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J. bras. pneumol ; 31(4): 307-311, jul.-ago. 2005. ilus
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-416533

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiológicos e clínicos da mediastinite aguda, além das características de seu tratamento. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado através da revisão de prontuários de pacientes com diagnóstico de mediastinite aguda, no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, no período entre 1987 e 2004. RESULTADOS: Dos 21 pacientes estudados, a maioria era do sexo masculino (76,2 por cento). A média de idade dos pacientes foi de 52,5 anos. Seis pacientes faleceram (28,6 por cento). A esternotomia mediana foi a causa mais freqüente, responsável por 38,1 por cento dos casos, seguida pela ruptura esofágica em 33,3 por cento e pelas infecções cervicais em 14,3 por cento dos casos. O Staphylococcus aureus e o Staphylococcus epidermidis foram os agentes causadores de mediastinite mais freqüentemente isolados, sendo a cultura unimicrobiana na maioria dos casos (42,9 por cento). O tratamento cirúrgico associado a antibioticoterapia foi a terapêutica preferencial na maioria dos casos. As complicações mais freqüentes da mediastinite aguda foram o derrame pleural (23,8 por cento) e a osteomielite (19 por cento). O tempo médio de internação foi de 26,6 dias. CONCLUSÃO: A mediastinite aguda é uma complicação grave de algumas doenças ou procedimentos. Apesar da baixa incidência, a taxa de mortalidade é elevada. O Staphylococcus aureus e o Staphylococcus epidermidis são os agentes causadores mais freqüentes. O tratamento de escolha foi a antibioticoterapia associada ao tratamento cirúrgico.

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