Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
rev. cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 12(2): 1-12, mayo 1, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1343491

ABSTRACT

Introdução: Devido as iniquidades históricas, o contexto pandêmico do COVID-19 tem impactado de maneira distinta os segmentos sociais, exigindo um acompanhamento especial às minorias étnico-raciais que vivem em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo analisar a vulnerabilidade da população negra brasileira frente à evolução da pandemia por COVID-19. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo documental, descritivo, quantitativo, realizada a partir dos boletins epidemiológicos coronavírus publicados pelo Ministério da Saúde do Brasil. Foram avaliadas duas variáveis dos boletins epidemiológicos coronavírus a partir da raça/cor: hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave e óbito por Covid-19. Resultados: Entre os boletins nº 9 e nº 18 evidenciou-se o aumento sustentado nas taxas de internação por síndrome respiratória aguda grave (de 23,9% para 54,7%) e óbito (de 34,3% para 61,3%) entre pessoas de raça/cor negra e redução constante na hospitalização (de 73% para 43,3%) e óbito (de 62,9% para 36,5%) entre pessoas brancas. Constata-se que pessoas negras têm maiores chances de internação por SRAG e morte por COVID-19 no Brasil, o que implica maior situação de vulnerabilidade. Discussão: Acredita-se que esse cenário desfavorável entre pessoas negras se deve a dificuldade ou impossibilidade de realização de isolamento social, à prevalência de comorbidades que precipitam quadros graves do COVID-19, as dificuldades no acesso aos serviços de saúde e ao racismo institucional. Conclusão: faz-se necessário a implementação de uma rede de proteção social a esse grupo racial, com o objetivo de reduzir o acometimento da doença e a letalidade do vírus.


Introduction: Due to the historical inequality, the COVID-19 pandemic has impacted social groups differently, which calls for special assistance to ethnic-racial minorities living in a situation of vulnerability. In light of this, this study is aimed to analyze the vulnerability of the black population in Brazil to the evolution of the COVID-19 pandemic. Materials and Methods: A quantitative descriptive study following a documentary method was conducted based on the coronavirus disease epidemiological bulletins published by the Brazilian Ministry of Health. Two variables were assessed from epidemiological bulletins regarding race/color: hospitalizations for severe acute respiratory syndrome and deaths due to COVID-19. Results: A steady increase in rates of hospitalization for severe acute respiratory syndrome (from 23.9% to 54.7%) and death (from 34.3% to 61.3%) was observed among the black population in bulletins 9-18, contrary to the steady decrease in rates of hospitalization (from 73% to 43.3%) and death (from 6.29% to 36.5%) among the white people. It was also found that black people are more likely to be hospitalized for SARS infection and death due to COVID-19 in Brazil, suggesting that they are at a higher vulnerability. Discussion: This unfavorable scenario for the black population is considered to arise from the difficulty or impossibility of social integration, the prevalence of comorbidities that trigger severe COVID-19 forms, difficulties in accessing healthcare services and institutional racism. Conclusion: The implementation of a social protection network is necessary to reduce the disease infection and the mortality of the virus.


Introducción: Debido a la inequidad histórica existente, la pandemia del COVID-19 ha impactado a los grupos sociales de forma diferente, lo que exige un acompañamiento especial a las minorías étnico-raciales que viven en situación de vulnerabilidad. En este sentido, el presente estudio tiene como objetivo analizar la vulnerabilidad de la población negra brasileña frente a la evolución de la pandemia por COVID-19. Materiales y métodos: Se realizó un estudio documental descriptivo de enfoque cuantitativo a partir de los boletines epidemiológicos sobre coronavirus publicados por el Ministerio de Salud de Brasil. Se evaluaron dos variables en los boletines epidemiológicos con base en la raza/color: hospitalizaciones por síndrome respiratorio agudo grave y muertes por COVID-19. Resultados: Entre los boletines 9 y 18 se evidenció un aumento sostenido de las tasas de hospitalización por síndrome respiratorio agudo grave (del 23.9% al 54.7%) y de muerte (del 34.3% al 61.3%) entre la población negra, así como una reducción constante de la tasa de hospitalización (del 73% al 43.3%) y de muerte (del 62.9% al 36.5%) entre la población blanca. Se observó que las personas de raza negra tienen una mayor probabilidad de hospitalización por infección por SARS y muerte por COVID-19 en Brasil, lo que supone que se encuentran en una mayor situación de vulnerabilidad. Discusión: Se considera que este escenario desfavorable para las personas de raza negra se debe a la dificultad o imposibilidad de integración social, la prevalencia de comorbilidades que desencadenan cuadros graves de COVID-19, las dificultades de acceso a los servicios de salud y el racismo institucional. Conclusión: Se hace necesaria la implementación de una red de protección social para este grupo racial a fin de reducir el contagio de la enfermedad y la letalidad del virus.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Black People , Racism , Betacoronavirus
2.
Enferm. actual Costa Rica (Online) ; (38): 163-178, Jan.-Jun. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1090094

ABSTRACT

Resumo Analisar os fatores associados ao conhecimento de pessoas leigas acerca do suporte básico de vida. Estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal, desenvolvido com 65 funcionários de um Campus da Universidade do Estado da Bahia. Os dados foram coletados nos meses de fevereiro e março de 2019 e tabulados no software IBM SPSS versão 21.0. A análise foi realizada através de frequências descritivas, teste qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, adotando um grau de significância de 95% e valor de p <0,05. Observou-se que 67,7% dos participantes não sabem o que é suporte básico de vida, 61,5% não se sentem preparadas para agir em emergência, 58,5% não saberia como facilitar a respiração de uma vítima, 64,7% não sabem a quantidade de compressões realizadas por minuto e 86,2% não sabem a função do desfibrilador externo automático. No que se refere aos fatores associados, o conhecimento sobre suporte básico está associado a ser docente, (p=0,005), sentirse preparado para atuar em situações de emergência (p=0,001), saber como facilitar a respiração da vítima (p=0,000), saber o local de realização das compressões torácicas (p=0,013). O estudo levanta a necessidade de maior capacitação de pessoas leigas acerca do suporte básico de vida para que possam assistir adequadamente as vítimas de parada cardíaca em ambiente extra-hospitalar.


Abstract To analyze the factors associated with the knowledge of lay people about basic life support. This is a descriptive cross-sectional epidemiological study, conducted with 65 employees from a Campus at the State University of Bahia. Data were collected in February and March 2019 and tabulated in IBM SPSS version 21.0 software. The analysis was performed using descriptive frequencies, Pearson's chi-square test and Fisher's exact test, adopting a significance level of 95% and p value <0.05. It was observed that 67.7% of participants do not know what is basic life support, 61.5% do not feel prepared to act in emergency, 58.5% would not know how to facilitate the breathing of a victim, 64.7% do not know the amount of compressions performed per minute and 86.2% do not know the function of the automatic external defibrillator. Regarding associated factors, knowledge about basic support is associated with being a teacher (p = 0.005), feeling prepared to act in emergency situations (p = 0.001), knowing how to facilitate the victim's breathing (p = 0.001). = 0.000), know the location of the chest compressions (p = 0.013). The study raises the need for greater training of lay people about basic life support so that they can adequately assist victims of cardiac arrest in an out-of-hospital setting.


Resumen Analizar los factores asociados con el conocimiento de los laicos sobre el soporte vital básico. Este es un estudio epidemiológico descriptivo de corte transversal, realizado con 65 empleados de un campus de la Universidad Estatal de Bahía. Los datos se recopilaron en febrero y marzo de 2019 y se tabularon en el software IBM SPSS versión 21.0. El análisis se realizó utilizando frecuencias descriptivas, la prueba de chi-cuadrado de Pearson y la prueba exacta de Fisher, adoptando un nivel de significación del 95% y un valor de p <0,05. Se observó que el 67.7% de los participantes no sabe qué es el soporte vital básico, el 61.5% no se siente preparado para actuar en caso de emergencia, el 58.5% no sabe cómo facilitar la respiración de una víctima, el 64,7% desconoce la cantidad de compresiones realizadas por minuto y el 86,2% desconoce la función del desfibrilador externo automático. Con respecto a los factores asociados, el conocimiento sobre el apoyo básico se asocia con ser un maestro (p = 0.005), sentirse preparado para actuar en situaciones de emergencia (p = 0.001), saber cómo facilitar la respiración de la víctima (p = 0.001). = 0.000), conoce la ubicación de las compresiones torácicas (p = 0.013). El estudio plantea la necesidad de una mayor capacitación de los laicos sobre el soporte vital básico para que puedan ayudar adecuadamente a las víctimas de un paro cardíaco en un entorno fuera del hospital.


Subject(s)
Humans , Brazil , Health Education , Cardiopulmonary Resuscitation , Health Promotion , Heart Arrest , Heart Failure
3.
Invest. educ. enferm ; 38(2): [e09], junio 30 2020. Table 1
Article in English | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1103580

ABSTRACT

Objective. To understand the implications of institutional racism in the therapeutic itinerary of patients with chronic renal failure (CRF) in the search for diagnosis and treatment of the disease. Methods. Descriptive, qualitative study developed with 23 people with CRF in a regional reference hospital for hemodialysis treatment in Northeast Brazil. Two techniques of data collection were used: semi-structured interview and consultation to the NEFRODATA electronic medical record. For systematization and analysis, the technique of content analysis was used. Results. Black and white people with CRF showed significant divergences and differences in their therapeutic itineraries: while white people had access to diagnosis during outpatient care in other medical specialties, black people were only diagnosed during hospitalization. In addition, white people had more access to private health plans when compared to black people, which doubles the possibility of access to health services. Moreover, even when the characteristics in the itinerary of black and white people were convergent, access to diagnosis and treatment proved to be more difficult for black people. Conclusion. The study showed the presence of institutional racism in the therapeutic itinerary of people with kidney disease in which black people have greater difficulty in accessing health services. In this sense, there is a need to create strategies to face institutional racism and to consolidate the National Policy for Comprehensive Health Care of the Black Population.


Objetivo. Comprender las implicaciones del racismo institucional en el itinerario terapéutico de pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC) en la búsqueda del diagnóstico y tratamiento de la enfermedad. Métodos. Estudio descriptivo, cualitativo, desarrollado con la participación de 23 personas con IRC en un hospital regional de referencia para tratamiento de hemodiálisis en el noreste de Brasil. Se utilizaron dos técnicas de recolección de datos: entrevista semiestructurada y consulta a la historia clínica electrónica NEFRODATA. Para la sistematización y el análisis, se utilizó la técnica de análisis de contenido. Resultados. Las personas negras y blancas con IRC mostraron divergencias y diferencias en sus itinerarios terapéuticos: mientras que las personas blancas tuvieron acceso al diagnóstico durante la atención ambulatoria con otra especialidad médica, las personas negras solo fueron diagnosticadas durante la hospitalización. Además, las personas blancas tenían más acceso a planes de salud privados en comparación con las personas negras, lo que les brindaba una doble posibilidad de acceso a los servicios de salud. También se agrega que, incluso, cuando las características en el itinerario de las personas blancas y negras eran convergentes, el acceso al diagnóstico y al tratamiento fue más difícil para las personas negras. Conclusión. El estudio evidenció la presencia de racismo institucional en el itinerario terapéutico de las personas con enfermedad renal, en el que las personas negras tienen mayor dificultad para acceder a los servicios de salud. En este sentido, es necesario crear estrategias para enfrentar el racismo institucional y consolidar la Política Nacional para la Salud Integral de la Población Negra.


Objetivo. Compreender as implicações do racismo institucional no itinerário terapêutico de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) na busca pelo diagnóstico e tratamento da doença. Métodos. Estudo descritivo, qualitativo, desenvolvido com 23 pessoas com IRC em um hospital de referência regional para tratamento hemodialítico no Nordeste do Brasil. Foi utilizado duas técnicas de coleta de dados: entrevista semiestruturada e consulta ao prontuário eletrônico NEFRODATA. Para sistematização e análise utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados. As pessoas negras e brancas com IRC apresentaram divergências e diferenças em seus itinerários terapêuticos: enquanto as pessoas brancas tiveram acesso ao diagnóstico durante o atendimento ambulatorial com outra especialidade médica, as pessoas negras só foram diagnosticadas durante internação hospitalar. Ademais, as pessoas brancas tiveram mais acesso a planos privados de saúde quando comparados às pessoas negras, o que confere dupla possibilidade de acesso aos serviços de saúde. Acrescenta-se ainda que, mesmo quando as características no itinerário das pessoas negras e brancas foram convergentes, o acesso ao diagnóstico e tratamento se mostrou mais dificultado para pessoas negras. Conclusão. O estudo evidenciou a presença de racismo institucional no itinerário terapêutico de pessoas com doença renal, em que pessoas negras possuem maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Nesse sentido, há necessidade de criar estratégias para o enfrentamento do racismo institucional e para consolidação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.


Subject(s)
Humans , Renal Insufficiency, Chronic , Racism , Ethnic Inequality , Health Services Accessibility
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL