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Saude e pesqui. (Impr.) ; 9(2): 227-233, maio-ago. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-832015

ABSTRACT

O objetivo desse estudo é conhecer a prevalência da hanseníase e o perfil epidemiológico das mulheres privadas de liberdade na Região Metropolitana do Recife. Trata-se de um estudo de corte transversal, censitário, mediante coleta de dados por entrevistas e exames dermatológicos. Foram estudadas 1.154 mulheres, destas 81,8% são brancas, 19,5% são analfabetas, 32,4% são pertencentes às classes econômicas D e E. Detectaram-se 45 portadoras de hanseníase (forma indeterminada = 1; tuberculóide = 16; dimorfa = 28), obtendo-se prevalência de 3,9%. A maior prevalência ocorreu nas analfabetas (4,9%); a unidade prisional com mais tempo de confinamento apresentou maior prevalência. A cor da pele escura é fator de risco para ocorrência da hanseníase (p-valor: < 0,001); as portadoras de hanseníase eram mais jovens que as não portadoras da doença, no entanto não apresentando significância estatística. As mulheres privadas de liberdade apresentam elevada prevalência para a hanseníase, caracterizando-se por ser uma população de alta vulnerabilidade, conduzindo a necessidade de priorizar ações de vigilância à saúde nessa população.


The prevalence of Hansen´s disease and the epidemiological profile of imprisoned females in the metropolitan region of Recife, Brazil, are investigated. Current transversal and census study was undertaken by data collection derived from interviews and dermatological tests. One thousand, one hundred and fifty-four females were studied, featuring 81.8% white people, 19.5% illiterate; 32.4% from economic classes D and E. Forty-five were suffering from Hansen´s disease (undetermined=1; tuberculoid=16; dimorphous=28), with 3.9% prevalence. Greater prevalence occurred with illiterate females (4.9%) and in those with more confinement time. Black skin is a risk factor for Hansen´s disease (p-rate: <0.001) and younger females with the disease were more numerous than those without, albeit with no significantly statistical difference. Imprisoned females had a high prevalence for Hansen´s disease due to high vulnerability, requiring priority in health care in this population.


Subject(s)
Humans , Female , Prisons , Women , Epidemiology , Leprosy
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