ABSTRACT
Realizou-se estudo retrospectivo de pacientes submetidos à revascularizaçäo do miocárdio com história de infarto do miocárdio. Trinta e sete pacientes foram analisados. Constituímos dois grupos para estudo comparativo; o primeiro formado por pacientes operados até 30 dias do infarto e o segundo formado por aqueles operados após esse período. Foi observado que os grupos se assemelhavam quanto a idade, sexo, regiäo do coraçäo em que ocorreu o infarto presença ou näo de diabete, hipertensäo arterial, choque cardiogênico. A mortalidade operatória global foi de 13,5 por cento (4 óbitos em 18 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 0,180). Excluídos aqueles operados com até 72 h de evoluçäo do infarto e comparando-se os dois grupos, a mortalidade global foi de 5,9 por cento (1 óbito em 15 pacientes para o Grupo I; 1 óbito em 19 pacientes para o Grupo II - p = 1,0). Acreditamos, baseados na literatura, que a operaçäo de revascularizaçäo do miocárdio possa ser feita com segurança, especialmente após as primeiras 72 horas do evento isquêmico.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Myocardial Infarction/surgery , Myocardial Revascularization , Aged, 80 and over , Retrospective Studies , Myocardial Revascularization/mortality , Time FactorsABSTRACT
No período de julho de 1986 a dezembro de 1995, foram operados 12 pacientes com rotura traumática da aorta torácica. Nove pacientes apresentavam rotura aguda da aorta e 3 rotura crônica. Em todos os pacientes a lesäo localizava-se logo abaixo da emergência da artéria subclávia esquerda (istmo). Onze pacientes foram operados sob pinçamento aortico simples e em apenas 1 associamos shunt näo heparinizado entre a artéria subclávia esquerda e a aorta descendente. O tempo médio de pinçamento aórtico foi de 33,2 minutos. Onze pacientes sobreviveram. Um paciente faleceu no pós-operatório imediato, devido a sangramento, e outro apresentou paresia de membros inferiores. Dez pacientes evoluíram sem complicaçöes no pós-operatório. Concluímos que a correçäo da rotura traumática da aorta torácica, sob pinçamento aórtico simples, é técnica aceitável no tratamento cirúrgico desta lesäo.