ABSTRACT
Nos últimos anos, o sucesso da osseointegração tornou a instalação de implantes osseointegrados uma opção viável para o tratamento de diversas situações de edentulismo, uma vez que confere um bom resultado estético e funcional. Apesar do alto índice de sucesso desses implantes, falhas ainda ocorrem. A perda do implante osseointegrado pode ser caracterizado como precoce, quando ocorre durante o período de osseointegração, ou tardia, que acontece após o implante ser submetido a cargas oclusais. Ainda não são claros as causas e os mecanismos dos diferentes fatores associados à perda dos implantes. O fenômeno em cacho, no qual alguns pacientes sofrem múltiplas perdas, suporta a evidência que a característica individual tem um papel importante na osseointegração. Entretanto pouco se sabe sobre a influência genética na susceptibilidade a perda precoce de implantes osseointegrados. Polimorfismos são variações genéticas encontradas na população, consideradas dentro da normalidade, que tornam um indivíduo mais ou menos suscetível a uma determinada patalogia. Desde que polimorfismos genéticos podem alterar a transcrição de mediadores inflamatórios sua análise pode promover um efeito monitoramento da osseointegração.