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1.
Cad. saúde pública ; 25(supl.2): s321-s333, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-522240

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo identificar os contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Entre novembro de 2003 a dezembro de 2004 foi realizado um estudo de corte transversal em 13 municípios distribuídos nas cinco regiões do país, incluindo, respectivamente, 1.777 mulheres com diagnóstico positivo para HIV e 2.045 mulheres usuárias de serviços públicos de atenção à saúde da mulher sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A comparação entre os dois grupos mostrou que as mulheres com diagnóstico de HIV/AIDS não apresentaram um número de parceiros significativamente diferente com relação às mulheres sem diagnóstico de HIV/AIDS. No entanto, as mulheres vivendo com HIV/AIDS apresentaram início da vida sexual mais precoce, menor aderência ao uso de preservativos, e uma maior proporção dessas mulheres relatou uso de drogas, ocorrência de DST e de violência sexual na vida. Tais resultados sugerem a importância de pensar em estratégias de prevenção voltadas para o fortalecimento das mulheres e não apenas focadas em seus comportamentos individuais.


This article aims to identify contexts of vulnerability related to HIV among Brazilian women. From November 2003 to December 2004, a cross-sectional study was conducted in 13 municipalities in the five Brazilian regions. The study included 1,777 women with a positive HIV diagnosis and 2,045 women attending public health care services. There were no significant differences between the two groups concerning number of sexual partners. However, HIV-positive women had a history of earlier sexual initiation and lower frequency of condom use. Higher proportions of HIV-positive women had used drugs, had a history of previous STDs, and had been victims of sexual violence some time in their life. The findings suggest the importance of considering strategies for HIV prevention focused on women's empowerment as a whole, and not focused only on their individual behaviors.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , HIV Infections/epidemiology , Women's Health , Brazil/epidemiology , Contraception Behavior/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/prevention & control , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Marital Status , Risk-Taking , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Substance-Related Disorders/epidemiology , Vulnerable Populations , Young Adult
2.
Rev. saúde pública ; 41(supl.2): 72-79, dez. 2007. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-470602

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar o efeito do processo de estigmatização e discriminação no ambiente de trabalho sobre os cuidados cotidianos à saúde e o bem-estar de homens vivendo com HIV/Aids. MÉTODOS: Estudo qualitativo com 17 homens vivendo com HIV, realizado em 2002. Foram estudados os depoimentos em grupo para discutir as dificuldades sobre discriminação no ambiente de trabalho, utilizando análise das práticas discursivas. O grupo, proveniente de centro especializado em HIV/Aids da cidade de São Paulo, representou segmento de pesquisa anterior. RESULTADOS: O debate entre os participantes indicou que o tratamento anti-retroviral exige idas freqüentes aos serviços de assistência médica, que implicam em faltas ou atrasos no trabalho. A apresentação de atestados médicos para justificar ausência no trabalho, mesmo sem indicar Aids, pode resultar em demissão. Desempregados, muitos são barrados nos exames médicos e têm o direito ao sigilo de sua condição violado. Como último recurso, o pedido de aposentadoria implica em cenas de humilhação ou discriminação na perícia médica. CONCLUSÕES: A assistência planejada com o envolvimento dos pacientes consegue ampliar a atenção psicossocial e considerar as necessidades do paciente trabalhador ou desempregado, reconhecendo que o estigma limita o cuidado, afetando a saúde mental e a evolução da infecção. Mitigar o efeito do estigma e da discriminação requer articulação política intersetorial e contribuirá para atingir metas globalmente reconhecidas como fundamentais para o controle da epidemia.


OBJECTIVE: To analyze the effect of the stigmatization and discrimination process in the work environment on the routine healthcare and well-being of men living with HIV/AIDS. METHODS: Qualitative study with 17 men living with HIV, conducted in 2002. Testimonies given in a group to discuss the difficulties concerning discrimination in the work environment were studied, by means of discursive practice analysis. The group, originating from a specialized center for HIV/AIDS treatment in the city of São Paulo, represented a segment of previous research. RESULTS: The discussion among participants pointed out the fact that antiretroviral treatment requires frequent visits to medical assistance services, resulting in absences and delays at work. To show medical certificates to justify absences at work, even without indicating AIDS, can lead to dismissal. Unemployed, many are barred during medical examinations and have their right to confidentiality violated. As a last resource, the request for retirement results in a humiliating or discriminatory scene during the medical inspection. CONCLUSIONS: Assistance planned with the patients' participation enables the broadening of psychosocial attention and the consideration of the needs of both employed and unemployed patients, acknowledging that the stigma limits care, affecting mental health and the evolution of infection. To reduce the effect of stigma and discrimination is something that requires intersectoral political articulation and will contribute to reach goals that are globally recognized as fundamental to control the epidemic.


Subject(s)
Male , Humans , Psychosocial Deprivation , Unemployment , Men , Prejudice , Job Satisfaction , Occupational Health , Acquired Immunodeficiency Syndrome/psychology , Occupational Groups
3.
J. bras. aids ; 4(1): 29-37, jan.-mar. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-334537

ABSTRACT

Objetivo: Estudar questoes relativas a sexualidade e a saude reprodutiva de mulheres HIV positivas, praticas de prevencao e opcoes quanto a gravidez. METODOS: Estudo exploratorio realizado em 1997, em um ambulatorio de um centro de referencia na area de Doencas Sexualmente Transmissiveis e Aids localizado na cidade de Sao Paulo, Brasil. Foi estudada uma amostra constituida de 148 mulheres HIV positivas. Foram excluidas as menores de 18 anos e as fisicamente debilitadas. Os dados foram colhidos por meio de entrevistas estruturadas e analisados de modo univariado e multivariado utilizando-se regressao logistica com variavel resposta querer ter filhos. RESULTADOS: A media de idade das mulheres pesquisadas foi de 32 anos. 62,2 porcento das mulheres tinham ate o primeiro grau de escolaridade. O numero mediano de parceiros na vida foi quatro e metade das entrevistadas mantiveram vida sexual ativa apos a infeccao pelo HIV. Do total das mulheres 76 porcento tem filhos e 20,9 porcento ainda pensa em te-los. Pela analise multivariada obteve-se que mulheres com menos idade, sem religiao e com menor numero de filhos vivos tendem mais a querer filhos. Os metodos contraceptivos mudam, sensivelmente, na presenca da infeccao pelo HIV. CONCLUSOES: Mulheres HIV positivas precisam ter seus direitos reprodutivos e sexuais discutidos e respeitados em todos os servicos de atencao a sua saude. Sao necessarios servicos que promovam um ambiente de suporte para estas discussoes as mulheres e a seus parceiros, propiciando as pessoas vivendo com HIV/AIDS condicoes de realizar opcoes conscientes no que concerne as decisoes reprodutivas e a sua sexualidade


Subject(s)
Humans , Female , Women , HIV , Sexuality , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Reproductive Techniques
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