Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 44
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 64(5): 357-364, Sep-Oct/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-723215

ABSTRACT

Introduction: Approximately 234 million surgeries are done annually worldwide. There is a growing concern for the safety of the anesthetic act, and the pre-anesthetic consultation emerges as an important and widely recommended activity, used as a preventive measure for the emergence of a complication. Objectives: To describe the complications related to anesthesia, to identify the factors that contribute to its appearance and to reflect on ways to improve clinical practice. Methods: 700 patients, 175 cases and 525 controls, were evaluated over a period of 21 months. The data obtained through the pre-anesthetic consultation were evaluated descriptively and then tested with conditional univariate and multivariate logistic regression analysis. Results: 175 cases of anesthesia-related complications (2.74%) out of 6365 anesthetic acts were evaluated. Hypotension was the most common complication (40 patients, 22.8%), followed by vomiting (24 patients, 13.7%) and arrhythmia (24 patients, 13.7%). Among the complications, 55% were due to patient conditions, 26% accidental, 10% predictable and 9% iatrogenic. The complications were classified as mild in 106 (61%), moderate in 63 (36%) and severe in six (3%) patients. Conclusion: Patients with more impaired physical status (American Society of Anaesthesiology 3 and 4), with airway disease, tumor or parenchymal disease, diabetes or disorder of lipid metabolism, thyroid disease, former smokers and very prolonged anesthetic acts present a higher risk of anesthesia-related complications. Therefore, they should be actively investigated in the pre-anesthetic evaluation consultation. .


introdução: Cerca de 234 milhões de cirurgias são feitas anualmente no mundo. É cada vez maior o interesse pela segurança do ato anestésico e a consulta pré-anestésica surge como atividade importante e amplamente recomendada, usada como medida preventiva para o surgimento de uma complicação. Objetivos: Descrever as complicações relacionadas à anestesia, identificar os fatores que contribuem para o seu surgimento e refletir sobre formas de melhoria na prática clínica. Métodos: foram avaliados 700 pacientes, 175 casos e 525 controles, em um período de 21 meses. Os dados obtidos por meio da consulta pré-anestésica foram avaliados descritivamente e em seguida testados com regressão logística condicional univariada e multivariada. Resultados: Foram avaliados 175 casos de complicação relacionada à anestesia (2,74%) dentre 6.365 atos anestésicos. A hipotensão foi a complicação mais comum (40 casos, 22,8%), seguida do vômito (24%, 13,7%) e arritmia (24%, 13,7%). Das complicações, 55% foram devidas às condições do paciente, 26% acidentais, 10% previsíveis e 9% iatrogênicas. As complicações foram classificadas como leves em 106 pacientes (61%), moderadas em 63 (36%) e graves em seis (3%). Conclusão: Pacientes com estado físico mais debilitado (ASA 3 e 4), com doença de vias aéreas, tumor ou doença parenquimatosa, com diabetes ou transtorno do metabolismo lipídico, com doença de tireoide, ex-fumantes e as anestesias muito prolongadas apresentam maior risco de complicações relacionadas à anestesia e, por isso, devem ser investigados ativamente na consulta de avaliação pré-anestésica. .


Introducción: Cerca de 234 millones de cirugías se hacen anualmente en todo el mundo. Cada vez crece más el interés por la seguridad de la anestesia, y la consulta preanestésica surge como una actividad importante y ampliamente recomendada, usada como medida preventiva para el surgimiento de una complicación. Objetivos: Describir las complicaciones relacionadas con la anestesia, identificar los factores que contribuyen a su aparición y reflexionar sobre las formas de mejorar la práctica clínica. Métodos: Se evaluaron 700 pacientes, 175 casos y 525 controles, en un período de 21 meses. Los datos que se obtuvieron por medio de la consulta preanestésica se calcularon descriptivamente y enseguida fueron testados con la regresión logística condicional univariada y multivariada. Resultados: Fueron evaluados 175 casos de complicación relacionada con la anestesia (2,74%) entre 6.365 anestesias practicadas. La hipotensión fue la complicación más común (40 casos; 22,8%), seguida del vómito (24%; 13,7%) y de la arritmia (24%; 13,7%). De las complicaciones, un 55% de debieron a las condiciones del paciente, un 26% accidentales, un 10% previsibles y un 9% iatrogénicas. Las complicaciones fueron clasificadas como leves en 106 pacientes (61%), moderadas en 63 (36%) y graves en 6 (3%). Conclusión: Los pacientes con estado físico más debilitado (ASA 3 y 4), con enfermedad de vías aéreas, tumor o enfermedad parenquimatosa, con diabetes o trastorno del metabolismo lipídico, con enfermedad de la tiroides, exfumadores y las anestesias muy prolongadas presentan un mayor riesgo de complicaciones relacionadas con la anestesia y por eso deben ser investigados activamente en la consulta de evaluación preanestésica. .


Subject(s)
Humans , Preoperative Care/methods , Anesthesia/adverse effects , Anesthesia/methods , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies
2.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 429-433, jul.-ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593239

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome dolorosa complexa regional (SDCR), anteriormente conhecida como distrofia simpático-reflexa, descreve um conjunto de sinais e sintomas que incluem dor, sudorese e instabilidade vasomotora. A dor geralmente é desencadeada por estímulo nocivo em um nervo periférico e se mostra desproporcional ao estímulo desencadeante. Seu aparecimento após cirurgia não é incomum, variando com a intervenção. Após descompressão do túnel do carpo (DTC), descreve-se incidência de 2,1 por cento a 5 por cento. O bloqueio simpático pode prevenir o aparecimento de SDCR, mas nenhum estudo validou essa técnica como prevenção da SCR após cirurgia para DTC. O objetivo do estudo foi definir a incidência de SDCR após cirurgia de DTC e sua relação com quatro técnicas de anestesia. MÉTODO: Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente e receberam uma das técnicas: anestesia geral, anestesia venosa regional com lidocaína, anestesia venosa regional com lidocaína e clonidina ou bloqueio de plexo axilar. No pós-operatório, foram acompanhados por uma enfermeira que desconhecia a técnica utilizada, fazendo-se o seguimento pelo prontuário eletrônico até 6 meses depois da anestesia. Nesse período, foram pesquisados sinais e sintomas típicos de SDCR e, em caso positivo, instituiu-se o tratamento. Foi realizada avaliação descritiva, empregando-se o Qui-quadrado. RESULTADOS: Foram estudados 301 pacientes. Destes, 25 desenvolveram SDCR configurando uma incidência de 8,3 por cento. Não houve predominância entre as técnicas de anestesia. Foram pesquisados outros fatores como: tabagismo, profissão e outras doenças concomitantes e nenhum mostrou relação com o desenvolvimento de SDCR após DTC. CONCLUSÕES: A incidência de SDCR após cirurgia para DTC é de 8,3 por cento sem relação com as técnicas anestésicas estudadas.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Complex regional pain syndrome (CRPS) previously known as reflex sympathetic dystrophy refers to a set of signs and symptoms that include pain, increased sweating, and vasomotor instability. Pain is usually triggered by a noxious stimulus in a peripheral nerve, which is disproportionate to the triggering stimulus. Its development after surgery is not uncommon varying with the type of intervention. An incidence of 2.1 to 5 percent has been reported after carpal tunnel release (CTR). Sympathetic blockade may prevent the onset of CRPS. However, there is no study validating this technique to prevent CRPS after CTR. The objective of the present study was to define the incidence of CRPS after CTR and its relationship with four anesthetic techniques. METHODS: Patients were randomly distributed to undergo one of the following techniques: general anesthesia, regional intravenous anesthesia with lidocaine, regional intravenous anesthesia with lidocaine and clonidine, or axillary plexus block. Postoperatively, they were followed-up by a nurse who was unaware of the anesthetic technique used, and follow-up was done through electronic patient records for up to 6 months after the anesthesia. During this period signs and symptoms typical of CRPS were investigated and, if positive, treatment was instituted. A descriptive evaluation using the chi-square test was performed. RESULTS: Three-hundred and one patients were investigated. Twenty-five of them developed CRPS, an incidence of 8.3 percent. Predominance was not observed among the anesthetic techniques used. Other factors such as smoking, profession, and other concomitant diseases were also investigated, and none showed a relationship with the development of post-CTR CRPS. CONCLUSIONS: Complex regional pain syndrome has an incidence of 8.3 percent after CTR surgery without association with the anesthetic techniques investigated.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El síndrome doloroso complejo regional (SDCR), anteriormente conocido como distrofia simpático refleja, es un conjunto de señales y de síntomas que incluyen dolor, sudoresis e inestabilidad vasomotora. El dolor generalmente se desencadena por un estímulo nocivo en un nervio periférico, y no es proporcional al estímulo que lo desencadena. Su aparición después de la cirugía no es algo poco frecuente, variando con la intervención. Posteriormente a la descompresión del túnel del carpo (DTC), vemos una incidencia de 2,1-5 por ciento. El bloqueo simpático puede prevenir la aparición de SDCR. Pero ningún estudio ha refrendado esa técnica como prevención de la SCR después de una cirugía para DTC. El objetivo del estudio fue definir la incidencia de SDCR después de una cirugía de DTC y su relación con cuatro técnicas de anestesia. MÉTODO: Los pacientes se distribuyeron aleatoriamente y recibieron una de las siguientes técnicas: anestesia general, anestesia venosa regional con lidocaína, anestesia venosa regional con lidocaína y clonidina o bloqueo del plexo axilar. En el postoperatorio, estuvieron acompañados por una enfermera que no conocía la técnica utilizada, y se hizo el seguimiento por medio de los datos de la historia clínica electrónica hasta 6 meses después de la anestesia. En ese período, se investigaron las señales y los síntomas típicos de SDCR y en caso positivo, se inició el tratamiento. Fue realizada una evaluación descriptiva, usando el Xi-Cuadrado (Xi²). RESULTADOS: Se estudiaron 301 pacientes. De ellos, 25 desarrollaron SDCR, configurando una incidencia de un 8,3 por ciento. No hubo una predominancia entre las técnicas de anestesia. Se investigaron otros factores, como el tabaquismo, la profesión y otras enfermedades concomitantes, y ningún caso se registró con relación al desarrollo de SDCR posterior a la DTC. CONCLUSIONES: La incidencia de SDCR después de la cirugía para DTC está en el umbral del 8,3 por ciento sin que exista una relación con las técnicas anestésicas estudiadas.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Anesthesia/adverse effects , Complex Regional Pain Syndromes/epidemiology , Complex Regional Pain Syndromes/etiology , Postoperative Complications/epidemiology , Postoperative Complications/etiology , Carpal Tunnel Syndrome/surgery , Incidence
3.
Rev. bras. cir. plást ; 26(2): 221-227, abr.-jun. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599315

ABSTRACT

A anestesia para procedimentos de Cirurgia Plástica eletivos é geralmente muito segura, todavia o conhecimento das complicações mais frequentes e o controle efetivo são importantes para a segurança do paciente. A consulta pré-anestésica realizada por equipe formada por anestesista e enfermeiros já está estabelecida no contexto da segurança do paciente cirúrgico, pois pode reduzir as intercorrências intra e pós-operatórias e evitar desfechos desfavoráveis. Embora tenha custos efetivos e necessite mudanças de condutas, a consulta pré-anestésica já é uma recomendação do Conselho Federal de Medicina desde 2006. Os autores descrevem as complicações anestésicas em Cirurgia Plástica observadas, ao longo de um ano, no Hospital Sarah Brasília e contextualizam a importância da consulta pré-anestésica. Método: Realizou-se estudo de coorte retrospectiva e analítica de pacientes hospitalares, focado na causalidade abordando as complicações anestésicas dos procedimentos cirúrgicos realizados pela equipe da Cirurgia Plástica e outras especialidades no Hospital Sarah Brasília. Descreveu-se a consulta anestésica realizada rotineiramente no pré-operatório. Resultados: Observaram-se 14 (8%) casos, 11 homens e 3 mulheres, de 477 pacientes operados para procedimentos reconstrutivos pela equipe de Cirurgia Plástica entre 2006 e 2007. Doze dos pacientes apresentavam co-morbidades. As principais complicações foram hipertensão e hipotensão com desfecho favorável. Conclusão: No presente estudo, a incidência de complicações anestésicas foi de 8%, principalmente cardiovasculares e todas apresentaram desfecho favorável.


Anesthesia for elective Plastic Surgery procedures is generally very safe, however the knowledge of the most common and effective control are important for patient safety. The authors consider the importance of pre-anesthetic performed by team of anesthesiologist and nurses in the context of patient safety in plastic surgery because it can reduce intra and postoperative outcomes and reduce complications. The anesthesia is a new trend in improving the quality of surgical patient safety. Although cost effective and require behavioral changes is already a recommendation of the Federal Council of Medicine since 2006. The authors describe the anesthetic complications observed in Plastic Surgery over a year at Sarah Hospital Brasilia and describe the pre-anesthetic evaluation importance of the relationship between pre-anesthetic and anesthetic complications. Methods: This is part of a retrospective cohort study of hospital patients and analytical, focused on causality anesthetic complications of surgical procedures performed in the Sarah Hospital in Brasilia. We describe the anesthetic consultation routinely performed preoperatively. Results: There were 14 (8%) cases, 11 men and 3 women of 477 patients who performed reconstructive procedures between 2006 and 2007. Twelve patients have comorbidities. Major complications were hypotension and hypertension with favorable outcome. Conclusion: This study was low incidence of anesthetic complications and all showed favorable outcome.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Anesthesia , Anesthesia/adverse effects , Preoperative Care , Plastic Surgery Procedures , Diagnostic Techniques and Procedures , Methods , Patients , Surgery, Plastic
4.
Rev. bras. anestesiol ; 60(3): 259-267, maio-jun. 2010. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-549083

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes com paralisia cerebral (PC) frequentemente usam fármacos para tratamento de doenças concomitantes, como convulsões. O midazolam é o hipnótico mais utilizado como medicação pré-anestésica e suas interações medicamentosas nos pacientes com PC são desconhecidas. O objetivo deste estudo foi avaliar o midazolam como medicação pré-anestésica no BIS dos pacientes com PC em uso crônico de anticonvulsivantes. MÉTODO: Foram avaliados três grupos de pacientes: PC sem uso de anticonvulsivantes, PC em uso de anticonvulsivante e outro grupo sem doença e sem uso de medicações (Grupo Controle). Na véspera da cirurgia, com os pacientes despertos e em decúbito dorsal, foi colocado o monitor do BIS e foram registrados os valores basais do BIS. No dia seguinte, 40 minutos antes da cirurgia, os pacientes receberam 0,6 mg.kg-1 de midazolam por via oral. Antes do início da anestesia, foi realizado o mesmo procedimento para registro do BIS, após o uso do midazolam. RESULTADOS: Foram estudados 107 pacientes - 39 pacientes do Grupo Controle e 68 com diagnóstico de PC. Desses, 17 faziam uso de anticonvulsivante. Com relação ao valor médio de BIS após o uso do midazolam, não houve diferença entres os pacientes do Grupo Controle e do Grupo PC que não tomavam anticonvulsivante, enquanto entre os pacientes que faziam uso de anticonvulsivantes houve diferença (p = 0,003). A possibilidade de diminuição do BIS após o uso do midazolam aumenta de acordo com o número de anticonvulsivantes usados pelo paciente. CONCLUSÕES: O uso crônico de anticonvulsivante associado ao midazolam via oral como medicação pré-anestésica pode levar à diminuição dos valores de BIS, configurando níveis profundos de hipnose.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Patients with cerebral palsy (CP) frequently receive drugs for the treatment of concomitant diseases, such as seizures. Midazolam is a benzodiazepine with hypnotic action most often used as pre-anesthetic medication and its drug interactions in patients with CP are unknown. The objective of the present study was to evaluate the effect of midazolam as pre-anesthetic drug on the BIS of patients with CP undergoing chronic treatment with anticonvulsant agents. METHOD: Three groups of patients were assessed: CP without anticonvulsant treatment, CP undergoing treatment with anticonvulsant and a group with no disease and no medication use (control group). On the day before the surgery, with the patients conscious and in dorsal decubitus, the BIS monitor was placed and the basal BIS values were recorded. On the following day, 40 minutes before the surgery, the patients received 0.6 mg.kg-1 of midazolam orally. Before the start of the anesthetic procedure, the same procedure for BIS recording was carried out after midazolam administration. RESULTS: A total of 107 patients were studied - 39 patients from the Control Group (CG) and 68 with a diagnosis of CP. Among these, 17 used anticonvulsant drugs. Regarding the mean BIS value after the midazolam administration, there was no difference between patients from the CG and those in the CP group that did not take anticonvulsant drugs, whereas the ones who took anticonvulsants exhibited a difference (p = 0.003). The possibility of decrease in the BIS after midazolam use increases according to the number of anticonvulsant drugs used by the patient. CONCLUSIONS: The chronic use of anticonvulsants associated to oral midazolam as pre-anesthetic medication can lead to the decrease in the BIS values, which configures deep level of hypnosis.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los pacientes con parálisis cerebral (PC), a menudo usan fármacos para el tratamiento de enfermedades concomitantes, como las convulsiones. El midazolam es el hipnótico más utilizado como medicación preanestésica y no se conocen sus interacciones medicamentosas en los pacientes con PC. El objetivo de este estudio fue evaluar el midazolam como medicación preanestésica en el BIS de los pacientes con PC en uso crónico de antiepilépticos. MÉTODO: Se evaluaron tres grupos de pacientes: PC sin uso de antiepilépticos, PC en uso de antiepiléptico y otro grupo sin enfermedad y sin uso de medicaciones (grupo control). En la víspera de la cirugía, con los pacientes despiertos y en decúbito dorsal, fue colocado el monitor del BIS y se registraron los valores basales del BIS. Al día siguiente, 40 minutos antes de la cirugía, los pacientes recibieron 0,6 mg.kg-1 de midazolam por vía oral. Antes del inicio de la anestesia fue realizado el mismo procedimiento para registro del BIS, después del uso del midazolam. RESULTADOS: Fueron estudiados 107 pacientes, 39 pacientes del grupo control y 68 con diagnóstico de PC. De ellos, 17 usaban antiepilépticos. Con relación al valor promedio de BIS después del uso del midazolam, no hubo diferencia entres los pacientes del grupo control y del grupo PC que no tomaban antiepiléptico, mientras que los pacientes que usaban antiepilépticos fueron diferentes (p = 0,003). La posibilidad de disminución del BIS después del uso del midazolam, aumenta de acuerdo con el número de antiepiléptico usado por el paciente. CONCLUSIONES: El uso crónico de antiepiléptico asociado al midazolam vía oral como medicación preanestésica, puede conllevar a la disminución de los valores de BIS configurando niveles profundos de hipnosis.


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/pharmacology , Drug Therapy, Combination , Midazolam/pharmacology , Cerebral Palsy/drug therapy
5.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 649-664, nov.-dez. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533877

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: A anestesia para artroplastia total do quadril (ATQ) constitui desafio devido à idade avançada e às doenças associadas dos pacientes. O objetivo do estudo foi avaliar se o bloqueio do plexo lombar combinado à anestesia geral se equivale à anestesia peridural lombar quanto à eficácia do bloqueio nociceptivo, efeitos hemodinâmicos secundários, dificuldade na sua execução e influência no sangramento operatório...


Background and objectives: Anesthesia for total hip arthroplasty (THA) is a challenge due to the advanced age and associated diseases of patients. The objective of this study was to evaluate whether the efficacy of the nociceptive blockade, secondary hemodynamic effects, difficulty to execute the technique, and influence in intraoperative bleeding of lumbar plexus block combined with general anesthesia is equivalent to epidural lumbar...


Justificativa y objetivos: La anestesia para la artroplastia total de la cadera (ATC), constituye un reto a causa de la edad avanzada y de las enfermedades asociadas a los pacientes. El objetivo del estudio, fue evaluar si el bloqueo del plexo lumbar combinado con la anestesia general, equivale a la anestesia epidural lumbar en cuanto a la eficacia del bloqueo nociceptivo, efectos hemodinámicos secundarios, dificultad en su ejecución e influencia en el sangramiento operatorio...


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Epidural/standards , Anesthesia, General/standards , Anesthetics, Combined/adverse effects , Anesthetics, Combined/standards , Hemodynamics , Arthroplasty, Replacement, Hip , Lumbosacral Plexus
6.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 684-693, nov.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533880

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: O procedimento de correção de pé torto congênito (PTC) cursa com dor pós-operatória intensa. A técnica mais utilizada em crianças é a peridural caudal associada à anestesia geral. Tem como limitação a curta duração da analgesia pós-operatória. Os bloqueios de nervos periféricos têm sido apontados como procedimentos com baixa incidência de complicações e tempo prolongado de analgesia. O objetivo do estudo foi comparar o tempo de analgesia dos bloqueios nervosos periféricos e bloqueio caudal e o consumo de morfina nas primeiras 24 horas após a correção de PTC em crianças...


Background and objetives: Correction of congenital clubfoot (CCF) is associated with severe postoperative pain. Caudal epidural block associated with general anesthesia is the anesthetic technique used more often in children, but it is limited by the short duration of the postoperative analgesia. Peripheral nerve blocks are associated with a low incidence of complications and prolonged analgesia. The objective of this study was to compare the duration of analgesia in peripheral nerve blocks and caudal block, as well as morphine consumption in the first 24 hours after correction of CCF in children...


Justificativa y objetivos: El procedimiento de corrección depie jorobado congénito (PJC), debuta con dolor postoperatorio intenso. La técnica más utilizada en niños es la epidural caudal asociada a la anestesia general. Posee la limitante de una corta duración de la analgesia postoperatoria. Los bloqueos de nervios periféricos han sido indicados como procedimientos con una baja incidencia de complicaciones y un tiempo prolongado de analgesia. El objetivo del estudio actual, fue comparar el tiempo de analgesia de los bloqueos nerviosos periféricos y del bloqueo caudal y el consumo de morfina, en las primeras 24 horas después de la corrección...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anesthesia, Caudal , Morphine/therapeutic use , Nerve Block , Reaction Time , Postoperative Care , Talipes
7.
Rev. bras. anestesiol ; 59(6): 704-715, nov.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533882

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: Tem sido sugerida a suspensão de medicamentos como os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) com base em relatos de hipotensão arterial durante a anestesia. Isso pode implicar em maior risco de picos hipertensivos no intraoperatório, com efeitos deletérios para o paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos IECA utilizados no pré-operatório na ocorrência de hipotensão arterial...


Background and objetives: The discontinuation of drugs such as angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACE inhibitors) has been suggested based on reports of hypotension during anesthesia. This may imply on a higher risk of intraoperative hypertensive peaks with deleterious consequences for the patient. The objective of the present study was to evaluate the influence of the preoperative use of ACE inhibitors on the development of hypotension...


Justificativa y objetivos: En base a relatos de hipotensión arterial durante la anestesia, se ha sugerido la suspensión de medicamentos como los inhibidores de la enzima conversora de angiotensina (IECA). Eso puede redundar en un riesgo más elevado de picos hipertensivos en el intraoperatorio y con efectos perjudiciales para el paciente. El objetivo de este estudio, fue evaluar la influencia de los IECA utilizados en el preoperatorio si surge la hipotensión arterial...


Subject(s)
Humans , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors , Hypotension , Preoperative Care , Hypertension/prevention & control
8.
Rev. bras. anestesiol ; 59(5): 531-544, set.-out. 2009. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-526395

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor após artroplastia total do quadril (ATQ) é intensa e agravada pelas mobilizações, o que demanda técnica analgésica eficaz e que permita mobilidade precoce, participação nas atividades de reabilitação e rápida recuperação funcional. O objetivo do estudo foi comparar os efeitos das técnicas de analgesia controlada pelo paciente (ACP) pelas vias peridural e perineural do plexo lombar sobre a reabilitação funcional em pacientes submetidos à ATQ. MÉTODO: Pacientes estado físico ASA I a III foram alocados aleatoriamente nos grupos Peridural e Lombar. Para a ATQ, foi realizada anestesia peridural lombar contínua com ropivacaína a 0,5 por cento (Peridural) ou bloqueio contínuo do plexo lombar com ropivacaína a 0,5 por cento (Lombar). Na sala de recuperação, iniciou-se ACP com infusão de ropivacaína a 0,2 por cento (Lombar) ou ropivacaína a 0,2 por cento + fentanil 3 µg.mL-1 (Peridural). A eficácia da analgesia nas primeiras 48 horas após a ATQ (escores de dor, consumo de morfina de resgate e de bolos da bomba de ACP) foi comparada entre os grupos. Diferentes parâmetros da reabilitação pós-operatória foram estudados. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes foram submetidos à análise estatística. Os escores de dor em repouso foram semelhantes nos dois grupos. Apesar do controle mais efetivo da dor dinâmica no grupo Peridural e o uso de morfina ter sido maior, mais frequente e mais precoce no grupo Lombar, não houve diferença entre os grupos em nenhum dos parâmetros estudados de reabilitação. As técnicas de analgesia não influenciaram as falhas no processo de reabilitação. CONCLUSÕES: A maior efetividade da analgesia peridural não se traduziu em melhora no processo de reabilitação, nem reduziu o tempo necessário para alcançar os desfechos estudados.


BAKGROUND AND OBJECTIVES: Pain after total hip arthroplasty (THA) is severe and it is aggravated by movements, which requires an effective analgesic technique that allows early mobilization, participation in rehabilitation activities, and fast functional recovery. The objective of this study was to compare the effects of epidural and perineural patient-controlled analgesia (PCA) of the lumbar plexus on functional rehabilitation of patients undergoing THA. METHODS: Patients classified as physical status ASA I to III were randomly divided into two groups: Epidural and Lumbar. For THA, patients underwent continuous epidural lumbar block with 0.5 percent ropivacaine (Epidural) or continuous lumbar plexus block with 0.5 percent ropivacaine (Lumbar). In the recovery room, PCA with infusion of 0.2 percent ropivacaine (Lumbar) or 0.2 percent ropivacaine + fentanyl 3 µg.mL-1 (Epidural) was instituted. Analgesic efficacy in the first 48 hours after THA (pain scores, rescue morphine consumption, and bolus of the PCA pump) was compared between both groups. Different postoperative rehabilitation parameters were analyzed. RESULTS: Forty-one patients underwent statistical analysis. Resting pain scores were similar in both groups. Despite more effective control of dynamic pain in the Epidural group and the greater, more frequent, and earlier morphine consumption in the Lumbar group, rehabilitation parameters evaluated did not differ in both groups. Analgesia techniques did not affect rehabilitation failures. CONCLUSIONS: The greater effectivity of epidural analgesia did not translate in improvement of the rehabilitation process nor did it decrease the time necessary to achieve end goals.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El dolor después de la artroplastia total de la cadera (ATC) es intenso y se agrava por los movimientos, lo que demanda una técnica analgésica eficaz y que permita la movilidad precoz, la participación en las actividades de rehabilitación, y una rápida recuperación funcional. El objetivo de este estudio, fue comparar los efectos de las técnicas de analgesia controlada por el paciente (ACP), por las vías epidural y perineural del plexo lumbar sobre la rehabilitación funcional en pacientes sometidos a la ATC. MÉTODO: Pacientes en estado físico ASA I a III, que fueron ubicados aleatoriamente en los grupos Epidural y Lumbar. Para la ATC, se realizó la anestesia epidural lumbar continua con ropivacaína a 0,5 por ciento (Epidural) o bloqueo continuo del plexo lumbar con ropivacaína a 0,5 por ciento (Lumbar). En la sala de recuperación, se inició ACP con infusión de ropivacaína a 0,2 por ciento (Lumbar) o ropivacaína a 0,2 por ciento + fentanil 3 µg.mL-1 (Epidural). La eficacia de la analgesia en las primeras 48 horas después de la ATC (niveles de dolor, consumo de morfina de rescate y de bolos de la bomba de ACP), se comparó entre los grupos. Los diferentes parámetros de la rehabilitación postoperatoria también se estudiaron. RESULTADOS: Cuarenta y un pacientes se sometieron al análisis estadístico. Los niveles de dolor en reposo fueron similares en los dos grupos. A pesar de un control más efectivo del dolor dinámico en el grupo Epidural y de un uso más potente de la morfina, que se aplicó más a menudo y precozmente en el grupo Lumbar, no hubo diferencia entre los grupos en ninguno de los parámetros estudiados de rehabilitación. Las técnicas de analgesia no influyeron en las fallas en el proceso de rehabilitación. CONCLUSIONES: El más alto nivel de efectividad de la analgesia epidural, no se tradujo en una mejoría en el proceso de rehabilitación, ni tampoco redujo el tiempo necesario para alcanzar los resultados estudiados.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesia, Epidural , Arthroplasty, Replacement, Hip/rehabilitation , Lumbosacral Plexus , Nerve Block , Nerve Block/methods
9.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 409-420, jul.-ago. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521553

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia controlada pelo paciente (PCA), por via venosa ou peridural, é técnica segura e eficaz no tratamento da dor pós-operatória. Todavia, o uso de opioides não é isento de risco, e a depressão respiratória é a complicação mais temida. Os objetivos deste estudo foram descrever a incidência de depressão respiratória associada à analgesia pós-operatória com opioides administrados por via peridural ou venosa e as características dos pacientes que apresentaram a complicação. MÉTODO: Estudo de incidência, retrospectivo, em pacientes operados no Hospital SARAH Brasília entre dezembro de 1999 e dezembro de 2007 e tratados com PCA com opioides por via venosa ou peridural. Foram definidos como casos de depressão respiratória: frequência respiratória < 8 irpm, necessidade do uso de naloxona ou saturação periférica de oxigênio abaixo de 90 por cento. RESULTADOS: Foram avaliados 2790 pacientes, dos quais 635 pacientes receberam PCA venosa e 2155, analgesia peridural. Ocorreram sete casos de depressão respiratória pós-operatória (incidência de 0,25 por cento). Destes, seis pacientes foram tratados com PCA venosa com morfina, enquanto o último recebeu analgesia peridural com fentanil. A média de idade foi de 30,5 ± 24,7 anos; o tempo médio entre o término da anestesia até a ocorrência da depressão respiratória foi de 18,1 ± 26,3 horas. A ocorrência de depressão respiratória foi significativamente mais frequente na PCA venosa com morfina (p = 0,001) e idade menor que 16 anos (p < 0,05). CONCLUSÕES: A incidência de depressão respiratória encontrada foi semelhante à descrita na literatura, sendo mais frequente em crianças e adolescentes, e com PCA venosa.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Intravenous or epidural patient-controlled analgesia (PCA) is a safe and effective technique in the treatment of postoperative pain. However, the use of opioids is not devoid of risks,and respiratory depression represents the most feared complication. The objective of the present study was to describe the incidence of respiratory depression associated with postoperative analgesia with the intravenous or epidural administration of opioids and the characteristics of the patients who developed this complication. METHODS: This is a retrospective, incidence study in patients who underwent surgeries at the Hospital SARAH Brasília from December 1999 to December 2007 and treated with intravenous or epidural PCA with opioids. Respiratory depression was defined as: respiratory rate < 8 bpm, need to use naloxone, or peripheral oxygen saturation below 90 percent. RESULTS: Two thousand seven hundred and ninety patients were evaluated; 635 of those patients received intravenous PCA and 2155 epidural analgesia. Seven patients developed postoperative respiratory depression (0.25 percent). Six of those patients were treated with intravenous PCA with morphine, while the last one received epidural analgesia with fentanyl. Patients had a mean age of 30.5 ± 24.7 years; the mean time between the end of anesthesia and the development of respiratory depression was 18.1 ± 26.3 hours. The incidence of respiratory depression was significantly higher in PCA with intravenous morphine (p = 0.001) and age below 16 years (p < 0.05). CONCLUSIONS: The incidence of respiratory depression was similar to that described in the literature; it is more frequent in children and adolescents, and with intravenous PCA.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La analgesia controlada por el paciente (PCA), por vía venosa o epidural, es una técnica segura y eficaz en el tratamiento del dolor postoperatorio. Sin embargo, el uso de opioides no está exento de riesgos y la depresión respiratoria es la complicación más temida. Los objetivos de este estudio fueron describir la incidencia de depresión respiratoria asociada a la analgesia postoperatoria con opioides administrados por vía epidural o venosa, y las características de los pacientes que presentaron la complicación. MÉTODO: Estudio de incidencia retrospectiva en pacientes operados en el Hospital SARAH Brasília entre diciembre de 1999 y diciembre de 2007 y tratados con PCA con opioides por vía venosa o epidural. Se definieron como casos de depresión respiratoria, frecuencia respiratoria d" 8 irpm, necesidad del uso de naloxona, o saturación periférica de oxígeno por debajo de un 90 por ciento. RESULTADOS: Fueron evaluados 2790 pacientes, de los cuales 635 pacientes recibieron PCA venosa y 2155, analgesia epidural. Se dieron siete casos de depresión respiratoria postoperatoria (incidencia de 0,25 por ciento). De ellos, seis pacientes fueron tratados con PCA venosa con morfina, mientras que el último recibió analgesia epidural con fentanil. El promedio de edad fue de 30,5 ± 24,7 años; el tiempo medio entre el término de la anestesia hasta el aparecimiento de la depresión respiratoria fue de 18,1 ± 26,3 horas. El aparecimiento de depresión respiratoria fue significativamente más frecuente en la PCA venosa con morfina (p = 0,001) y en una edad menor que 16 años (p < 0,05). CONCLUSIONES: La incidencia de depresión respiratoria encontrada fue similar a la descrita en la literatura, siendo más frecuente en niños y adolescentes con PCA venosa.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesia, Epidural/adverse effects , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Analgesics, Opioid/adverse effects , Pain, Postoperative/prevention & control , Postoperative Complications/chemically induced , Postoperative Complications/epidemiology , Respiratory Insufficiency/chemically induced , Respiratory Insufficiency/epidemiology , Incidence , Infusions, Intravenous , Injections, Intravenous , Retrospective Studies
10.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 273-285, maio-jun. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-514988

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo lombar pela via posterior promove analgesia pós- operatória efetiva na artroplastia totaldo quadril. Ropivacaína e bupivacaína não apresentaram qualquer diferença na eficácia analgésica em diferentes bloqueios de nervos periféricos. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da analgesia pós-operatória resultante da administração em dose única da bupivacaína a 0,5% ou da ropivacaína a 0,5% no bloqueio doplexo lombar pela via posterior na artroplastia total do quadril. MÉTODO: Trinta e sete pacientes foram alocados aleatoriamente em dois grupos, segundo o anestésico local utilizado no bloqueio: Grupo B û bupivacaína a 0,5% com epinefrina 1:200.000 ou Grupo R -ropivacaína a 0,5%. Durante o período pós-operatório, os escores de dor e o consumo de morfina na analgesia controlada pelo paciente foram comparados entre os grupos. O sangramento durante a operação e a incidência de efeitos adversos e de complicações também foram comparados. RESULTADOS: Apesar dos escores de dor terem sido menores no Grupo R 8, 12 e 24 horas após o bloqueio, essas diferenças não foram clinicamente significativas. Regressão linear múltipla não identificou o anestésico local como variável independente. Não houve diferença noconsumo de morfina, no sangramento intraoperatório e na incidência decomplicações e efeitos adversos entre os dois grupos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Posterior lumbar plexus block promotes effective postoperative analgesia in total knee arthroplasty. Ropivacaine and bupivacaine do not show differences in analgesic efficacy when used in different peripheral nerve blocks. The objective of this study was to compare the efficacy of postoperative analgesiaresulting from the administration of a single dose of 0.5% bupivacaine or 0.5% ropivacaine in posterior lumbar plexus block for total hip arthroplasty.METHODS: Thirty-seven patients were randomly divided in two groups according to the local anesthetic used: Group B û 0.5% bupivacaine with 1:200,000 epinephrine; or group R û 0.5% ropivacaine. During the postoperative period, pain scores and morphine consumption in patient controlled analgesia were compared between groups. Bleeding during surgery and the incidence of side effects and complications were also compared.RESULTS: Although pain scores were lower in Group R 8 hours, 12 hours, and 24 hours after the blockade, these differences were not clinically significant. Multiple linear regression identified the local anesthetic as an independent variable. Differences in morphine consumption, intraoperative bleeding, and the incidence of complications and side effects were not observed between both groups. CONCLUSIONS: 0.5% Bupivacaine and 0.5% ropivacaine produced effective and prolonged postoperative pain relief after total hip arthroplasty, without clinical differences, when equivalent doses were administered for posterior lumbar plexus block.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior, genera una analgesia postoperatoria efectiva en la artroplastia total de la cadera. La ropivacaína y la bupivacaína no arrojaron ninguna diferencia en la eficacia analgésica en diferentes bloqueos de nervios periféricos. El objetivo de este estudio, fue comparar la eficacia de la analgesia postoperatoria, resultante de la administración en dosis única de la bupivacaína a 0,5% o de la ropivacaína a 0,5% en el bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior en la artroplastia total de la cadera. MÉTODO: Treinta y siete pacientes fueron ubicados aleatoriamente en dos grupos según el anestésico local utilizado en el bloqueo:Grupo B û bupivacaína a 0,5% con epinefrina 1:200.000 o Grupo R - ropivacaína a 0,5%. Durante el período postoperatorio, los puntajes de dolor y el consumo de morfina en la analgesia controlada por el paciente, fueron comparados entre los grupos. El sangramiento durante la operación y la incidencia de efectos adversos y de complicaciones también fueron comparados. RESULTADOS: Pese a que los puntajes de dolor hayan sido menores en el Grupo R 8 horas, 12 horas y 24 horas después del bloqueo,esas diferencias no fueron clínicamente significativas. La regresión lineal múltiple no identificó el anestésico local como una variable independiente. No hubo diferencia en el consumo de morfina, en el sangramiento intraoperatorio y en la incidencia decomplicaciones y efectos adversos entre los dos grupos. CONCLUSIONES: La bupivacaína a 0,5% y la ropivacaína a 0,5%, ofrecieron un alivio eficaz y prolongado del dolor postoperatoriodespués de la artroplastia total de la cadera, sin diferencia clínica, cuando dosis equivalentes fueron administradas en el bloqueo del plexo lumbar por la vía posterior.


Subject(s)
Humans , Analgesia/methods , Analgesia/standards , Bupivacaine/administration & dosage , Epinephrine/administration & dosage , Postoperative Period , Arthroplasty, Replacement, Hip , Postoperative Complications/epidemiology
11.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 28-36, jan.-fev. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505824

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O midazolam é um derivado benzodiazepínico com ação hipnótica e muito utilizado como medicação pré-anestésica em anestesia pediátrica. As crianças com paralisia cerebral (PC) também se beneficiam do uso do midazolam, mas seus efeitos são ainda desconhecidos sobre esse grupo de pacientes que apresentam uma série de particularidades, com alterações inclusive no local de ação do midazolam. O objetivo do estudo foi avaliar a ação do midazolam utilizado como medicação pré-anestésica sobre o índice bispectral (EEG-BIS) dos pacientes com paralisia cerebral. MÉTODO: Foram avaliados dois grupos de pacientes: um com diagnóstico de PC e outro sem doença do sistema nervoso central (SNC) e periférico. Foram registrados valores de EEG-BIS na enfermaria na véspera da operação e no dia da operação, 40 minutos depois da administração de 0,6 mg.kg-1 de midazolam via oral. Foram excluídos pacientes com história de reação paradoxal ao midazolam e pacientes do grupo-controle que estivessem em uso de outra medicação. RESULTADOS: Foram estudados 77 pacientes de ambos os sexos, entre 4 e 18 anos de idade. Não houve diferença entre os valores de EEG-BIS basal entre os grupos estudados. Após o uso do midazolam houve diminuição dos valores do EEG-BIS nos dois grupos estudados, com diferença estatística significativa em cada grupo. Na comparação entre grupos não houve diferença estatística. CONCLUSÕES: O midazolam administrado como medicação pré-anestésica na dose de 0,6 mg.kg-1 diminui os valores basais do EEG-BIS sem caracterizar hipnose e sem diferença estatística nos grupos estudados.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El midazolam es un derivado benzodiazepínico con acción hipnótica y muy utilizado como medicación preanestésica en anestesia pediátrica. Los niños con parálisis cerebral (PC) también se benefician del uso del midazolam, pero sus efectos todavía se desconocen sobre ese grupo de pacientes que presentan una serie de particularidades, con alteraciones inclusive en la región de la acción del midazolam. El objetivo del estudio fue evaluar la acción del midazolam utilizado como medicación preanestésica sobre el índice bispectral (EEG-BIS) de los pacientes con parálisis cerebral. MÉTODO: Se evaluaron dos grupos de pacientes: uno con diagnóstico de PC y el otro sin enfermedad del sistema nervioso central (SNC) y periférico. Se registraron valores de EEG-BIS en la enfermería en la víspera de la operación y el día de la operación, 40 minutos después de la administración de 0,6 mg.kg-1 de midazolam por vía oral. Quedaron excluidos pacientes con historial de reacción paradoxal al midazolam y pacientes del grupo control que estuviesen usando otra medicación. RESULTADOS: Se estudiaron 77 pacientes de ambos sexos, entre 4 y 18 años de edad. No hubo diferencia entre los valores de EEG-BIS basal entre los grupos estudiados. Después del uso del midazolam hubo una reducción de los valores del EEG-BIS en los dos grupos estudiados, con diferencia estadística significativa en cada grupo. En la comparación entre los grupos no hubo diferencia estadística. CONCLUSIONES: El midazolam administrado como medicación preanestésica en la dosis de 0,6 mg.kg-1 redujo los valores basales del EEG-BIS sin caracterizar la hipnosis y sin diferencia estadística en los grupos estudiados.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Midazolam is a benzodiazepine with hypnotic action widely used as pre-anesthetic medication in pediatric anesthesia. Children with cerebral palsy (CP) also benefit from the use of midazolam, but its effects on this group of patients, who present several particularities, including changes at the site of action of midazolam, are still unknown. The objective of this study was to evaluate the effects of midazolam, when used as pre-anesthetic medication, on the bispectral index (EEG-BIS) of patients with cerebral palsy. METHODS: Two groups of patients were evaluated: one group with the diagnosis of CP and the other without central and peripheral nervous system disorders. The EEG-BIS was recorded in the room, the day before the surgery, and at the day of the surgery, 40 minutes after the administration of 0.6 mg.kg-1 of oral midazolam. Patients with a history of paradoxal reaction to midazolam as well as patients in the control group who were using other medications were excluded. RESULTS: Seventy-seven patients of both genders, 4 to 18 years old, participated in this study. Differences in EEG-BIS between both groups were not detected. After the use of midazolam EEG-BIS decreased in both groups with a statistically significant difference in each group. Statistically significant intergroup differences were not observed. CONCLUSIONS: Midazolam, used as pre-anesthetic medication, at a dose of 0.6 mg.kg-1, reduced basal EEG-BIS without characterizing hypnosis and without statistically significant differences between the study groups.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cerebral Palsy , Electroencephalography , Environmental Monitoring , Preanesthetic Medication/adverse effects , Midazolam/adverse effects
12.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 99-109, jan.-fev. 2009.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505837

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O índice bispectral (BIS) é um parâmetro multifatorial derivado do eletroencefalograma (EEG) que permite a monitorização do componente hipnótico da anestesia. Foi obtido a partir de algoritmo derivado da análise de grande número de EEGs de voluntários e pacientes submetidos a sedações e anestesia geral com diferentes agentes anestésicos. Além de outros benefícios, o uso do BIS para monitorização da profundidade da anestesia reduz a ocorrência de despertar e memória intra-operatória. Esta revisão teve o objetivo de apresentar situações clínicas em que o BIS aponta valores espúrios, falsamente elevados ou reduzidos, em decorrência de condições do paciente ou ações de anestésicos não-previstos quando da elaboração do seu algoritmo. CONTEÚDO: Os valores do BIS podem sofrer alteração e influência em variadas situações clínicas em que há padrões anormais do EEG; efeito de diferentes anestésicos e outros fármacos não-incluídos na elaboração de seu algoritmo; interferência de equipamentos elétricos; bem como decorrentes de peculiaridades do monitor. CONCLUSÃO: Apesar de o algoritmo do BIS ter sofrido diversas alterações desde a sua primeira versão, essas situações que determinam variações espúrias dos valores do BIS devem ser reconhecidas pelo anestesiologista a fim de evitar complicações, sejam conseqüentes à sobredose anestésica, sejam por subdoses que poderão causar despertar e memória intra-operatória.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El índice bispectral (BIS) es un parámetro multifactorial derivado del electroencefalograma (EEG), que permite la monitorización del componente hipnótico de la anestesia. Fue obtenido a partir de algoritmo derivado del análisis de un gran número de EEG de voluntarios y pacientes sometidos a sedaciones y anestesia general con diferentes agentes anestésicos. Además de otros beneficios, el uso del BIS para la monitorización de la profundidad de la anestesia, reduce el aparecimiento del despertar y memoria intraoperatoria. Esa revisión tuvo el objetivo de presentar situaciones clínicas en que el BIS denota valores no verdaderos, que están falsamente elevados o reducidos, debido a condiciones del paciente o a acciones de anestésicos no previstos cuando se elaboró su algoritmo. CONTENIDO: Los valores del BIS pueden sufrir la alteración y el influjo en múltiples situaciones clínicas en que existen estándares anormales del EEG; efecto de diferentes anestésicos y otros fármacos no incluidos en la elaboración de su algoritmo; interferencia por equipos eléctricos; o debido a peculiaridades del monitor. CONCLUSIÓN: A pesar de que el algoritmo del BIS haya sufrido diversas alteraciones desde su primera versión, esas situaciones que determinan variaciones falsas de los valores del BIS, deben ser reconocidas por el anestesiólogo para evitar complicaciones, sean a causa de la sobredosis anestésica, o por subdosis que podrán causar el despertar y la memoria intraoperatoria.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The bispectral index (BIS) is a multifactorial parameter derived from the electroencephalogram (EEG), which allows monitoring of the hypnotic component of anesthesia. It was obtained from the algorithm based on the analysis of a large number of EEGs from volunteers and patients undergoing sedation and general anesthesia with different anesthetic agents. The use of BIS to monitor the depth of anesthesia reduces the incidence of intraoperative awakening and recall, among other benefits. The objective of this review was to present clinical situations in which the BIS gives false results, either elevated or decreased, due to conditions related to the patient or anesthetic actions unforeseen when the algorithm was elaborated. CONTENTS: The bispectral index can be altered and influenced in different clinical situations in which abnormal EEG patterns are present; the effects of different anesthetics and other drugs not included when the algorithm was elaborated; interference from electrical equipment; as well as peculiarities of the monitor. CONCLUSIONS: Although the BIS algorithm underwent several changes since its first version, the anesthesiologist should be aware of situations that cause false BIS readings to avoid complications, may it be secondary to anesthetic overdose or underdosing, which might cause intraoperative awakening and recall.


Subject(s)
Anesthesia, General , Consciousness , Electroencephalography/classification , False Negative Reactions , Environmental Monitoring , Review Literature as Topic
13.
Rev. bras. anestesiol ; 58(6): 602-613, nov.-dez. 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-497048

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia pós-operatória foi muito valorizada nos últimos anos. Os cateteres plexulares são boa opção para analgesia de qualidade com a mínima repercussão sistêmica. O presente estudo visou a avaliar a ocorrência de efeitos colaterais e complicações em analgesia pós-operatória com cateteres plexulares e identificar fatores de risco para colonização bacteriana nos cateteres. MÉTODO: Pacientes submetidos a operações ortopédicas entre março de 2005 e janeiro de 2007 receberam analgesia por cateteres de plexo. Foi avaliada a ocorrência de efeitos colaterais e de complicações com o uso da técnica. Em parte dos casos foi feita cultura da ponta do cateter. RESULTADOS: Foram estudados 433 pacientes. As incidências de retenção urinária e náuseas/vômitos foram de 1,3 por cento e 16,6 por cento, respectivamente. Houve colonização em 8,6 por cento dos 280 cateteres examinados. Não houve infecções, lesões nervosas nem repercussões sistêmicas. CONCLUSÕES: O uso pré-operatório de antibióticos e o tipo de agulha utilizado foram fatores de risco para colonização dos cateteres.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The importance of postoperative analgesia has increased over the years. Plexular catheters represent a good option for high quality analgesia with reduced systemic repercussions. The objective of the present study was to evaluate the incidence of side effects and complications in postoperative analgesia with plexular catheters and identify risk factors for bacterial colonization of the catheters. METHODS: Patients undergoing orthopedic surgeries between March of 2005 and January of 2007 received analgesia via plexular catheters. The incidence of side effects and complications of this technique were evaluated. In some of the cases, the catheter tip was cultured. RESULTS: Four hundred and thirty-three patients were evaluated. Urinary retention and nausea/vomiting had an incidence of 1.3 and 16.6 percent, respectively. Of 280 catheters examined, 8.6 percent were colonized. Infections, nerve lesions, or systemic repercussion were not observed. CONCLUSIONS: The use of antibiotics preoperatively and the type of needle were the risk factors of infection identified.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La analgesia postoperatoria fue muy estimada en los últimos años. Los catéteres plexulares son una buena opción para la analgesia de calidad con una mínima repercusión sistémica. El presente estudio quiso evaluar la incidencia de efectos colaterales y complicaciones en analgesia postoperatoria con catéteres plexulares, e identificar factores de riesgo para la colonización bacteriana en los catéteres. MÉTODO: Pacientes sometidos a operaciones ortopédicas entre marzo de 2005 y enero del 2007 que recibieron analgesia a través de catéteres de plexo. Se evaluaron la incidencia de los efectos colaterales y las complicaciones con el uso de la técnica. En una parte de los casos, se efectuó el cultivo de la punta del catéter. RESULTADOS: Fueron estudiados 433 pacientes. La incidencia de retención urinaria y náuseas/vómitos fue de 1,3 y de un 16,6 por ciento, respectivamente. Hubo colonización en un 8,6 por ciento de los 280 catéteres examinados. No hubo infecciones, lesiones nerviosas, ni tampoco repercusiones sistémicas. CONCLUSIONES: El uso preoperatorio de antibióticos y el tipo de aguja utilizado fueron factores de riesgo para la colonización de los catéteres.


Subject(s)
Humans , Analgesia/methods , Catheterization, Peripheral/methods , Infections , Bacterial Infections/prevention & control , Postoperative Complications , Anesthesia, Conduction , Orthopedics , Risk Factors
14.
Rev. bras. anestesiol ; 58(4): 354-362, jul.-ago. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-487163

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O surgimento de casos de paraplegia seguindo a inserção de cateter peridural em pacientes anestesiados levou a questionamento por parte de alguns autores, mesmo que não se confirme que a lesão tenha ocorrido porque o paciente estava anestesiado. Por esse motivo, idealizamos este estudo, que teve como objetivo avaliar a freqüência de complicações neurológicas e de surgimento de seqüelas após anestesia peridural torácica realizada com os pacientes sob anestesia geral. MÉTODO: Participaram do estudo pacientes submetidos à intervenção cirúrgica torácica no período de 16/02/2004 a 30/05/2006. Após monitoração dos sinais vitais e realização da anestesia geral, os pacientes foram colocados em decúbito lateral e realizada anestesia peridural torácica simples ou contínua. Numa ficha especial foram registradas as intercorrências, complicações e dificuldades na realização da técnica. No pós-operatório os pacientes foram acompanhados em busca de sinais e sintomas de disfunção neurológica. RESULTADOS: Foram avaliados 113 pacientes e em 108 foi inserido cateter peridural torácico. Em 45 pacientes a punção foi considerada traumática, ou seja, sangramento no local da punção e punções múltiplas. Em dois pacientes houve perfuração acidental de dura-máter. No pós-operatório imediato um paciente relatou sensação de formigamento em membros inferiores, outro paciente apresentou dormência em membro superior, desaparecendo com a retirada e tração do cateter. A punção foi única nos dois casos. Nenhum outro paciente apresentou sinais ou sintomas de alterações neurológicas. CONCLUSÕES: Nos casos estudados não houve complicação neurológica. Quando executado com bom senso e cuidados específicos o bloqueio peridural torácico pode ser realizado com segurança no paciente anestesiado.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The development of paraplegia following the insertion of epidural catheter in anesthetized patients raised questions by some authors about the procedure, even without the confirmation that the lesion occurred because the patient was anesthetized. For this reason, we designed this study, with the objective to evaluate the frequency of neurological complications and development of sequelae after thoracic epidural block in patients under general anesthesia. METHODS: Patients undergoing thoracic surgeries from 02/16/2004 to 05/30/2006 participated in the study. After monitoring vital signs and the installation of general anesthesia, patients were placed in lateral decubitus for simple or continuous thoracic epidural block. Intercurrences, complications, and technical difficulties were recorded on a special form. Patients were followed postoperatively to detect the development of any signs and symptoms of neurological dysfunction. RESULTS: One hundred and thirteen patients were evaluated and the thoracic epidural catheter was placed in 108 patients. The puncture was considered traumatic, i.e., bleeding at the puncture site and multiple punctures, in 45 patients. Accidental perforation of the dura-mater occurred in two patients. In the immediate postoperative period, a patient complained of tingling in the lower limbs, another patient developed numbness in an upper limb, which resolved after the catheter was removed. Both patients had a single puncture. The other patients did not develop any signs or symptoms of neurologic changes. CONCLUSIONS: The cases studied here did not develop any neurologic complications. When performed judiciously and with specific care, thoracic epidural block can be safely done in the anesthetized patient.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El surgimiento de casos de paraplejia continuando la inserción de catéter peridural en pacientes anestesiados, hizo con que algunos autores se cuestionasen el hecho incluso cuando no se confirmase que la lesión haya ocurrido porque el paciente estaba anestesiado. Por ese motivo, idealizamos este estudio, que tuvo como objetivo evaluar la frecuencia de complicaciones neurológicas y el aparecimiento de secuelas después de la anestesia peridural torácica realizada con los pacientes bajo anestesia general. MÉTODO: Participaron en el estudio pacientes sometidos a la intervención quirúrgica torácica en el período de 16/02/2004 a 30/05/2006. Después de la monitorización de las señales vitales y de la anestesia general, los pacientes fueron puestos en decúbito lateral y fue realizada la anestesia peridural torácica simple o continua. En una ficha especial se registraron las intercurrencias, complicaciones y dificultades en la realización de la técnica. En el postoperatorio los pacientes tuvieron acompañamiento en busca de señales y de síntomas de disfunción neurológica. RESULTADOS: Se evaluaron 113 pacientes y a 108 de ellos se les insertó catéter peridural torácico. En 45 pacientes la punción fue considerada traumática, o sea, hubo sangramiento en el local de la punción y punciones múltiples. En dos pacientes hubo perforación accidental de duramadre. En el postoperatorio inmediato, un paciente relató una sensación de hormigueo en los miembros inferiores, otro paciente presentó adormecimiento en miembro superior, desapareciendo con la retirada y la tracción del catéter. La punción fue única en los dos casos. En ningún otro paciente hubo señales o síntomas de alteraciones neurológicas. CONCLUSIONES: En los casos estudiados no hubo complicación neurológica. Cuando se efectúa con sentido común y con los cuidados específicos, el bloqueo peridural torácico puede ser realizado con seguridad en el paciente anestesiado.


Subject(s)
Humans , Anesthesia Recovery Period , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Postoperative Complications
15.
Rev. bras. anestesiol ; 58(3): 210-219, maio-jun. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-483005

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há questionamento antes da realização da técnica anestésica no neuroeixo nos pacientes com seqüela de poliomielite. Os dados de literatura são escassos. O objetivo desse estudo foi descrever as técnicas anestésicas realizadas em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e eventuais complicações. MÉTODO: Estudo retrospectivo de pacientes com seqüelas de poliomielite, submetidos a operações, por um período de cinco anos. Avaliados dados demográficos, estado físico (ASA), início da doença, segmento corporal acometido, diagnóstico de síndrome pós-poliomielite, operação e anestesia realizadas, analgesia pós-operatória, complicações intra- e pós-operatórias, acompanhamento ambulatorial e ocorrência de alterações neurológicas. RESULTADOS: Avaliados 123 pacientes submetidos a 162 intervenções cirúrgicas. A maioria dos pacientes (n = 82; 66,6 por cento) apresentava seqüela neurológica em membro inferior. A poliomielite aguda ocorreu em média aos 2 anos e 4 meses de idade. Foram submetidos a operações ortopédicas 87,7 por cento dos pacientes. A técnica anestésica em 64,1 por cento dos casos foi bloqueio em neuroeixo. O bloqueio peridural foi o mais utilizado. Complicações relatadas: punção inadvertida da dura-máter (n = 1; 0,61 por cento), bradicardia (n = 1; 0,61 por cento), hipotensão arterial (n = 2; 1,23 por cento), apnéia e rigidez de tórax (n = 1; 0,61 por cento) no intra-operatório. No pós-operatório, vômitos (n = 2; 1,23 por cento), retenção urinária (n = 4; 2,46 por cento) e síndrome dolorosa complexa regional tipo I (n = 2; 1,23 por cento). O acompanhamento ambulatorial foi de 22 meses, não sendo observada piora neurológica. CONCLUSÕES: Os pacientes com seqüela de poliomielite, submetidos ao bloqueio do neuroeixo não apresentavam qualquer complicação ou piora neurológica no pós-operatório que pudesse ser atribuída à técnica anestésica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Several questions arise before performing neuro-axis block in patients with sequelae of poliomyelitis. Reports in the literature are scarce. The objective of this study was to describe the anesthetic techniques used in patients undergoing surgeries and possible complications. METHODS: We undertook a retrospective study of patients with sequelae of poliomyelitis who underwent surgeries during a five-year period. Demographic data, physical status (ASA), onset of the disease, body part affected, diagnosis of post-poliomyelitis syndrome, surgeries and type anesthesia used, postoperative analgesia, intra- and postoperative complications, outpatient follow-up, and development of neurological changes were evaluated. RESULTS: One-hundred and twenty-three patients who underwent 162 surgical procedures were evaluated. Most patients (n = 82; 66.6 percent) had neurological sequela in a lower limb. Patients developed acute poliomyelitis at approximately 28 months of age. Orthopedic surgery was performed in 87.7 percent of patients. Neuro-axis block was used in 64.1 percent of the cases; epidural block was more frequent. Intraoperative complications reported included: accidental puncture of the dura-mater (n = 1; 0.61 percent), bradycardia (n = 1; 0.61 percent), hypotension (n = 2; 1.23 percent), and apnea and thoracic rigidity (n = 1; 0.61 percent). Postoperative complications included: vomiting (n = 2; 1.23 percent), urinary retention (n = 4; 2.64 percent), and complex regional pain syndrome type I (n = 2; 1.23 percent). Patients were followed for 22 months and worsening of the neurological disorder was not observed. CONCLUSIONS: Patients with sequelae of poliomyelitis who underwent neuro-axis block did not develop any postoperative complications or worsening of their neurological status that could be attributed to the anesthetic technique used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existe un cuestionamiento antes de la realización de la técnica anestésica en el neuroeje en los pacientes con secuela de poliomielitis. Los datos de la literatura son escasos. El objetivo de este estudio fue describir las técnicas anestésicas realizadas en pacientes sometidos a procedimientos quirúrgicos y a eventuales complicaciones. MÉTODO: Estudio retrospectivo de pacientes con secuelas de poliomielitis, sometidos a operaciones, por un período de cinco años. Evaluados los datos demográficos, estado físico (ASA), inicio de la enfermedad, el segmento corporal acometido, diagnóstico de síndrome pos-poliomielitis, operación y anestesia realizadas, analgesia postoperatoria, complicaciones intra y postoperatorias, acompañamiento ambulatorial e incidencia de alteraciones neurológicas. RESULTADOS: Evaluados 123 pacientes sometidos a 162 intervenciones quirúrgicas. La mayoría de los pacientes (n = 82; 66,6 por ciento) presentaba secuela neurológica en un miembro inferior. La poliomielitis aguda sucedió como promedio a los 2 años y 4 meses de edad. Se sometieron a operaciones ortopédicas 87,7 por ciento de los pacientes. La técnica anestésica en un 64,1 por ciento de los casos fue por bloqueo en neuroeje. El bloqueo epidural fue el más utilizado. Complicaciones relatadas: punción inadvertida de la duramadre (n = 1; 0,61 por ciento), bradicardia (n = 1; 0,61 por ciento), hipotensión arterial (n = 2; 1,23 por ciento), apnea y rigidez de tórax (n = 1; 0,61 por ciento) en el intraoperatorio. En el postoperatorio, vómitos (n = 2; 1,23 por ciento), retención urinaria (n = 4; 2,46 por ciento) y síndrome doloroso complejo regional tipo I (n = 2; 1,23 por ciento). El acompañamiento ambulatorial fue de 22 meses y no se observó un empeoramiento neurológico. CONCLUSIONES: Los pacientes con secuela de poliomielitis, sometidos al bloqueo del neuroeje no presentaban ninguna complicación o empeoramiento neurológico en el postoperatorio ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Anesthesia/adverse effects , Poliomyelitis , Retrospective Studies , Risk Factors
16.
Rev. bras. anestesiol ; 57(5): 455-464, set.-out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-461654

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestesia em pacientes com paralisia cerebral (PC) pode representar um desafio para o anestesiologista. Este estudo prospectivo teve como objetivo determinar a prevalência e o risco de complicações respiratórias em crianças com PC submetidas à anestesia geral inalatória (AGI) para tomografia computadorizada (TC). MÉTODO: Participaram do estudo pacientes com idades entre 1 e 17 anos, estado físico ASA I a III, submetidos a AGI com sevoflurano e máscara laríngea para TC no período de junho/2002 a junho/2003, divididos em três grupos: PC tetraplégicos (PCT), outros tipos de PC (PCO) e paciente sem PC (NPC). Os pais ou responsáveis responderam a um questionário com perguntas sobre o histórico médico dos pacientes, infecção de vias aéreas superiores (IVAS), asma, convulsão, incoordenação orofaríngea, refluxo gastroesofágico, etc. Dados sobre incidência e gravidade das complicações respiratórias foram coletados prospectivamente (tosse, broncoespasmo, laringoespasmo, hipoxemia, aspiração). A amostra foi calculada para uma incidência esperada de 5 por cento no grupo NPC, com uma diferença de 15 por cento entre os grupos (alfa = 0,05 e beta = 0,1), utilizando-se os testes do Qui-quadrado, exato de Fisher e t de Student. RESULTADOS: Compuseram a amostra 290 pacientes divididos nos grupos da seguinte forma: PCT - 100, PCO - 79 e NPC - 111. Não houve diferença na prevalência de complicações respiratórias entre os grupos PCT (4 por cento), PCO (8,9 por cento) e NPC (7,3 por cento). Houve associação entre a presença de IVAS e a ocorrência de complicações (risco relativo, 10,71). CONCLUSÕES: Crianças com paralisia cerebral tipo tetraplegia espástica não parecem ter um risco aumentado de complicações respiratórias durante anestesia geral inalatória com sevoflurano e máscara laríngea. O estudo confirma IVAS como fator de risco para a ocorrência dessas complicações.


BACKGROUND AND OBJETIVES: Anesthesia in patients with cerebral palsy (CP) poses a challenge for the anesthesiologist. The objective of this prospective study was to determine the prevalence and risk of respiratory complications in children with CP undergoing general inhalational anesthesia for computed tomography. METHODS: Patients with ages ranging from 1 to 17 years, physical status ASA I to III, undergoing general inhalational anesthesia with sevoflurane and laryngeal mask for a CT scan from June 2002 to June 2003, participated in this study. Patients were divided in 3 groups: quadriplegic CP (CPQ), other types of CP (CPO), and patients without CP (NCP). Parents or guardians answered a questionnaire that assessed the past medical history of the patient, upper respiratory infections (URI), asthma, seizures, oropharyngeal dysfunction, gastroesophageal reflux, etc. Data on the incidence and severity of respiratory complications were gathered prospectively (cough, bronchospasm, laryngeal spasm, hypoxemia, aspiration, etc). The size of the study group was calculated for an expected 5 percent incidence in the NCP group, with a 15 percent difference among groups (alpha = 0.05 and beta = 0.1), using the Chi-square test, Fisher exact test, and test t Student. RESULTS: Two hundred and ninety patients, divided in three groups, participated in this study. Groups were composed of: CPQ = 100 patients, CPO = 79 patients, and NCP = 111 patients. There were no differences on the prevalence of respiratory infections among the CPQ (4 percent), CPO (8.9 percent), and NCP (7.3 percent) groups. There was a correlation between the presence of URI and the development of complications (relative risk of 10.71). CONCLUSIONS: Children with cerebral palsy with spastic quadriplegia do not seem to have an increased risk of respiratory complications during general inhalational anesthesia with sevoflurane and laryngeal mask. This study confirms URI as a risk factor...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La anestesia en pacientes con parálisis cerebral (PC) puede representar un desafío para el anestesiólogo. Este estudio prospectivo tuvo como objetivo determinar la prevalencia y el riesgo de complicaciones respiratorias en niños con PC sometidos a anestesia general inhalatoria para tomografía computadorizada. MÉTODO: Participaron del estudio pacientes con edades entre 1 y 17 años, estado físico ASA I a III, sometidos a AGI con sevoflurano y máscara laríngea para TC en el período de junio/2002 a junio/ 2003, divididos en 3 grupos: PC tetraplégicos (PCT), Otros tipos de PC (PCO), y paciente sin PC (NPC). Los padres o responsables respondieron a un cuestionario con preguntas sobre el historial médico de los pacientes, infección de vías aéreas superiores (IVAS), asma, convulsión, no coordinación oro faríngea, reflujo gastroesofágico, etc. Datos sobre la incidencia y la gravedad de las complicaciones respiratorias fueron recolectados proscpectivamente (tos, bronco espasmo, laringo espasmo, hipoxemia, aspiración). La muestra fue calculada para una incidencia esperada de 5 por ciento en el grupo NPC, con una diferencia de 15 por ciento entre los grupos (alfa = 0,05 y beta = 0,1), utilizando los tests del Chi-cuadrado, exacto de Fisher y t de Student. RESULTADOS: Conformaron la muestra 290 pacientes divididos en los grupos de la siguiente forma: PCT - 100, PCO - 79 y NPC- 111. No hubo diferencia en la prevalencia de complicaciones respiratorias entre los grupos PCT (4 por ciento), PCO (8,9 por ciento) y NPC (7,3 por ciento). Hubo una asociación entre la presencia de IVAS y la incidencia de complicaciones (riesgo relativo 10,71). CONCLUSIONES: Niños con parálisis cerebral tipo tetraplegia espástica no parecen correr riesgo aumentado de complicaciones respiratorias durante la anestesia general inhalatoria con sevoflurano y máscara laríngea. El estudio confirma IVAS como factor de riesgo para la incidencia de esas complicaciones.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Anesthesia, General/adverse effects , Respiratory Tract Diseases/complications , Cerebral Palsy/complications
17.
Rev. bras. anestesiol ; 57(4): 382-390, jul.-ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458056

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O EEG-BIS foi criado por meio de estudos em pacientes adultos saudáveis e as primeiras publicações em crianças surgiram a partir de 1998. A paralisia cerebral (PC) é secundária à lesão estática do encéfalo em desenvolvimento. A necessidade de realização de exames e procedimentos cirúrgicos para correção de deformidades sob anestesia ou sedação é comum nesses pacientes. Torna-se cada vez mais necessária a monitorização do estado de hipnose do paciente anestesiado e pode-se incluir nesse grupo os pacientes com paralisia cerebral. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência do EEG-BIS nos pacientes com paralisia cerebral (PC) em comparação com os pacientes sem doenças neurológicas (sem PC), em estado de vigília. MÉTODO: Foram avaliados dois grupos de pacientes: um com diagnóstico de paralisia cerebral e outro sem doença do sistema nervoso central (SNC). Na véspera da intervenção cirúrgica, na enfermaria, junto aos pacientes despertos era colocado o monitor de EEG-BIS e solicitado que fechassem os olhos. Os valores que apareciam na tela do monitor, em um intervalo de 10 minutos, eram anotados e registrados em ficha padronizada, sendo calculado um valor médio por paciente. RESULTADOS: Foram avaliados 188 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 10, 07 ± 2,9 (PC) e 10,21 ± 3,1 (sem PC) anos. O grupo PC apresentou EEG-BIS basal de 95,83 ± 5,142 e o grupo sem PC de 96,56 ± 1,941 sem haver diferença estatística significativa entre eles. CONCLUSÕES: Os sinais de EEG são captados normalmente e os valores de EEG-BIS dos pacientes com PC são semelhantes ao dos pacientes sem PC no estado de vigília.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The EEG-BIS was created after studies in healthy adult subjects, and studies in children were first published in 1998. Cerebral palsy (CP) is secondary to a static lesion of the developing brain. The need to perform exams and surgical procedures to correct deformities, under anesthesia or sedation, is common in these patients. The need for monitoring of the hypnotic state in anesthetized patients has increased; patients with cerebral palsy can be included in this group of patients. The objective of this study was to evaluate the efficacy of the awake EEG-BIS in patients with cerebral palsy (CP) by comparing it with patients without neurological disorders (without CP). METHODS: Two groups of patients were evaluated: one composed of patients with the diagnosis of cerebral palsy, and the other with subjects without central nervous system (CNS) disorders. The day before the surgery, hospitalized patients were connected to the EEG-BIS monitor and were asked to close their eyes. The values on the monitor were recorded at 10-minute intervals on a standard form, and the mean value for each patient was calculated. RESULTS: One hundred and eighty-eight patients of both genders, mean age of 10.07 ± 2.9 (CP) and 10.21 ± 3.1 (without CP), were evaluated. The basal EEG-BIS of the PC group was 95.83 ± 5.142 and in the non-CP group was 96.56 ± 1.941, which did not demonstrate a statistically significant difference. CONCLUSIONS: The signals of the EEG are captured normally and the values of the awake EEG-BIS of CP patients are similar to that of non-CP patients.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El EEG-BIS fue creado a través de estudios en pacientes adultos saludables y las primeras publicaciones en niños surgieron a partir de 1998. La parálisis cerebral (PC) es secundaria a la lesión estática del encéfalo en desarrollo. La necesidad de realización de exámenes y procedimientos quirúrgicos para la corrección de deformidades bajo anestesia o sedación es común en esos pacientes. Cada vez más se hace necesaria la monitorización del estado de hipnosis del paciente anestesiado y podemos incluir en ese grupo los pacientes con parálisis cerebral. El objetivo de este estudio fue evaluar la eficiencia del EEG-BIS en los pacientes con parálisis cerebral (PC) en comparación con los pacientes sin enfermedades neurológicas (sin PC), en estado de vigilia. MÉTODO: Fueron evaluados 2 grupos de pacientes: uno con diagnóstico de parálisis cerebral y otro sin enfermedad del sistema nervioso central (SNC). A la víspera de la intervención, en la enfermería, con los pacientes despiertos era colocado el monitor de EEG-BIS y solicitado que cerrasen los ojos. Los valores que aparecían en la pantalla del monitor, en un intervalo de 10 minutos, eran anotados y registrados en ficha estandarizada, siendo calculado un valor promedio por paciente. RESULTADOS: Fueron evaluados 188 pacientes, de ambos sexos, con edad promedio de 10, 07 ± 2,9 (PC) y 10,21 ± 3,1 (sin PC) años. El grupo PC presentó EEG-BIS basal de 95,83 ± 5,142 y el grupo sin PC de 96,56 ± 1,941 sin haber una diferencia estadística significativa entre ellos. CONCLUSIONES: Las señales de EEG se captan normalmente y los valores de EEG-BIS de los pacientes con PC son semejantes a los de los s pacientes sin PC en estado de vigilia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cerebral Palsy , Electroencephalography/methods , Environmental Monitoring
18.
Rev. latinoam. enferm ; 15(2): 318-322, mar.-abr. 2007. graf, tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-451647

ABSTRACT

The study aimed to determine the occurrence of urinary retention in patients using opioid analgesic and to describe the method used for vesical relief. A prospective and consecutive series of 1,316 patients undergoing surgery from September 1999 to April 2003 and using opioids post surgery were studied. From the 1,136 patients, 594 did not use urinary catheters pre-surgery. From these 594 patients, 128 (22 percent) suffered post operative urinary retention. Urinary retention was significantly related to the use of continuous epidural analgesia (p=0.009). About 69 percent of patients experiencing urinary retention post surgery returned to spontaneous micturition following a single catheterization. The incidence found of urinary retention was similar to the literature, more frequent in men who received continuous epidural analgesia. The findings suggest orientation and careful nursing team observation of post operative micturition, emphasizing the intermittent aseptically catheterization for urinary retention in order to prevent potential complications of the urinary tract.


Los objetivos de este estudio fueron determinar la incidencia de retención urinaria post-operatoria en pacientes que se encontraban en uso de analgésicos opioides, así como describir el método utilizado en el vaciado vesical. Se trata de una serie prospectiva y consecutiva de 1.316 pacientes quirúrgicos, estudiados de septiembre de 1999 a abril de 2003. De ellos, 594 pacientes no usaron cateterismo de demora en el pre-operatorio. Así mismo, 128 pacientes de este grupo presentó retención urinaria, con una incidencia del 22 por ciento (128/594). Hubo una asociación estadísticamente significativa entre la ocurrencia de retención urinaria y el uso de analgesia epidural continua (p=0,009). El 69 por ciento de los pacientes presentó una micción espontánea luego de haber realizado apenas un cateterismo. La incidencia de retención urinaria encontrada es semejante a la descrita en la literatura, siendo más frecuente en hombres, así como en aquellos pacientes sometidos a analgesia epidural continua. Se sugiere una orientación y vigilancia adecuadas por el equipo de enfermería, haciendo énfasis en el cateterismo vesical intermitente aséptico, durante el transcurso de la retención urinaria, para prevenir complicaciones del tracto urinario.


Os objetivos deste estudo foram determinar a incidência de retenção urinária pós-operatória em pacientes que estavam em uso de analgesia com opióides e descrever o método utilizado para esvaziamento vesical. Trata-se de uma série prospectiva e consecutiva de 1.316 pacientes cirúrgicos de 9/1999 a 4/2003. Dos 1.316 pacientes, 594 não usaram cateterismo de demora no pré-operatório. Desses, 128 pacientes apresentaram retenção urinária, com incidência de 22 por cento (128/594). Houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de retenção urinária e uso da analgesia peridural contínua (p=0,009). Cerca de 69 por cento dos pacientes apresentaram micção espontânea após a realização de apenas um cateterismo. A incidência de retenção urinária encontrada é semelhante à literatura, sendo mais freqüente em homens e naqueles submetidos à analgesia peridural contínua. Sugere-se orientação e vigilância adequada pela equipe de enfermagem, com ênfase no cateterismo vesical intermitente asséptico, na ocorrência de retenção urinária para prevenção de complicações do trato urinário.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Analgesia, Patient-Controlled , Analgesia, Epidural , Urinary Catheterization , Nursing , Postoperative Period , Urinary Retention/epidemiology
19.
Rev. bras. anestesiol ; 56(6): 583-590, nov.-dez. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447133

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tem sido discutido se a técnica de anestesia regional em crianças, que na maioria das vezes é realizada após a anestesia geral, é realmente segura. Há o risco potencial de uma lesão neurológica permanente ou temporária quando o paciente não pode informar eventual parestesia ou dor, durante a realização da anestesia regional, o que gera insegurança por parte dos anestesiologistas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de complicações e seqüelas neurológicas da anestesia regional em crianças sob anestesia geral. MÉTODO: Numa análise prospectiva foram estudadas crianças submetidas a intervenções cirúrgicas ortopédica e plástica reparadora sob anestesia regional associada à anestesia geral. A indução e a manutenção da anestesia foram por vias venosa ou inalatória. Após anestesia geral era realizada anestesia regional e avaliada a existência de complicações imediatas, o número de punções realizadas, complicações de médio prazo e presença de seqüelas neurológicas. RESULTADOS: Num período de 13 meses foram estudadas 499 crianças de ambos os sexos, com idade média de 6,7 anos. A maioria dos pacientes foi submetida à anestesia geral associada à peridural lombar ou caudal. A prevalência de complicação imediata foi 3,6 por cento, sendo a mais freqüente o sangramento no momento da punção. A prevalência de complicações em médio prazo foi 1,1 por cento, sendo a mais freqüente a hipoestesia e não houve seqüela neurológica de longo prazo. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo são concordantes com os de outros autores com relação à baixa prevalência de complicações da anestesia regional em crianças sob anestesia geral, sem deixar seqüelas neurológicas. Isso pode ser atribuído ao uso de material adequado e a experiência da equipe de anestesia.


BACKGROUND AND METHODS: It has been questioned whether regional block in children, which most of the time is done under general anesthesia, is really safe. There is the potential risk of permanent or temporary neurological damage when the patient cannot complain of eventual paresthesia or pain while the block is being performed, making anesthesiologists very insecure. The aim of this study was to evaluate the prevalence of neurological complications and damage of regional block in children under general anesthesia. METHODS: A prospective analysis of children who underwent orthopedic and reconstructive plastic surgeries under regional block associated with general anesthesia was undertaken. Anesthesia was induced and maintained by the intravenous or inhalational route. Regional block was done after general anesthesia and immediate complications, number of punctures, mean term complications, and the presence of neurological damage were evaluated. RESULTS: Four hundred and forty-nine children, boys and girls, with a mean age of 6,7 years, were evaluated over a 13-month period. The majority of the patients underwent general anesthesia associated with epidural lumbar or caudal block. The prevalence of immediate complications was 3.6 percent and bleeding at the time of the puncture was the most frequent complication. The prevalence of average term complications was 1.1 percent, and hyposthesia was the most frequent complication. There was no long-term neurological damage. CONCLUSIONS: The results of this study are similar to those found by other authors regarding the low prevalence of complications of regional block in children under general anesthesia, without the occurrence of permanent neurological damage. This can be attributed to the use of adequate material and the experience of the anesthesia team.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Han sobrevenido discusiones sobre si la técnica de anestesia regional en niños, que en la mayoría de las veces se realiza después de la anestesia general, sea realmente segura. Existe el riesgo potencial de una lesión neurológica permanente o temporal cuando el paciente no puede informar la eventual parestesia o dolor, durante la realización de la anestesia regional, lo que genera inseguridad por parte de los anestesiólogos. El objetivo de este estudio fue el de evaluar la prevalencia de complicaciones y de secuelas neurológicas de la anestesia regional en niños bajo anestesia general. MÉTODO: En un análisis prospectivo se estudiaron niños sometidos a intervenciones quirúrgicas ortopédica y plástica reparadora bajo anestesia regional asociada a la anestesia general. La inducción y el mantenimiento de la anestesia fueron por vía venosa o por inhalación. Después de la anestesia general se realizaba anestesia regional y se evaluaba la existencia de complicaciones inmediatas, el número de punciones realizadas, complicaciones de medio plazo y la presencia de secuelas neurológicas. RESULTADOS: En un período de 13 meses se estudiaron 499 niños de los dos sexos, con edad promedio entre 6 y 7 años. La mayoría de los pacientes se sometió a la anestesia general asociada a la peridural lumbar o caudal. La prevalencia de complicación inmediata fue de un 3,6 por ciento, siendo la más frecuente el sangramiento al momento de la punción. La prevalencia de complicaciones en medio plazo fue de un 1,1 por ciento, siendo la más frecuente la hipoestesia y no hubo secuela neurológica a largo plazo. CONCLUSIONES: Los resultados del presente estudio están a tono con los de otros autores con relación a la baja prevalencia de complicaciones de la anestesia regional en niños bajo anestesia general, sin dejar secuelas neurológicas. Eso puede ser atribuido al uso de material adecuado y a la experiencia del equipo de anestesia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anesthesia, Caudal/adverse effects , Anesthesia, Epidural/adverse effects , Anesthesia, General/adverse effects , Postoperative Complications/epidemiology , Prevalence
20.
Rev. bras. anestesiol ; 56(5): 431-442, set.-out. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-448289

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É descrito que os pacientes com paralisia cerebral (PC) são mais sensíveis aos agentes anestésicos que poderia comprometer o despertar da anestesia. O objetivo deste estudo foi avaliar a recuperação de pacientes com PC comparada com pacientes sem doença do SNC. MÉTODO: Participaram do estudo crianças de 5 a 15 anos, divididas em dois grupos: com diagnóstico de paralisia cerebral e sem doença do SNC. Todas foram submetidas à anestesia geral com sevoflurano associado a óxido nitroso e oxigênio a 50 por cento. Além da monitorização habitualmente empregada, foram monitorizadas com o EEG-BIS. Durante o despertar da anestesia, a extubação traqueal e o pós-anestésico imediato, foi avaliada a regressão da anestesia segundo os critérios adotados por Saraiva. Avaliou-se também a velocidade de eliminação dos agentes anestésicos correlacionando-a com os valores de EEG-BIS e comparando os dois grupos de pacientes. A análise estatística foi realizada por meio da análise exploratória de dados e teste estatístico para comparação de médias, considerando como diferença estatística significativa o valor de p menor ou igual a 5 por cento. RESULTADOS: Foram avaliados 56 pacientes, sendo 31 com PC e 25 sem doença do SNC. Os grupos foram homogêneos com relação à idade e ao sexo. O valor do EEG-BIS basal dos pacientes com PC foi menor do que o grupo-controle, com diferença estatística significativa (p = 0,04). Nos cinco primeiros minutos após a interrupção do sevoflurano, o valor do EEG-BIS dos pacientes com PC apresentou elevação mais lenta com relação ao controle. A velocidade de eliminação do agente anestésico foi semelhante nos dois grupos. Aos 15 minutos, 48 por cento dos pacientes do grupo-controle estavam no estágio III de regressão anestésica, versus 29 por cento do grupo com paralisia cerebral. Aos 30 minutos, 72 por cento dos pacientes do grupo-controle estavam aptos para receber alta, no estágio IV de regressão anestésica,...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: It has been said that patients with cerebral palsy (CP) present a higher sensitivity to anesthetic agents, which may affect adversely the awakening from anesthesia. The objective of this study was to evaluate the recovery of patients with CP compared with patients without CNS disease. METHODS: The study population was composed of children ages 5 to 15, divided in two groups: those with a diagnosis of cerebral palsy and those without CNS disease. All of them underwent general anesthesia with sevoflurane associated with nitrous oxide and 50 percent oxygen. Besides the parameters commonly monitored, they also underwent EEG-BIS monitoring. Regression of general anesthesia during awakening from anesthesia, tracheal extubation, and the immediate postanesthetic period were evaluated according to the criteria adopted by Saraiva. The speed of elimination of the anesthetic agents was also evaluated, correlating it with the EEG-BIS values, and comparing the two groups of patients. Statistical analysis was done through exploratory analysis of the data and statistical testing comparing the means. The statistical difference was considered significant for values of p smaller or equal to 5 percent. RESULTS: Fifty-six patients were evaluated: 31 with CP and 25 without CNS disease. Both groups were homogenous regarding age and gender. Baseline EEG-BIS values for CP patients were smaller than those for the control group, and this difference was statistically significant (p = 0.04). During the first five minutes after discontinuation of sevoflurane, the elevation of the EEG-BIS values for CP patients was slower than for the control group. The speed of elimination of the anesthetic agent was similar in both groups. At 15 minutes, 48 percent of the patients in the control group were in stage II of anesthetic regression versus 29 percent of the patients with cerebral palsy. At 30 minutes, 72 percent of the patients in the control...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Se ha descrito que los pacientes con parálisis cerebral (PC) son más sensibles a los agentes anestésicos, lo que podría comprometer el despertar de la anestesia. El objetivo de este estudio fue el de evaluar la recuperación de pacientes con PC comparada a los pacientes sin enfermedad del SNC. MÉTODO: Participaron del estudio niños de 5 a 15 años, divididos en dos grupos: con diagnóstico de parálisis cerebral y sin la enfermedad del SNC. Todos se sometieron a anestesia general con sevoflurano asociado a óxido nitroso y oxígeno a 50 por ciento. Además de la monitorización habitualmente empleada fueron monitorizados con el EEG-BIS. Durante el despertar de la anestesia, la extubación traqueal y el posanestésico inmediato, se avaluó la regresión de la anestesia según los criterios adoptados por Saraiva. También se evaluó la velocidad de eliminación de los agentes anestésicos correlacionándola con los valores de EEG-BIS y comparándola con los dos grupos de pacientes. El análisis estadístico se realizó a través del análisis de exploración de datos y prueba estadística para la comparación de promedios, considerando como diferencia estadística significativa el valor de p menor o igual a 5 por ciento. RESULTADOS: Se evaluaron 56 pacientes siendo 31 con PC y 25 sin enfermedad del SNC. Los grupos fueron homogéneos con relación a la edad y el sexo. El valor del EEG-BIS basal de los pacientes con PC fue menor que el grupo control, con diferencia estadística significativa (p = 0,04). En los cinco primeros minutos después de la interrupción del sevoflurano, el valor del EEG-BIS de los pacientes con PC presentó una elevación más lenta con relación al control. La velocidad de eliminación del agente anestésico fue semejante en los dos grupos. A los quince minutos 48 por ciento de los pacientes del grupo control estaba en el estadio III de regresión anestésica, versus 29 por ciento del grupo con parálisis cerebral. A los treinta...


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Exercise Test/methods , Physical Fitness/physiology , Sports/physiology , Athletic Performance/physiology , Heart Rate/physiology , Lactic Acid/blood , Reproducibility of Results
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL