ABSTRACT
A cepa WSL (Wild Sao Lorenco) de T. cruzi, isolada de um cobaio proveniente de Sao Lorenco da Mata (Nordeste do Brasil) foi caracterizada atraves da analise do seu comportamento morfobiologico e perfil isoenzimatico. Para o estudo do comportamento morfobiologico, tripomastigotas sanguineos (1 x 10 elevado a quinta potencia) da cepa WSL foram inoculados por via intraperitonal em camundongos albinos Swiss. Como controle a cepa Y (Tipo I) foi usada. Durante o curso de infeccao os seguintes parametros foram analisados: parasitemia, mortalidade, morfologia dos parasitas no sangue periferico e tropismo tissular. O perfil isoenzimatico foi analisado em relacao as enzimas ALAT, GPI e PGM usando como controle de referencia as cepas Peruana (Tipo I), 21SF (Tipo II) e Colombiana (Tipo III). A cepa WSL apresentou as seguintes caracteristicas biologicas: 1) multiplicacao lenta e pico parasitemico entre 21 - 25 dias pos-infeccao; 2) mortalidade de 3,3 por cento 40 dias pos-infeccao; 3) predominancia de formas largas no sangue periferico e 4) miotropismo com predominante envolvimento cardiaco. A analise isoenzimatica mostrou um padrao de zimodema 2 (Z@) que corresponde as cepas biologicas Tipo II. Os resultados mostram que a cepa WSL apresenta baixa virulencia e patogenicidade.
Subject(s)
Animals , Guinea Pigs , Rats , Chagas Disease/epidemiology , Trypanosoma cruzi/isolation & purification , Brazil , ElectrophoresisABSTRACT
Foi estudado o perfil isoenzimático da cepa Y do Trypanosoma cruzi isolada de camundongos tratados e näo curados com o Nufurtimox (Bay 25.2) ou com o Benzonidazol (Ro 7.1051), submetida a passagens em camundongos recém-nascidos e a seguir inoculada nos seguintes grupos experimentais: I - camundongos inoculados com a cepa Y resistente ao Nifurtimox e tratados com esta mesma droga; II - camundongos inoculdado com a cepa Y resistente ao Nifurtimox e tratados com o Benzonidazol e III - camundognos resistentes ao tratamento com o Benzonidazol e tratados com esta mesma droga. Os inóculos foram de 15 x 10**4 tripomastigotas sanguícolas. Houve aumento de resistência em relaçäo a cepa original com a mesma droga e resistência cruzada. A cepa Y isolada dos animais näo curados foi passada em cultura em meio Warren e preparados os extratos enzimáticos para a eletroforese das seguintes enzimas: GPI, PGM, ALAT e ASAT. Como controle isoenzimático foram utilizadas as cepas Peruana (Tipo I), 21 SF (Tipo II) e Colombiana (Tipo III) e duas amostras da cepa Y mantidas por diferentes período em cultura e em criopreservaçäo dos extraidos enzimáticos. Näo houve modificaçöes do perfil isoenzimático da cepa Y, que Tipo I (Peruana) e ao padräo das amostras da cepa Y com diferentes períodos de manutençäo