infartos não fatais e 2 anginas refratárias não fatais). Troponina I de alta sensibilidade predisse significativamente eventos cardiovasculares, com C-estatísticas de 0,73 (95% CI = 0,59-0,87), à semelhança da TnT-c (0,70; 95% CI = 0,55-0,84) - P = 0,75. A definição de troponina positiva que proporcionou melhor acurácia prognóstica foi TnI-as > 0,055 mg / L e TnT-c > 0,010 mg / L, com sensibilidade de 90% e especificidade de 52% para ambos os ensaios. CONCLUSÃO: Troponina I de alta sensibilidade prediz eventos cardiovasculares de forma semelhante à troponina T convencional no cenário de SCA. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


BACKGROUND: Despite superior diagnostic accuracy of high-sensitivity cardiac troponins, their prognostic value has not been validated against conventional cardiac troponins. OBJECTIVE: To test the prognostic value of high-sensitivity cardiac troponin I (hs-cTnI), compared with conventional cardiac troponin T (cTnT) in the setting of non-ST elevation acute coronary syndromes. METHODS: At hospital admission, a plasma sample was collected from 103 consecutive patients with unstable angina or non-ST elevation acute myocardial infarction. In this sample, troponin was measured both by hs-cTnI and cTnT methods. Their prognostic value was compared as to the occurrence of major cardiovascular events, defined as a combination of death, nonfatal acute myocardial infarction or refractory unstable angina during hospitalization. RESULTS: During median hospitalization of 8 days (interquartile range = 5 - 11), the incidence of cardiovascular events was 10% (5 deaths, 3 non-fatal myocardial infarctions and 2 non-fatal refractory anginas). High-sensitivity troponin I significantly predicted cardiovascular events, with a C-statistics of 0.73 (95% CI = 0.59 - 0.87), similarly to cTnT (0.70; 95% CI = 0.55 - 0.84) - P = 0.75. The definition of positive cardiac marker that provided the best prognostic accuracy was hs-cTnI > 0.055 µg/L and cTnT > 0.010 µg/L, with equal sensitivity of 90% and specificity of 52% for both assays. Positive hs-cTnI was associated with 17% incidence of events, compared with 2% in patients with negative hs-cTnI (P = 0.02). CONCLUSION: High-sensitivity troponin I predicts cardiovascular events similarly to conventional troponin T in the setting of non-ST-elevation ACS. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0).


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/blood , Troponin I/blood , Troponin T/blood , Acute Coronary Syndrome/mortality , Biomarkers/blood , Length of Stay , Prognosis , Reference Values , Sensitivity and Specificity , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL