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Psicol. argum ; 27(59): 313-322, out.-dez. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-587448

ABSTRACT

A Reforma Psiquiátrica brasileira estabelece o ambulatório de saúde mental como dispositivo substitutivoao manicômio, apto a ressocializar seus usuários. O objetivo deste artigo é descrever o trabalho desenvolvidono único ambulatório especializado em saúde mental do município de Natal, RN, discutindo a sua adequaçãoà proposta assistencial estabelecida pela Reforma Psiquiátrica. Os dados foram coletados por meio deobservação participante e entrevistas semiestruturadas com profissionais que participaram do processo deimplantação e de estruturação do serviço. Esses dados indicam que o ambulatório realiza atividades terapêuticas e ressocializadoras conduzidas por uma equipe multiprofissional (psiquiatras, psicólogas, terapeuta ocupacional, auxiliar de enfermagem e arte-educadora), oferecendo cuidados efetivos aos seus usuários. É capaz deacolher as manifestações de sofrimentos dos usuários e prioriza o respeito à individualidade destes,incentivando-os à ressocialização e ao exercício da autonomia. Portanto, pode-se afirmar que o ambulatório citado alcança bons resultados no tratamento ao qual é especializado e se configura como um serviço congruente à proposta da Reforma Psiquiátrica brasileira. A despeito disso, subsistem algumas questões que demandam equacionamento. A carência de profissionais, os problemas de acessibilidade e a necessidade daefetivação da rede integrada de serviços de saúde mental, são algumas das questões discutidas.


The Brazilian Psychiatric Reform establishes the mental health ambulatory as an alternative device to asylums, capable of resocializing its users. The purpose of this paper is to describe the work developed at the only mental health ambulatory in Natal, RN, discussing its congruity with the assistance policy defined by the Brazilian Psychiatric Reform. Data were collectedusing participative observation and semi-structured interviews with the professionals who participated in the process of implementing and structuring the service. These data point out that in the ambulatory, groups, therapeutic workshops and resocializing activities are conducted by a multiprofessional staff composed by psychiatrists, psychologists, an occupationaltherapeutist, a nurse´s aide and an art educator, offering the required attention to its users. The ambulatory is capable of dealing with the users’ indications of suffering and prioritizes respectfor the individuality, encouraging the users resocialization and autonomy. Therefore, it is possible to conclude that this ambulatory has achieved success regarding the services offered and that itis consistent with the Psychiatric Reform guidelines. Notwithstanding, some problems remain unsolved. Issues such as the shortage of professionals, problems related with the usersaccessibility, and the urgency to establish an integrated mental health network are discussed.


Subject(s)
Ambulatory Care , Mental Health , Public Policy , Psychiatry
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