Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Interface (Botucatu, Online) ; 24: e190733, 2020.
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1134571

ABSTRACT

O artigo discute a noção de território nas práticas de cuidado e de pesquisa em saúde com base na experiência de pesquisa-intervenção participativa sobre o trabalho de uma equipe de Consultório na Rua. A prática de cuidado analisada caracteriza-se por um modo de relação específico com os territórios de vida dos usuários. Para isso, analisa-se a produção de saúde na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS) e o que significa acolher o protagonismo do território nesse cenário. A abordagem metodológica adotada, por sua vez, implicou a construção de um dispositivo no qual o território foi protagonista do processo investigativo, levando a uma reflexão sobre a participação do território na pesquisa-intervenção participativa. Ao final desse percurso, analisou-se uma aproximação entre cuidar e pesquisar, ampliando as possibilidades de compreender o papel do território em ambas as práticas.(AU)


El artículo discute la noción de territorio en las prácticas de cuidado y de investigación en salud a partir de la experiencia de la investigación-intervención participativa sobre el trabajo de un equipo de Consultorio en la Calle. La práctica de cuidado analizada se caracteriza por un modelo de relación específica con los territorios de vida de los usuarios. Para ello se analiza la producción de salud en la Atención Básica en el Sistema Brasileño de Salud (SUS) y lo que significa acoger el protagonismo del territorio en ese escenario. El abordaje metodológico adoptado, a su vez, implicó en la construcción de un dispositivo en el cual el territorio fue protagonista del proceso investigativo, llevando a una reflexión sobre la participación del territorio en la investigación-intervención participativa. Al final de ese recorrido se analizó una aproximación entre cuidar e investigar, ampliando las posibilidades de comprender el papel del territorio en ambas prácticas.(AU)


The article discusses the notion of territory in the practices of health care and research based on the experience of participative research-intervention about the work of a Street Medicine team. The practice of care analyzed is characterized by a specific mode of relationship with the users' life territories. To understand this relationship, it was necessary to broaden the discussion, reflecting the Primary Health Care in the Brazilian National Health System (SUS) and the meaning of embracing the leading role of the territory in this scenario. The methodological approach adopted implied building a research device in which the territory was the protagonist of the investigative process, leading to a reflection of the participation of the territory in participative research-intervention. At the end of this process, an approximation between caring and researching was analyzed, expanding the possibilities of understanding the role of the territory in both practices.(AU)


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Unified Health System , Sociocultural Territory , Healthcare Models , Ill-Housed Persons , Community Health Services
2.
Saúde Soc ; 28(4): 49-60, out.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1058982

ABSTRACT

Resumo Este artigo visa discutir a política de narratividade em pesquisas-intervenção participativas relacionadas à gestão autônoma da medicação (GAM). Escutar e legitimar a experiência dos usuários de saúde mental é um ponto-chave para a GAM, assim como para as pesquisas-intervenção participativas. A valorização da experiência dos participantes da pesquisa se desdobra no problema das narrativas como meio de acesso e inclusão da experiência. O artigo se baseia em dois projetos de pesquisa já concluídos, realizados em Centros de Atenção Psicossocial de municípios do interior do Rio de Janeiro. Falamos de política de narratividade na medida em que a produção de narrativas evidencia a legitimação necessária de pontos de vista comumente excluídos. Tal política diz respeito, por um lado, ao funcionamento dos grupos de intervenção com usuários, trabalhadores e pesquisadores como espaços de compartilhamento de experiências e discussão sobre o tema da medicação. Por outro, diz respeito à tradução deste diálogo em textos escritos, relativos ao registro da pesquisa (memórias) e à restituição do conhecimento produzido em grupos narrativos, nos quais os participantes são chamados a produzir o conhecimento em coautoria. Destacaremos que há uma política de narratividade da GAM que se caracteriza por mobilizar e sustentar um diálogo com base na alteridade da experiência.


Abstract This paper aims to discuss the narrative policy in participatory research-intervention related to Gaining Autonomy & Medication Management (GAM). Listening and legitimizing the experience of users of mental health services is a key point for GAM, as well as for participatory research-intervention. The appreciation of the research participants' experience unfolds in the problem of narratives as a medium of access and inclusion of the experience. This article is based on two research projects already completed, carried out in Psychosocial Care Centers of inland cities of the state of Rio de Janeiro. We talk about narrativity policy as the production of narratives evidences the necessary legitimation of commonly excluded points of view. Such policy concerns, on the one hand, the operation of intervention groups with users, workers and researchers as spaces for sharing experiences and discussing about medication. On the other hand, it concerns the translation of this dialogue in the form of written texts, related to the research register (memories) and to the restitution of the knowledge produced in narrative groups, in which the participants are called to produce knowledge in co-authorship. We highlight that there is a narrative policy of GAM characterized by mobilizing and sustaining a dialogue based on the alterity of the experience.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Mental Health , Medication Therapy Management , Community-Based Participatory Research , Self-Management , Mental Health Services
4.
Psicol. ciênc. prof ; 38(2): 275-290, abr.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-955637

ABSTRACT

Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa que objetivou comparar metodologias de pesquisa no campo de estudos da memória, no contexto da retomada do tema da consciência e da experiência na Psicologia cognitiva. Assumindo a perspectiva da teoria da enação de Francisco Varela, entendemos que a experiência não é representação de um mundo pré-dado e que sujeito e objeto são coemergentes. O projeto pretendeu comparar as metodologias quanto às suas possibilidades de acesso à experiência. Para tanto, buscamos comparar uma metodologia de terceira pessoa e uma de primeira pessoa no estudo do fenômeno denominado "falsa lembrança". Utilizamos como metodologia de terceira pessoa um protocolo experimental baseado num experimento de desinformação formulado por Belli e, como metodologia de primeira pessoa, desenvolvemos uma técnica de entrevista inspirada na Entrevista de Explicitação de Pierre Vermersch, denominada entrevista cartográfica. Este artigo apresenta alguns dos resultados desse projeto, sobretudo no que diz respeito ao acesso à experiência de lembrar nas entrevistas. A metodologia de terceira pessoa mostra restrições no acesso à experiência mesma do lembrar, uma vez que ela não se refere diretamente à experiência, mas às variáveis de "tempo de reação" e "escore de acertos" a questões pré-definidas. Há, portanto, uma tendência judicativa em relação à experiência subjetiva. Já nas entrevistas, pudemos observar diferentes movimentos de maior ou menor acolhimento da coemergência. Definimos três categorias como indicadores desses movimentos: automatismo, controle egoico e autonomia coletiva, que são descritas no artigo....(AU)


Abstract This article presents a study aimed at comparing research methodologies in the field of memory studies, in the context of the rediscovery of consciousness and experience in cognitive psychology. Adopting the enaction theory perspective of Francisco Varela, we understand that the experience is not a representation of a pre-given world and also that the subject and the object are co-emergent. The project intended to compare the methodologies in respect of their ability to access the experience. Therefore, we aimed to compare a first-person methodology with a third-person methodology in the study of a phenomenon called "false memory". As a third-person methodology, we used an experimental protocol based on an experiment on misinformation developed by Belli. As a first-person methodology, we developed an interviewing technique inspired by the Explicitation Interview of Pierre Vermersch called "cartographic interview". This article presents some of the results of the project, mainly with respect to the access to the remembering experience in the interviews. The third-person methodology has limitations in the access of the experience itself, insofar as it does not refer directly to the experience, but to the "reaction time" and "score of hits" variables in predetermined questions. Consequently, there is a judicative tendency towards the subjective experience. In the interviews, instead, we could observe different movements to embrace co-emergence, to a greater or lesser degree. We defined three categories as indicators of these movements: automatism, egoic control, and collective autonomy, which are described in this article....(AU)


Resumen Este artículo presenta una investigación que objetivó comparar metodologías de investigación en el campo de estudios de la memoria, en el contexto de la retomada del tema de la conciencia y de la experiencia en la psicología cognitiva. Asumiendo la perspectiva de la teoría de la enación de Francisco Varela, entendemos que la experiencia no es representación de un mundo pre-dado y que sujeto y objeto son coemergentes. El proyecto pretendió comparar las metodologías en cuanto a sus posibilidades de acceso a la experiencia. Para ello, buscamos comparar una metodología de tercera persona y una de primera persona en el estudio del fenómeno denominado "falso recuerdo". Utilizamos como metodología de tercera persona un protocolo experimental basado en un experimento de desinformación formulado por Belli y, como metodología de primera persona, desarrollamos una técnica de entrevista inspirada en la Entrevista de Explicitación de Pierre Vermersch, denominada entrevista cartográfica. Este artículo presenta algunos de los resultados de este proyecto, sobre todo en lo que se refiere al acceso a la experiencia de recordar en las entrevistas. La metodología de tercera persona muestra restricciones en el acceso a la experiencia misma del recordar, ya que no se refiere directamente a la experiencia, sino a las variables de "tiempo de reacción" y "puntuación de aciertos" a cuestiones predefinidas. Hay, por lo tanto, una tendencia judicativa en relación a la experiencia subjetiva. Ya en las entrevistas, pudimos observar diferentes movimientos de mayor o menor acogimiento de la coemergencia. Definimos tres categorías como indicadores de estos movimientos: automatismo, control egoico y autonomía colectiva, que se describen en el artículo....(AU)


Subject(s)
Humans , Interview , Cognition , Methodology as a Subject , Psychology
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(10): 2813-2824, Out. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686783

ABSTRACT

O artigo propõe-se a discutir um modo de fazer entrevista em sintonia com o ideário da Reforma Psiquiátrica brasileira. Na metodologia de uma pesquisa-intervenção participativa da saúde mental, a entrevista é um procedimento menos de coleta do que de colheita de dados; voltada ao cultivo dos princípios da atenção psicossocial, da autonomia como direção do tratamento, do protagonismo do usuário e de sua rede social e de sua participação cidadã. Inspirados na técnica da entrevista de explicitação, entendemos que o manejo da entrevista supõe uma atitude de abertura capaz de promover e acolher diferentes pontos de vista. Tal atitude faz da entrevista uma experiência coletiva, de compartilhamento e de pertencimento, permitindo que os participantes se reposicionem subjetivamente e que haja a contração de grupalidade. Como exemplo do emprego da entrevista como ferramenta metodológica na investigação em saúde mental é citada a pesquisa de adaptação do dispositivo Gestão Autônoma da Medicação (GAM). É uma abordagem de intervenção norteada por princípios que valorizam a autonomia e o protagonismo dos usuários de psicofármacos, a sua qualidade de vida, os seus direitos e o reconhecimento das significações plurais da medicação e entendido aqui como uma prática de entrevista coletiva.


This paper seeks to assess a way of conducting interviews in line with the ideology of Brazilian Psychiatric Reform. In the methodology of participative intervention and research in mental health, the interview is less a data collection than a data harvesting procedure. It is designed to apply the principles of psychosocial care, autonomy as the basis for treatment, the predominance of the users and of their social networks and civic participation. Inspired by the Explicitation Interview technique, the contention is that the handling of the interview presupposes an open attitude able to promote and embrace different viewpoints. This attitude makes the interview a collective experience of sharing and belonging, allowing participants to reposition themselves subjectively in treatment with the emergence of groupality. As an example of using the interview as a methodological tool in mental health research, we examine research into adaptation of the tool of Autonomous Medication Management (GAM). It is an interventionist approach guided by principles that foster autonomy and the protagonist status of users of psychotropic medication, their quality of life, their rights and recognition of the multiple significances of medication, understood here as a collective interview technique.


Subject(s)
Humans , Biomedical Research/methods , Interviews as Topic , Medication Adherence , Mental Disorders/drug therapy , Personal Autonomy , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Self Care , Interviews as Topic/methods
6.
Fractal rev. psicol ; 25(2): 281-298, maio-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685474

ABSTRACT

Este texto discute as implicações metodológicas da confiança como um ethos na pesquisa cartográfica. A partir de autores como William James, Daniel Stern, Suely Rolnik e Vinciane Despret, definimos a confiança no entrelaçamento das noções de engajamento e indeterminação. A confiança nos dispõe a agir com base em um plano da experiência anterior à determinação de si e do mundo, o que contribui para a criação coletiva e participativa de conhecimento. A questão da constituição e do manejo dos vínculos no processo de pesquisa é pensada como um regime de contratação. Uma vez que na cartografia a produção de conhecimento é indissociável da construção de novas condições de existência, a aposta é de que a confiança na experiência implica a promoção de uma experiência compartilhada que amplia a potência de agir.


The following text discusses the methodological implications of trust as an ethos in cartographic research. Based on authors such as William James, Daniel Stern, Sueli Rolnik and Vinciane Despret, we define trust in the interlacing of concepts such as engagement and indeterminacy. Trust predisposes us to act based on a former experience plan, earlier to determination of self and of the world, which contributes to the collective and participatory creation of knowledge. The construction issue and handling of bonds in the research process is conceived as an engagement regimen. Given that in the cartography knowledge production is inseparable from the construction of new existence conditions, the bet relies on trusting the experience implicating the promotion of a shared experience that expands the power of acting.


Subject(s)
Methodology as a Subject , Trust
7.
Fractal rev. psicol ; 25(2): 299-322, maio-ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685475

ABSTRACT

O artigo visa discutir a aplicação da entrevista, seja individual ou coletiva, em pesquisa, segundo a perspectiva do método cartográfico. Não indica um modelo específico de "entrevista cartográfica", mas um ethos cartográfico como orientação geral dos procedimentos ligados à sua construção. Apoiado nos estudos da pragmática, afirma a importância da montagem da entrevista como experiência compartilhada, entre entrevistador e entrevistado (s), estabelecida no domínio da linguagem. A questão do manejo é examinada, tendo em vista o caráter de intervenção recíproca entre signos e mundo. A partir de alguns exemplos empíricos, procedimentos e propostas são apresentadas na direção da abertura da experiência, ali em jogo, aos processos de criação de si e de mundos.


This article aims to discuss the application of the interview, whatever individual or collective, according to the cartographic method. It does not indicate a specific pattern of cartographic, but a cartographic ethos as general guidance of the procedures connected with its construction. Based on the studies of the pragmatic, it states the importance of the structure of the interview as a shared experience between interviewer and interviewee(s) established in the field of the language. The subject of the handling is analyzed, bearing in mind the character of reciprocal intervention between signs and the world. From some empirical examples, procedures and proposals are presented indirection of opening the remarked experience to the processes of self-creation and the creation of worlds.


Subject(s)
Interviews as Topic , Methodology as a Subject
8.
Estud. psicol. (Natal) ; 16(2): 139-146, maio-ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-607579

ABSTRACT

A atenção é habitualmente investigada como um processo voltado para o mundo exterior. Nos últimos vinte anos tem aumentado nas ciências cognitivas o interesse por metodologias de primeira pessoa para investigar a experiência. Acrescente utilização de tais metodologias tem colocado o problema de como acionar e mobilizar uma atenção a si, acessando aquilo que se apresenta como experiência. A partir da abordagem enativa de Francisco Varela, o objetivo do artigo é discutir como a mobilização da atenção a si depende da maneira como ela é corporificada num contexto e situação concreta. Através da abordagem da enação, ampliamos a noção de atenção e concluímos que a atenção a si não se resume a um processo de auto-observação, mas pode constituir um processo de autoprodução.


Attention is usually investigated as a process toward the outside world. In the last twenty years has increased in the cognitive sciences interest for first person methodologies to investigate the experience. The increasing use of such methodologies has placed the problem of how to activate and mobilize inward attention, by accessing what is presented as experience. From the enactive approach of Francisco Varela, the article aims to discuss how the deployment of inward attention depends on how it is embodied in a context and situation. With the enactive approach, we broaden the notion of attention and conclude that attention turned inward is not just a process of self-observation, but may be a process of self-production.


Subject(s)
Attention , Cognition , Cognitive Science/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL