ABSTRACT
No trabalho cotidiano do Laboratório de Teste de Esforço, defrontamos, com relativa frequência, com exames de difícil interpretação na mulher, especialmente no período hormonal ativo. A mulher, em decorrência das respostas hemodinâmicas, hormonais e humorais e da fisiologia coronariana, pode reagir, em exercício, com instabilidade elétrica na camada subendocárdica, afetando o segmento ST com morfologias menos definidas e mais variáveis que o homem. Ainda que existam algumas controvérsias, a maioria das informações sustenta a ligação entre os estrógenos e o segmento ST, que pode criar morfologia e magnitude similar à real resposta isquêmica. O padrão clássico de positividade de -1,0mm, horizontal ou descendente, de duração de 80 ms, conquanto definido, é raro...