ABSTRACT
O artigo faz uma breve revisão e coloca em discussão o anestésico mais recentemente lançado no mercado brasileiro, o cloridrato de articaína. A literatura revela tratar-se de uma solução segura de comportamento clínico semelhante aos melhores anestésicos já disponíveis. Entretanto, a citada maior difusão tecidual comparada com outras drogas, propriedade esta conferida pela natureza química singular, não encontra consenso entre os pesquisadores. Notam-se variações metodológicas importantes entre as pesquisas, o que demonstra a necessidade de mais experimentos in vitro e in vivo, com protocolos devidamente estabelecidos, diminuindo-se ao máximo as diversas variáveis inerentes aos procedimentos e fazendo-se com que os resultados possam ser interpretados de maneira mais consistente.
The article brings up a concise literature review and discusses the most recent anaesthetic released into the Brazilian market, articaine hydrochloride. The literature presents it as an effective and safe solution with clinical behavior similar to the best anaesthetic available today. However, the greater tissue diffusion compared to other drugs due to the peculiar chemical nature of the product, is not consonant among researchers. Only more in vitro and in vivo investigations with protocols properly established, decreasing the inherent variables of the procedures, will determine consisting and interpretable results.