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1.
In. Rocha, Cecília; Burlandy, Luciene; Magalhães, Rosana. Segurança alimentar e nutricional: perspectivas, aprendizados e desafios para as políticas públicas. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2013. p.147-168, graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-711491
2.
Cad. saúde pública ; 24(10): 2376-2384, out. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495715

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi investigar a associação da insegurança alimentar com algumas variáveis indicativas de desigualdades sociais, como renda, escolaridade, raça/cor, composição familiar, características da moradia e condições de saneamento. Para medida de segurança alimentar, aplicou-se o instrumento EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) a uma amostra de 456 famílias residentes em área urbana do Município de Campinas. Verificou-se que a insegurança alimentar concentrou-se em famílias com maior número de membros menores de 18 anos, vivendo em construções precárias e com alta aglomeração de moradores, sem rede de esgoto, de baixa renda (menos de dois salários mínimos), cujo responsável não freqüentou a escola, sem membros com nível universitário e nas quais os informantes referiram ter cor da pele preta. Considera-se que a medida direta de segurança alimentar por meio da EBIA seja um importante indicador para monitoramento da iniqüidade, podendo complementar um conjunto de indicadores sociais ou, mesmo de forma isolada, identificar grupos com vulnerabilidade social.


This study aimed to analyze the association between food insecurity and certain socioeconomic and demographic variables that measure social inequality: income, schooling, race, family structure, household characteristics, and sewage conditions. A sample of 456 families in Campinas, São Paulo State, was interviewed using the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Family food insecurity was associated with: more children < 18 years; precarious housing; overcrowding; lack of sewage system; low income (< 2 times the minimum wage); head-of-household with no schooling; no university graduate in the family; and race (black). Directly measuring food insecurity is important for monitoring inequality, and can be used either with other socioeconomic and demographic indicators or alone to identify social vulnerability in population groups.


Subject(s)
Food Security , Social Conditions , Socioeconomic Factors , Brazil , Educational Status , Socioeconomic Factors
3.
Rev. nutr ; 21(supl): 135s-144s, jul.-ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-492480

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever e avaliar o perfil de consumo diário de alimentos entre famílias em situação de insegurança alimentar. MÉTODOS: Inquérito populacional realizado em Campinas (SP), em 2003, com 456 famílias. Realizou-se levantamento do consumo diário de 14 grupos de alimentos, mediante informação de membro qualificado da família. Para categorização da insegurança alimentar utilizou-se uma escala dividida em 3 categorias: 1) Segurança alimentar; 2) Insegurança alimentar leve; 3) Insegurança alimentar moderada ou grave. RESULTADOS: Foram detectadas diferenças significativas entre categorias de segurança alimentar e consumo alimentar. A proporção de famílias em situação de insegurança, cujo informante não consome diariamente leite e derivados, frutas, verduras/legumes, e carnes é significantemente maior do que aquelas em situação de segurança alimentar (p<0,001). Nas famílias em segurança alimentar, o consumo de pelo menos uma fruta diariamente foi 73,7 por cento e de derivados do leite 62,1 por cento. Essas proporções são 11,4 por cento e 5,5 por cento, respectivamente, em famílias que experimentam insegurança alimentar moderada ou grave. Nestas últimas, a maioria consome diariamente apenas cereais, óleo, açúcar e feijão e gasta cerca de 68,0 por cento da renda com despesas em alimentação. Existem diferenças significantes na freqüência das principais refeições diárias entre as categorias de segurança, sempre com menor freqüência entre os informantes das famílias em insegurança alimentar moderada ou grave. CONCLUSÃO: Famílias em insegurança alimentar moderada ou grave apresentaram dieta monótona, basicamente composta por alimentos energéticos. A condição de acesso ao alimento entre famílias em segurança alimentar, entretanto, não garantiu a adequação qualitativa da dieta. Esses resultados trazem a necessidade de reforçar, nas políticas de segurança alimentar, ações educativas direcionadas à promoção de alimentação saudável.


OBJECTIVE: Describe and evaluate daily food consumption among families experiencing food insecurity. METHODS: A population survey was conducted in Campinas, São Paulo, in 2003, with 456 families. One qualified member of each family was interviewed about their daily intake of 14 food groups. For the food insecurity classification, a scale divided into three categories was used: 1) Food security; 2) Mild food insecurity; 3) Moderate or Severe food insecurity. RESULTS: Significant differences were found among the categories of food insecurity with respect to food consumption. The proportion of respondents from families experiencing moderate or severe food insecurity or mild food insecurity that did not consume dairy products, fruits, vegetables, meats, on a daily basis is significantly higher than respondents from families who are food-secure (p<0.001). Among food-secure families, 73.7 percent consumed at least one fruit per day and 62.1 percent consumed dairy products every day. These percentages were 11.4 percent and 5.5 percent, respectively, in families with moderate or severe food insecurity. The majority of these families consumed only grains, oil, sugar, and dried beans on a daily basis, and they spend roughly 68 percent of their monthly income on food. There are significant differences in the frequency of the main daily meals among the food security categories, which is always less frequent among families with moderate or severe food insecurity. CONCLUSION: Families experiencing moderate or severe food insecurity have a boring diet, composed basically of energetic foods. Even among food secure families, adequate diet quality was not always present. These results show that it is necessary to strengthen nutrition education efforts in public policies that aim to improve food security and promote healthy diets.

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