ABSTRACT
Os autores avaliam as relações entre peso, sexo e hábito de fumar com parâmetros de avaliação metabólica, clínicos e laboratoriais, em pacientes internados em SPA médico. Peso, altura e dosagens plasmáticas de glicemia, de lipídios e de T4 e TSH foram obtidos em 400 pacientes de SPA médico, bem como o fato de terem o hábito de fumar. Tais dados foram submetidos à análise estatística para o estabelecimento das relações. Vários são os dados encontrados. Os mais significativos dizem respeito a que os níveis de HDL-colesterol e triglicerídes foram menores em pacientes que não fumam, e que pacientes tabagistas tinham menos freqüentemente obesidade mórbida que os não-fumantes
Subject(s)
Humans , Male , Female , Body Mass Index , Metabolism/physiology , Obesity/etiology , Smoking/adverse effects , Tobacco Use Disorder/complicationsABSTRACT
Os autores analisam 146 pacientes (116 do seco feminino e 30 do masculino) entre sete e 21 anos de idade, internados em uma clínica para tratamento de obesidade. Todos foram submetidos a um questionário e à medição de peso e altura. Observou-se que 125 (85,61 por cento) não eram fumantes, 135 eram estudantes e que praticamente metade (49,4 por cento) dos pacientes que procuravam o tratamento não tinham índice de massa corpórea (IMC) que os caracterizasse como obesos. O estudo sugere a preocupação dos adolescentes e seus pais em prevenir a instalação da obesidade e(ou) tratá-la precocemente, através da mudança de comportamento, utilizando para isto um programa de reeducação alimentar e uma retomada na atividade física, tentando melhorar a qualidade de vida e impedir a instalação das possíveis complicações da obesidade
Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Health Surveys , Nutrition Assessment , Nutrition Surveys , Obesity , Feeding Behavior/ethnology , Nutrition DisordersABSTRACT
Com a finalidade de conhecer o comportamento das provas funcionais respiratórias nos pacientes obesos, os autores as realizaram em 86 pacientes, sendo 31 homens e 55 mulheres, que foram separados de acordo com o peso, em obesidade mórbida e näo-mórbida. A idade dos pacientes era de 30ñ15 anos e o peso de 84.0ñ17,2 kg, com IMC médio de 31.5. Todos realizaram provas funcionais quando da internaçäo, e consideramos neste estudo, a capacidade vital forçada, o volume expiratório forçado e a ventilaçäo voluntária máxima. Os pacientes com obesidade mórbida apresentaram, em média, valores menores de ventilaçäo voluntária máxima quando comparados com os obesos näo-mórbidos, caracterizando entäo uma alteraçäo restritiva, com p = 0.024.