Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
São Paulo; s.n; 2019. 177 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1396597

ABSTRACT

Introdução: Fatores estruturais das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) relacionados aos pacientes, aos profissionais de enfermagem e ao ambiente das práticas podem associar-se à ocorrência de eventos adversos (EAs) comprometendo a segurança dos pacientes. Portanto, identificar esses fatores poderá contribuir para melhores práticas e redução de riscos desnecessários. Objetivo: Analisar as características dos pacientes (demográficas, clínicas, de internação e demanda de trabalho), dos profissionais (biossociais, burnout, satisfação profissional) e ambiente das práticas de enfermagem na ocorrência de EA moderados, graves e óbitos em UTI. Método: Estudo observacional, do tipo coorte histórico para análise das características dos pacientes e incidentes, realizado na UTI de um hospital privado, de nível terciário, em São Paulo, Brasil, de janeiro de 2013 a dezembro de 2014, seguido de estudo transversal com os profissionais de enfermagem, em janeiro de 2015. Dados demográficos e clínicos, incluindo Simplified Acute Physiology Simplified Score 3 (SAPS-3), Índice de Comorbidades de Charlson (ICC), Nursing Activities Score (NAS) e EAs foram obtidos dos prontuários eletrônicos e documentos digitais existentes na Unidade. Os EAs foram caracterizados segundo Classificação Internacional para Segurança do Paciente (CISP) da Organização Mundial da Saúde (OMS). A coleta de dados dos profissionais de enfermagem foi feita com a aplicação de um questionário sobre as características biossociais e de trabalho da equipe, juntamente com outros três instrumentos: Maslach Burnout Inventory (MBI), Index of Work Satisfaction (IWS) e Nursing Working Index-Revised (B-NWI-R), para o estudo do burnout, satisfação profissional e percepção sobre o ambiente das práticas, respectivamente. Para análise das variáveis de interesse, utilizaram-se os testes t Student, Mann Whitney e correlação de Spearman, além do modelo de regressão logística e linear múltipla. Considerou-se significativo valor p>0,05. Resultados: Das 5590 admissões no período, predominaram pacientes masculinos (52,43%), com média de idade de 67,63 anos e médias do ICC e do NAS de, respectivamente, 1,71 pontos e 56,41%. Os pacientes permaneceram na UTI, em média 3,79 dias. A probabilidade de óbito medida pelo RM SAPS 3 foi 16,90%, sendo a mortalidade observada de 8,39%. No período de dois anos, ocorreram 213 (55,20%) EAs de gravidade moderada/grave/óbito com maior frequência do tipo infecção associada à assistência (71,40%). Foram fatores dos pacientes associados à ocorrência de EA moderado, grave e óbito o tempo de permanência (p=0,00), RM SAPS-3 (p= 0,00) e NAS (p=0,01). Quanto aos profissionais de enfermagem a amostra foi composta por 36 enfermeiros e 33 técnicos de enfermagem. Observou-se que do total (69), 7 (10,10%) dos enfermeiros apresentaram burnout. Referente à satisfação profissional, 47,80% da equipe encontrava-se satisfeita, com média de 4,4 pontos (dp=0,62). O ambiente das práticas profissionais foi de 1,95 pontos (dp=0,46), indicando percepção de condições favoráveis para o trabalho. Os fatores dos profissionais associados ao burnout foram as horas de sono suficientes (p=0,04), que diminuem em 43% a chance de presença da síndrome. Sobre a satisfação profissional, também horas de sono suficientes (p=0,02) e média B-NWI-R (p=0,00) foram associados à satisfação. Horas de sono suficientes aumentaram em 0,25 pontos o ISP e cada ponto reduzido do B-NWI-R aumentaram em 0,01 a satisfação profissional. Idade (p=0,04) e horas de sono necessárias (p=0,01) foram os fatores associados à percepção do ambiente das práticas pelos profissionais. Os fatores de risco dos profissionais para a ocorrência de eventos adversos na UTI não foram possíveis pelo pequeno número de profissionais participantes no estudo. Conclusões: Tempo de permanência (p=0,00), RM SAPS-3 (p= 0,00) e demanda de cuidados NAS (p=0,01) foram os fatores dos pacientes associados aos eventos adversos moderados, graves e óbitos na UTI. Dada a importância do tema, recomenda-se a continuidade da investigação dos fatores da equipe de enfermagem relacionados à ocorrência desses incidentes em amostras mais amplas para a obtenção de melhores evidências.


Introduction: Structural factors of Intensive Care Units (ICUs) related to patients, nursing staff and the environment of the practices may be associated with the occurrence of adverse events (AEs), compromising patient safety. Therefore, to recognizing these factors beforehand may be of great contribution to the best practices and reduce unnecessary risks. Objective: To analyze the influence of the characteristics of the patients (demographic, clinical, hospitalization and workload), professionals (biosocial factors, burnout and professional satisfaction) and occurrence of AEs in the environment of nursing practices and ICU deaths. Method: Study was performed at the general ICU of a private tertiary-level hospital in São Paulo city, Brazil. Prospective cohort study was carried out from January 2013 to December 2014, Followed by a transversal study involving nursing professionals in January 2015. Demographic and clinical data, including Simplified Acute Physiology Simplified Score 3 (SAPS-3), Charlson Comorbidity Index (ICC), Nursing Activities Score (NAS) and EAs were obtained from electronic records and digital documents available in the Unit. AEs were categorized according to International Classification for Patient Safety (ICPS) from the World Health Organization. A cross-sectional approach was taken by the application of three instruments: Maslach Burnout Inventory (MBI), Index of Work Satisfaction (IWS) and Nursing Working Index (NWI) which enables for the analysis of the characteristics of nursing professionals, burnout, professional satisfaction and perception of the practice environment. Student's t test, Mann Whitney and Pearson / Spearman correlation and the logistic regression model were considered in the analysis of interest variables. A p value above 0.05 was considered significant. Results: 5590 admissions, male patients predominated (52.43%), average age of 67.63 years. Average ICC and NAS were, respectively, 1.71 points and 56.41%. Patients stayed in the ICU for 3.79 days, in average. Death probability, measured by SAPS 3, was 16.90% and the mortality observed was 8.39%. Within a two-year period, 213 (55.20%) AEs occurred in the moderate/severe/death range, with the higher frequency being stated as "infection associated with healthcare" (71.40%). Patients' factors associated with the occurrence of moderate and severe AE were the length of stay (p = 0.00), SAPS 3 (p = 0.00) and NAS (p = 0.01). Nursing staff was composed of 36 nurses and 33 nursing technicians. It was observed that of the total (69), 7 (10.10%) of the nurses presented burnout. Concerning professional satisfaction, 47.80% of the team was satisfied, with an average of 4.4 points (SD = 0.62). The professional practice environment was 1.95 points (dp = 0.46), indicating the perception of favorable conditions for the work environment. Factor associated with burnout was sufficient hours of sleep (p = 0.04) that can be reduce by 43% the chance of the syndrome. Also enough sleep hours (p = 0.02) and mean NWI-R (p = 0.00) were associated with professional satisfaction. Sufficient hours of sleep increased ISP by 0.25t point, and each point decrease of NWI-R enhanced 0.01 professional satisfactions. Age (p = 0.04) and hours of sleep required (p = 0.01) were factors associated with the professionals' perception of the environment. Risk factors of the professionals for the occurrence of AEs in the ICU were not possible associated due to the small number of professionals in the study. Conclusions: Length of stay (p = 0.00), RM SAPS 3 (p = 0.00) and workload of NAS (p = 0.01) were patients' factors associated with moderate, severe and deaths in ICU. In spite of these results, it is recommended to continue the investigation of the factors of the nursing staff related occurrence of these variables using more robust samples of multicenter surveys to obtain better evidence.


Subject(s)
Nursing , Patient Safety , Intensive Care Units , Workload , Occupational Stress , Health Facility Environment
2.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 53: e03416, 2019. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-976952

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To characterize the level of acuity, severity and intensity of care of adults and older adults admitted to Intensive Care Units and to identify the predictors of severity with their respective predictive capacity according to the age group. Method: A retrospective cohort based on the analysis of medical records of individuals admitted to eight adult intensive care units in the city of São Paulo. The clinical characteristics at admission in relation to severity profile and intensity of care were analyzed through association and correlation tests. The predictors were identified by linear regression and the predictive capacity through the ROC curve. Results: Of the 781 cases (41.1% from older adults), 56.2% were males with a mean age of 54.1 ± 17.3 years. The burden of the disease, the organic dysfunction and the number of devices were the predictors associated with greater severity among adults and older adults, in which the organic dysfunction had the highest predictive capacity (80%) in both groups. Conclusion: Adults and older adults presented a similar profile of severity and intensity of care in admission to the Intensive Care Unit. Organic dysfunction was the factor with the best ability to predict severity in adults and older adults.


RESUMEN Objetivo: Caracterizar el nivel de agudización, la severidad y la intensidad del cuidado de adultos y personas mayores ingresados en Unidades de Cuidados Intensivos e identificar los predictores de severidad con su respectiva capacidad predictiva de acuerdo con el rango de edad. Método: Cohorte retrospectiva, con base en el análisis de fichas de individuos admitidos en ocho unidades de cuidados intensivos de la ciudad de São Paulo. Se analizaron las características clínicas de admisión con relación al perfil de severidad y la intensidad del cuidado mediante pruebas de asociación y correlación. Los predictores fueron identificados por regresión lineal, y la capacidad predictiva, mediante la curva ROC. Resultados: De los 781 casos (41,1% de ancianos), el 56,2% eran hombres con edad media de 54,1±17,3 años. La carga de la enfermedad y la disfunción orgánica de dispositivos fueron los predictores asociados con la mayor severidad entre adultos y ancianos, siendo la disfunción orgánica aquel con mayor capacidad predictiva (80%) en ambos grupos. Conclusión: Adultos y personas mayores presentaron perfil semejante de severidad e intensidad del cuidado en la admisión en la Unidad de Cuidados Intensivos. La disfunción orgánica fue el factor con mejor capacidad para predecir la severidad, en adultos y ancianos.


RESUMO Objetivo: Caracterizar o nível de agudização, a gravidade e a intensidade do cuidado de adultos e idosos admitidos em Unidades de Terapia Intensiva e identificar os preditores de gravidade com sua respectiva capacidade preditiva de acordo com o grupo etário. Método: Coorte retrospectiva, com base na análise de prontuários de indivíduos admitidos em oito unidades de terapia intensiva adulto da cidade de São Paulo. Foram analisadas as características clínicas admissionais em relação ao perfil de gravidade e a intensidade do cuidado por meio de testes de associação e correlação. Os preditores foram identificados por regressão linear, e a capacidade preditiva, por meio da curva ROC. Resultados: Dos 781 casos (41,1% de idosos), 56,2% eram homens com idade média de 54,1±17,3 anos. A carga de doença, a disfunção orgânica e o número de dispositivos foram os preditores associados à maior gravidade entre adultos e idosos, sendo a disfunção orgânica aquele com maior capacidade preditiva (80%) em ambos os grupos. Conclusão: Adultos e idosos apresentaram perfil semelhante de gravidade e intensidade do cuidado na admissão na Unidade de Terapia Intensiva. A disfunção orgânica foi o fator com melhor capacidade para predizer gravidade, em adultos e idosos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Aged , Adult , Critical Care Nursing , Patient Acuity , Intensive Care Units
3.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(spe): 131-137, fev. 2015. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-770100

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To describe nursing workload in Intensive Care Units (ICU) in different countries according to the scores obtained with Nursing Activities Score (NAS) and to verify the agreement among countries on the NAS guideline interpretation. Method This cross-sectional study considered 1-day measure of NAS (November 2012) obtained from 758 patients in 19 ICUs of seven countries (Norway, the Netherlands, Spain, Poland, Egypt, Greece and Brazil). The Delphi technique was used in expertise meetings and consensus. Results The NAS score was 72.8% in average, ranging from 44.5% (Spain) to 101.8% (Norway). The mean NAS score from Poland, Greece and Egypt was 83.0%, 64.6% and 57.1%, respectively. The NAS score was similar in Brazil (54.0%) and in the Netherlands (51.0%). There were doubts in the understanding of five out 23 items of the NAS (21.7%) which were discussed until researchers’ consensus. Conclusion NAS score were different in the seven countries. Future studies must verify if the fine standardization of the guideline can have a impact on differences in the NAS results.


RESUMO Objetivo Descrever a carga de trabalho de enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de diferentes países, segundo o Nursing Activities Score (NAS), e padronizar o manual do NAS para uso nessas Unidades. Método Estudo transversal realizado em 19 UTI de sete países (Noruega, Holanda, Espanha, Polônia, Egito, Grécia e Brasil) com um total de 758 pacientes adultos, em novembro de 2012. Resultados A média do NAS total da amostra foi 72.81%, com variação entre 44.46% (Espanha) e101.81% (Noruega). Nas UTI da Polônia, Grécia e Egito, as médias foram de 83.00%, 64.59% e 57.11%, respectivamente. As médias NAS no Brasil (53.98%) e na Holanda (50,96%) foram similares. Dos 23 itens da escala, houve dúvidas no entendimento de 5(21.74%), que foram solucionados por consenso entre os pesquisadores. Conclusão O estudo mostrou diferentes cargas de trabalho de enfermagem nas UTI estudadas. Um manual padronizado do NAS para uso nessas unidades contribuirá para sanar dúvidas em futuras aplicações.


RESUMEN Objetivo Describir la carga de trabajo de enfermería en Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) de diferentes países según el Nursing Activities Score (NAS) y establecer una guía estandarizada para su utilización en UCI. Método estudio observacional en 19 UCIs de siete países (Noruega, Países Bajos, España, Polonia, Egipto, Grecia y Brasil) incluyendo 758 pacientes adultos en Noviembre de 2012. Resultados La puntuación media total en la escala NAS fue de 72.81% com valores entre 44.46% (España) y 101.8% (Noruega). Las medias NAS en Polonia, Grecia y Egipto fue de 83.0%, 64.59% y 57.11% respectivamente. El NAS medio fue similar en Brasil (53.98%) y los Países Bajos (50.96%). De los 23 ítems de la escala hubo problemas en la interpretación de 5 de ellos (21.74%). Este problema se resolvió mediante el consenso entre los investigadores. Conclusión El presente estudio demuestra variación en la carga de trabajo en UCI de diferentes países. La guía estandarizada de puntuación del NAS puede servir como una herramienta para resolver dudas en futuras aplicaciones.


Subject(s)
Humans , Workload , Critical Care , Intensive Care Units , Nursing Care , Nursing, Team , Reference Standards , Cross-Sectional Studies , Resource Guide
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL