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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(2): 144-152, abr.-jun. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-553461

ABSTRACT

OBJETIVO: conhecer e comparar os padrões de consumo de antibacterianos em unidades de terapia intensiva com base no sistema Anatomical Therapeutic Chemical/Defined Daily Dose (ATC/DDD). MÉTODOS: estudo de coorte, prospectivo, realizado em três unidades de terapia intensiva médico-cirúrgicas, duas localizadas em dois hospitais públicos e uma em hospital privado. Amostras aleatórias simples, independentes, dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva no período de 10/2004 a 09/2005 foram utilizadas. O consumo de antibacterianos foi avaliado com o sistema ATC/DDD. A quantidade utilizada de antibacteriano nas unidades de terapia intensiva, em gramas, foi transformada em dose diária definida (DDD). O número de DDD foi dividido pelo número de pacientes-dia e multiplicado por mil, compondo a densidade média de consumo por mil pacientes-dia (DDD1000). RESULTADOS: Hum mil setecentos e vinte e oito (1.728) pacientes-dia e 2.918,6 DDD foram analisados nas três unidades de terapia intensiva, correspondendo a densidade média de consumo de 1.689,0 DDD1000. A mediana do número de DDD referente à utilização de antibacterianos nas unidades de terapia intensiva dos hospitais públicos foi significativamente maior (p=0,002) do que na unidade de terapia intensiva do hospital privado. Ao contrário, a densidade de consumo de antibacterianos na unidade de terapia intensiva do hospital privado (2.191,7DDD1000) foi significativamente maior (p<0,001) do que nas unidades de terapia intensiva dos hospitais públicos (1.499,5DDD1000). Os grupos de antibacterianos mais utilizados nas três unidades de terapia intensiva foram cefalosporinas de 3ª geração, penicilinas/inibidores de betalactamases, carbapenêmicos e fluorquinolonas. CONCLUSÃO: os padrões de consumo de antibacterianos nas três unidades de terapia intensiva analisadas não foram uniformes. A unidade de terapia intensiva do hospital privado utilizou quantidade significativamente maior, em termos...


OBJECTIVE: To know and compare the patterns of antimicrobials use in intensive care units (ICUs) based on the Anatomical Therapeutic Chemical/Defined Daily Dose (ATC/DDD) system. METHODS: a prospective cohort study was conducted in three medical-surgical intensive care units, two of them in public hospitals and one in a private hospital. Simple random, independent samples of patients admitted from 10/2004 to 09/2005 to the selected intensive care units were used. The antibiotics use was assessed using the ATC/DDD system. The amount of antibacterials used in each intensive care unit, in grams, was transformed in daily defined dose (DDD). The number of DDDs was divided by the number of patient-days, multiplied by one thousand, to obtain the average density of consumption (DC) per thousand patient-days (DDD1000). RESULTS: 1,728 patients-days and 2,918.6 DDDs were examined in the three intensive care units, corresponding to an average density of consumption of 1,689.0 DDD1000. The median number of DDDs of antibiotics use in the public hospitals’ intensive care units was significantly higher (p=0.002) versus the private hospital’s intensive care unit. The consumption of antibiotics in the private hospital’s intensive care unit (DC=2,191.7 DDD1000) was significantly higher (p<0.001) versus the intensive care units of public hospitals (1,499.5 DDD1000). The most used antibiotics groups in the three intensive care units were 3rd generation cephalosporins, penicillins/betalactamases inhibitors, carbapenems and fluorquinolones. CONCLUSION: The pattern of antibiotics use in the three examined intensive care units was not uniform. The private hospital’s intensive care unit used a significantly larger amount versus the public hospitals’ intensive care units. Nevertheless, the most used antibiotics groups were similar in the three intensive care units.

2.
Braz. j. infect. dis ; 7(5): 290-296, Oct. 2003. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-354277

ABSTRACT

There are various strategies to improve the effectiveness of antibiotics in hospitals. In general, the implementation of guidelines for appropriate antibiotic therapy and the participation of infectious disease (ID) physicians deserve considerable attention. This study was a prospective ecological time-series study that evaluates the effectiveness of the ID physician's opinion to rationalize and control the use of antibiotics in medical-surgical intensive care units (ICU), and the impact of their intervention on treatment expenditures. There was significant change in the pattern of use of antimicrobials, this pattern approximating that of a medical-surgical ICU that participates in the ICARE (Intensive Care Antimicrobial Resistance Epidemiology) Project. For example, there was a significant increase in the consumption of antimicrobials of the ampicillin group (Relative Risk [RR]=3.39; 95 percent CI: 2.34-4.91) and antipseudomonal penicillins (RR=2.89; 95 percent CI: 1.70-4.92). On the other hand, there was a significant reduction in the consumption of 3rd/4th generation cephalosporins (RR=0.66; 95 percent CI: 0.57-0.77) and carbapenems (RR=0.43; 95 percent CI: 0.33-0.56). On average, for every patient-day antibiotic expense was reduced 37.2 percent during calendar year 2001, when compared with 2000. The ID specialists' opinion and the adoption of guidelines for empirical antibiotic therapy of hospital-acquired pneumonia contributed to a reduction in the use of antimicrobials in medical-surgical ICU. However, further studies that have more control over confounding variables are needed to help determine the relevance of these discoveries.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Anti-Bacterial Agents , Cross Infection , Intensive Care Units , Pneumonia, Bacterial , Practice Patterns, Physicians' , Anti-Bacterial Agents , Evaluation Study , Practice Guidelines as Topic , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Risk
3.
Brasília méd ; 36(1/2): 26-8, 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-270384

ABSTRACT

No controle das infecções hospitalares são incluídos vários aspectos, normalmente referidos como importantes para a qualificação da assistência hospitalar, tais como a utilização de definições padronizadas e a construção de indicadores ajustados para comparação entre hospitais. A utilização de técnicas de avaliação da qualidade, como aquela que analisa separadamente a estrutura, o processo e o resultado, podem aferir as medidas adotadas com vistas à redução da incidência e à gravidade das infecções hospitalares, contribuindo para o aprimoramento das comissões, dos serviços e dos programas de controle das infecções hospitalares


Subject(s)
Health Services , Infection Control , Quality of Health Care , Quality Control
4.
Brasília méd ; 33(1/2): 9-13, 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-210130

ABSTRACT

Introduçäo: a ocorrência de infecçäo após cirurgia depende de uma série de fatores relacionados com as características do paciente, com a ferida operatória e com o microrganismo. O sistema tradicional de aferiçäo cirúrgica mostra-se incapaz de mensurar adequadamente o risco de infecçäo. Objetivo: avaliar a relaçäo entre a classificaçäo das cirurgias pelo índice de risco de infecçäo cirúrgica e a sua etiologia bacteriana. Local: Unidade de Cirurgia Geral do Hospital Regional de Taguatinga, com capacidade para 400 leitos e 1.000 cirurgias/ano. Material e métodos: estudo de corte prospectivo de 3.023 pacientes submetidos à cirurgia, no período de junho de 1993 a maio de 1996, com a utilizaçäo do componente de vigilância cirúrgico do National Nosocomial Infections Surveillance System e das definiçöes de infecçäo hospitalar dos Centers for Disease Control and Prevention. Um sistema de vigilância pós-alta, mantido em um ambulatório de egressos, permitiu avaliar, pelo menos uma vez, 2.510 pacientes operados (83 por cento). Quando suspeitou-se de infecçäo do sítio cirúrgico, amostra de material foi coletada, por meio de swab, após lavagem da ferida com soro fisiológico, e transportada em meio de Stuart (modificado). Resultados: a Escherichia coli e o Staphylococcus aureus foram os microrganismos mais frequentes (27,4 por cento e 25,4 por cento, respectivamente), seguindo-se o Staphylococcus coagulase-negativo (16,4 por cento) e o Enterobacter sp.(12,4 por cento). O índice de risco mostrou-se capaz de predizer o risco de infecçäo cirúrgica, na maioria dos pacientes, exceto naqueles cujas cirurgias apresentavam índice de risco 3. A incidência de infecçäo do sítio cirúrgico por bacilo Gram-negativo mostrou correlaçäo positiva com o índice de risco, o que näo ocorreu com a incidência de infecçöes do sítio cirúrgico por Staphylococcus sp. Conclusäo: o índice empregado foi útil para identificar o risco de infecçäo cirúrgica e capaz de predizer o risco dessas infecçöes por bacilo Gram-negativo; o índice näo demonstrou utilidade para predizer o risco para as infecçöes do sítio cirúrgico por Staphylococcus sp.


Subject(s)
Cross Infection , Bacterial Infections/etiology
5.
Brasília méd ; 26(1/4): 35-6, jan.-dez. 1989.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-210120

ABSTRACT

Apesar dos importantes avanços dos recursos diagnósticos e terapêuticos, a morbidade e a letalidade das meningites purulentas pouco se alterou nos últimos 40 anos. Além do diagnóstico correto e precoce, um entendimento melhor dos mecanismos de defesa anti-infecciosa e dos conceitos básicos sobre a terapêutica antibiótica podem contribuir para o uso mais racional dos antibióticos disponíveis, diminuir os custos do tratamento e melhorar o prognóstico dessa doença


Subject(s)
Meningitis/therapy
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