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1.
Saúde Redes ; 4(supl. 1): 51-59, 20180000.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1050619

ABSTRACT

Este artigo foi produzido a partir da vivência de trabalhadores/pesquisadores junto a mulheres em situação de grande vulnerabilidade que, em nome uma suposta "proteção" à criança, tem tido negado o direito de viver sua maternidade. São mães órfãs de seus próprios filhos, sequestrados, muitas vezes antes mesmo da primeira mamada, em maternidades de várias cidades do país. A condição da mulher, negra, em situação de rua ou de grande vulnerabilidade social, associada ao uso de álcool e/ou outras drogas, tem sido um marcador para a ação violenta e conjunta de instituições como as da Saúde, da Assistência Social e Judiciário. O texto busca refletir sobre a relação entre o ato de cuidar e a produção de tutela e autonomia, central nesta situação em que, tanto o sequestro de bebês como a defesa do direito das mães de terem seus filhos podem ser exercidos no âmbito do cuidar em saúde. O que está no cerne desse debate são os sentidos do ato de cuidar. Este artigo se propõe a apresentar e refletir sobre esta situação para ajudar a romper o silêncio, amplificar a denúncia e avançar na disputa por um cuidado que ajude a produzir mais vida. (AU)


This article was produced based on the experience of working together with women living in huge vulnerability, whom had denied their right to motherhood in name of a supposed children "protection". They are orphan mothers of their own children, legally kidnapped, many times even before the first breasVeed, in hospitals of several brazilian cities. Being woman, black, homeless or living in intense social vulnerability, associated with the use of alcohol and/or other drugs, have been considered enough to justify violent action from Health, Social Assistance and Judiciary altogether. This article proposes a reflection around the principles that guide institutional actions that allow public authorities to kidnap their babies, denying their right to keep their children custody, denying them opportunities of rebuilding their lives even under straight support and supervision. This article proposes to break the silence, amplify the denunciation and advance in the dispute for a care that help to produce more life. (AU)

2.
São Paulo; s.n; 2016. 98 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-874890

ABSTRACT

A atenção à Saúde Mental como política de saúde tem passado por mudanças significativas fortemente influenciadas pela mobilização de trabalhadores da saúde mental, assim como de usuários e suas famílias, além de outros atores sociais. A Reforma Psiquiátrica, adotada como modelo de atenção à saúde mental no Brasil, é baseada nos ideais do Movimento da Luta Antimanicomial sendo contemporânea da Reforma Sanitária Brasileira e de movimentos internacionais contra os abusos e a violência do modelo asilar. No Brasil, atualmente o SUS tem como uma de suas premissas a implantação da Rede de Atenção Psicossocial, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade, bem como a Política de saúde mental de desospitalização e redução de danos. A produção do cuidado em Saúde Mental se dá em um campo marcado por disputas entre diferentes modos de ofertar ações e serviços de saúde e de compreender o lugar da loucura em nossa sociedade. Este estudo aborda o cuidado em saúde mental a partir do usuário no convívio com outros usuários e profissionais, utilizando os referenciais da cartografia como eixo de análise. Foram construídos analisadores da produção do cuidado em saúde mental, por meio de registro em diário de campo e processamento em coletivos de pesquisadores, gestores, trabalhadores e usuários. Os analisadores foram identificados a partir de cenas e diálogos vivenciados em campo de pesquisa e estão relacionados com a multiplicidade, o vínculo, a autonomia, a cronicidade e a participação. Estes trouxeram fortemente o olhar da micropolítica do trabalho vivo em saúde sobre os encontros intercessores, dando visibilidade ao cuidado em saúde mental em sua complexidade e singularidade na produção de autonomia e liberdade ao longo da vida, no máximo de sua potencialidade


Mental health attention as a health policy is undergoing significant changes resulting from the mobilization of mental health workers, as well as users and their families, and other social players through the Anti-asylum Campaign. The Psychiatric reform, adopted as a model of mental health care in Brazil, is based on the ideals of the Brazilian health reform and international movement against abuses and violence of the asylum model. Currently in Brazil, SUS has as a premise the Psychosocial Support Network deployment, taking into account the principles of universality, integrality and fairness, as well as the principles of the mental health policy of deinstitutionalization and harm reduction. The Mental health care production takes place in a field marked by disputes between different models of mental health care and the comprehension of where \"madness\" is inserted in our society. This study addresses the mental health care from the user perspective and his relationship with other users and professionals, using the principles of cartography as the center of analysis. The research made possible the construction of analyzers, through the use of tools such as journaling and collective processing between researchers, managers, workers and users. The analyzers identified were related to multiplicity, bond, autonomy, chronicity and participation. The analyzer´s discussion, through real life experiences observed in the field, gave emphasis to the micropolitics of living work in health about the intercessor´s encounters. The main challenges to mental health care are related to the complexity and uniqueness of each user in the production of autonomy and freedom throughout his life, at the maximum of their potential


Subject(s)
Mental Health Assistance , Mental Health Services , Mentally Ill Persons , Outpatients , Patient Care , Professional-Patient Relations , Mental Health , Unified Health System
3.
Saúde Soc ; 17(1): 176-184, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-479078

ABSTRACT

O Programa de Saúde da Família (PSF) surgiu como estratégia de reorientação da atenção básica em saúde. A incorporação de profissionais de saúde mental no PSF não foi prevista na Portaria nº 648 (2006), que definiu os recursos mínimos para a atuação das equipes. O Ministério da Saúde, em 2007, aprovou os Núcleos de Atenção à Saúde da Família. A Residência Multiprofissional em Saúde da Família foi uma proposta coordenada pela Faculdade e Casa de Saúde Santa Marcelina, contando com dez categorias profissionais, entre elas a psicologia. Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a prática do psicólogo residente e analisá-la, contribuindo para a discussão das possibilidades de atuação do psicólogo no PSF na cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa avaliativa do tipo estudo de caso, que tem o objetivo de sistematizar as intervenções realizadas, o processo de construção da planilha mensal de produção e alguns dados que ela fornece. Os resultados são: a descrição das categorias, a planilha mensal de produção com adaptações a partir dos códigos do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) atribuídos aos psicólogos e um quadro com os dados quantitativos. Foi possível perceber que os princípios do PSF, a formação em psicologia e a vinculação com a Residência estão relacionados com os caminhos percorridos. Concluiu-se, então, que a quantificação é necessária para a visualização das ações, entretanto, não é suficiente para avaliar a abrangência, a eficácia e a efetividade das ações e o quanto o SIA não está preparado para o registro, o controle e a fiscalização do psicólogo inserido no PSF.


The Family Health Program (FHP) emerged in Brazil as a strategy of basic health care reorientation. The incorporation of Mental Health professionals in the FHP was not included in Directive 648 (year?), which defines minimum resources for the teams' work. In 2007, the Brazilian Ministry of Health approved the Family Healthcare Nuclei. The Multiprofessional Family Health Residency was a proposal that was coordinated by the Santa Marcelina Faculty and Hospital. It had ten professional categories, one of them being the psychologists. This work aims to reflect on and analyze the resident psychologists' practice and contribute to the discussion about the possibilities for the psychologists' work in the FHP in the city of São Paulo. It is a descriptive research; more specifically, a case study. The objective is the systematization of the practices, of the process of construction of the monthly production table and of some data it provides. The results are: categories description, the monthly production table, with some adaptations based on the codes of the Day-Care Information System that were attributed to psychologists, and a framework with quantitative data. It was possible to notice that: FHP principles, having attended a psychology undergraduation course and being part of the residency program are related with the psychologists' own history. The conclusion is that, although quantifying is necessary for the understanding of the practices, it is not sufficient to assess the complexity, efficacy and effectiveness of the practices. In addition, quantifying does not reveal the extent to which the Day-Care Information System is not prepared to register, control and inspect the psychologists who work in the FHP.


Subject(s)
Primary Health Care , National Health Strategies , Psychology , Family Health
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