ABSTRACT
Inicialmente, desenvolveu-se um estudo para quantificar e comparar as concentrações de alguns metais presentes em duas amostras de hemolinfa do caramujo Biomphalaria glabrata (infectados e não-infectados com Schistosoma mansoni). A espectrometria de emissão óptica com fonte de plasma induzido (ICP-OES), foi utilizada para analisar os metais nas duas amostras. Os metais estudados foram: alumínio, cálcio, cádmio, cobalto, cromo, cobre, ferro, potássio, magnésio, manganês, chumbo e zinco. Os resultados mostram que, a princípio, os metais não são fatores determinantes no processo de defesa desses organismos contra este parasita, quando presente nos seus tecidos.
Subject(s)
Animals , Biomphalaria/chemistry , Hemolymph/chemistry , Metals/blood , Schistosoma mansoni/physiology , Biomphalaria/parasitology , Host-Parasite Interactions , Spectrum AnalysisABSTRACT
Introdução: Realizou-se contagens dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea, após infectados com Schistosoma mansoni.Objetivo: Utilizou-se os números obtidos para construir gráficos, sendo um para cada espécie, visando realizar uma comparação sobre a freqüência de hemócitos liberados na hemolinfa de ambos os caramujos infectados durante 30 dias.Método: As contagens feitas em câmara de Neubauer, com cada dois dias, durante 30 dias.Resultados: Os resultados mostraram quuuuue B. glabrata e B. straminea, observou-se que esta produção caiu lentamente no decorrer dos 30 dias.Conclusão: Esses resultados podem auxiliar na compreensão dos dados da literatura que reportam que B. straminea apresenta maior resistência natural ao S. mansoni que o B. glabrata
Subject(s)
Schistosoma mansoni , Biomphalaria , InfectionsABSTRACT
Introdução: A dispersão do Biomphalaria straminea pigmentado em Belém, Pa. foi assinalado por Costa (1952). O encontro e estudo do Biomphalaria straminea variedade albina, nesta mesma área de transmissão, não tem registro bibliográfico. Objetivo: Estudar a suscetibilidade das variedades pigmentado e albino de B. straminea, colonizados em laboratório e infectá-las com cepa de Schistosoma mansoni isolada da mesma área e com adaptação prévia em laboratório.Método: Realizadas infecções em85 espécimes de B.straminea pigmentados, os quais foram expostos a 8 miracídios. O mesmo procedimento foi usado em 200 espécimes de B.straminea albina, expostos a 10 miracídios e depois observados durante 80 dias. Para o grupo controle foram utilizados B.glabrata coletados na área e colonizados previamente em laboratório. Resultados: Os caramujos B.straminea pigmentados mostram-se suscetíveis para uma cepa de S.mansoni. Por outro lado, a variedade albina, mostrou-se refratária a esta cepa e, também, para outra, esta isolada de paciente de outro Estado, ambas utilizadas nos testes. Conclusão: Com esse resultado, podemos concluir que os criadouros habitados por B.straminea variedade albina não constituirão perigode transmissão de esquistossomose nos bairros do Telégrafo e Sacramenta na cidade de Belém, Pará
Subject(s)
Humans , Male , Female , BiomphalariaABSTRACT
Foram realizados 171 testes de sensibilidade (microtécnica) com cepas de Plasmodium falciparum da Regiäo Amazónica brasileira para cloroquina, mefloquina, amodiaquina e quinino. Os testes tiveram duraçäo de 24 horas com as drogas preparadas na hora de realizaçäo de cada teste. Os resultados mostraram elevada resistência a cloroquina (83%) e sensibilidade em quase a totalidade das amostras testadas para mefloquina (97,7%). Para amodiaquina e quinino observou-se sensibilidade em 51,0% e 56,5% das cepas, respectivamente. Este estudo demonstra a emergência de um possível foco de resistência do Plasmodium falciparum a mefloquina, em Tucuruí