Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Saúde Soc ; 16(2): 146-155, maio-ago. 2007.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-476028

ABSTRACT

O racismo institucional é definido como o "fracasso coletivo de uma organização para prover um serviço apropriado e profissional para as pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica. Ele pode ser visto ou detectado em processos, atitudes e comportamentos que totalizam em discriminação por preconceito involuntário, ignorância, negligência e estereotipação racista, que causa desvantagens a pessoas de minoria étnica". A prática do racismo institucional na área da saúde afeta preponderantemente as populações negra e indígena. Este artigo tem como objetivo relatar a sondagem de opinião sobre a existência de racismo nos serviços de saúde. Para isso, foi realizado um estudo exploratório, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Saúde, com análise de questionário auto-aplicável entregue aos participantes do 2º Seminário de Saúde da População Negra do Estado de São Paulo, ocorrido no Município de São Paulo, em 17 de maio de 2005. Os resultados evidenciam que a população negra vem sendo discriminada nas unidades de saúde, como usuários e como profissionais. Verificou-se que os serviços de saúde, por meio de seus profissionais, aumentam a vulnerabilidade desses grupos populacionais, ampliando barreiras ao acesso, diminuindo a possibilidade de diálogo e provocando o afastamento de usuários. Diante do encontrado, acredita-se ser importante estimular discussões sobre o tema e desenvolver estudos que além de dar visibilidade às iniqüidades possam contribuir para a compreensão de como as discriminações atuam na saúde da população negra.


Institutional racism is defined as the collective failure of an organization to provide appropriate and professional services for people because of their color, culture or ethnic roots. It can be seen or detected in processes, attitudes and behaviors that produce discrimination due to unintentional prejudice, ignorance, negligence and racism stereotypes, causing dis-advantage to people belonging to ethnic minorities. The practice of institutional racism in the health area affects specially the black and indigenous populations. The present article aims to present an investigation into opinions about the existence of racism in the health services. To achieve this, an exploratory study was conducted, approved by the Committee for Research Ethics of the Health Institute (Instituto de Saúde do Estado de São Paulo), with the analysis of a self-administered survey delivered to those who attended the 2nd Black Population Health Seminar of the state of São Paulo, which was held in the city of São Paulo on May 17, 2005. The results show that the black population has been discriminated in the health units, both as users and as professionals. It was verified that the health services, through their professionals, increase the vulnerability of those groups, enlarging access barriers, reducing the possibility of dialog and causing the withdrawal of users. In light of these findings, it is believed that it is important to stimulate discussions about the topic and develop studies to give visibility to the inequities and, therefore, contribute to the understanding of how discrimination acts in the black population's health.


Subject(s)
Health Status Disparities , Prejudice , Quality of Health Care , Health Services
2.
Saúde Soc ; 14(1): 91-100, jan. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-413841

ABSTRACT

Na vida das mulheres existem marcos concretos ou objetivos que sinalizam diferentes fases ou passagens de suas vidas, tais como a menarca, o rompimento do hímen, a última menstruação. São marcos visíveis no corpo físico e cada cultura os investe de sua rubrica. Na nossa cultura, historicamente, associam-se à menopausa inúmeras afecções (físicas psíquicas). A partir do trabalho de Robert Wilson, publicado no livro Eternamente Feminina (1966), a menopausa adquire o estatuto de doença e sua prevenção, tratamento e cura vincula-se à terapia de reposição hormonal (TRH). Os diferentes discursos que circulam sobre a menopausa em nossa cultura não só contribuem para que tal associação seja mantida, como partem do pressuposto que as questões relacionadas à menopausa e envelhecimentos se apresentam igualitariamente às mulheres, independentemente de sua condição física, psíquica, social, econômica e cultural. O estudo tem como objetivo abordar alguns aspectos da menopausa em nossa cultura e simultaneamente mostrar o quanto este evento deve ser percebido em seu caráter particular e relativo, e não como sendo da ordem do universal ou padronizado.


Subject(s)
Cultural Diversity , Aging , Menopause
4.
São Paulo; s.n; 2004. 138 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-933075

ABSTRACT

Este trabalho consiste em uma revisão da produção científica brasileira no campo da Aids, no período compreendido entre 1982 e 2002. Essa produção foi abordada através de artigos publicados em revistas científicas brasileiras indexadas na base de dados LILACS. Através de análise quanti-qualitativa, com um olhar especial sobre a população feminina, buscou-se conhecer: a natureza das pesquisas que serviram de base para os artigos, os conteúdos temáticos, as populações objeto de estudo, as fontes de financiamento, a observância à Resolução CNS 196/96, bem como o perfil dos autores: vínculo institucional, titulação, sexo, procedência geográfica. O universo do estudo foi constituído por 185 artigos, publicados em 53 periódicos. Os resultados revelam que quase 60% dos autores eram vinculados a universidades públicas. A região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) concentrou 76,5% dos autores, com São Paulo liderando (36,8%). Os Doutores corresponderam a 36,8% da amostra, ocupando a primeira posição, secundados pelos Mestres (14,9%). Na distribuição por sexo, os homens ficaram menos que 1% à frente das mulheres. No atributo Titulação as Doutoras e as Mestras sobrepujaram-nos: 51,8% e 64,7%, respectivamente. Cadernos de Saúde e Revista de Saúde Pública foram os periódicos que concentraram as publicações. Os artigos da área sócio-comportamental foram os em maior número. A categoria temática Assistência foi a mais presente nos artigos (45,4%), enfocando basicamente diagnóstico e tratamento, e, entre os temas predominantes, destaque para Informação e Conhecimento (5,9%). Os resultados aqui apresentados não podem ser apontados como representativos do conjunto de artigos sobre Aids constantes na base de dados LILACS no período em estudo, mas permitem dizer que as pesquisas em HIV/Aids no Brasil são paralelas às desenvolvidas no cenário internacional


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Bibliometrics , Review , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/history , Brazil
5.
São Paulo; s.n; 2004. 138 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-408214

ABSTRACT

Este trabalho consiste em uma revisão da produção científica brasileira no campo da Aids, no período compreendido entre 1982 e 2002. Essa produção foi abordada através de artigos publicados em revistas científicas brasileiras indexadas na base de dados LILACS. Através de análise quanti-qualitativa, com um olhar especial sobre a população feminina, buscou-se conhecer: a natureza das pesquisas que serviram de base para os artigos, os conteúdos temáticos, as populações objeto de estudo, as fontes de financiamento, a observância à Resolução CNS 196/96, bem como o perfil dos autores: vínculo institucional, titulação, sexo, procedência geográfica. O universo do estudo foi constituído por 185 artigos, publicados em 53 periódicos. Os resultados revelam que quase 60% dos autores eram vinculados a universidades públicas. A região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) concentrou 76,5% dos autores, com São Paulo liderando (36,8%). Os Doutores corresponderam a 36,8% da amostra, ocupando a primeira posição, secundados pelos Mestres (14,9%). Na distribuição por sexo, os homens ficaram menos que 1% à frente das mulheres. No atributo Titulação as Doutoras e as Mestras sobrepujaram-nos: 51,8% e 64,7%, respectivamente. Cadernos de Saúde e Revista de Saúde Pública foram os periódicos que concentraram as publicações. Os artigos da área sócio-comportamental foram os em maior número. A categoria temática Assistência foi a mais presente nos artigos (45,4%), enfocando basicamente diagnóstico e tratamento, e, entre os temas predominantes, destaque para Informação e Conhecimento (5,9%). Os resultados aqui apresentados não podem ser apontados como representativos do conjunto de artigos sobre Aids constantes na base de dados LILACS no período em estudo, mas permitem dizer que as pesquisas em HIV/Aids no Brasil são paralelas às desenvolvidas no cenário internacional


Subject(s)
Bibliometrics , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Brazil , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/history
8.
In. Villela, Wilza; Kalckmann, Suzana; Pessoto, Umberto Catarino. Investigar para o SUS: construindo linhas de pesquisa. São Paulo, Instituto de Saúde, 2002. p.129-133. (Temas em saúde coletiva, 2).
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-343351
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL