ABSTRACT
Este texto propõe de reflexão em torno de um tema inquietante para os profissionais que trabalham no campo da enfermagem psiquiátrica, como também outros profissionais, em especial os da área humanista. Aqui, a forma preocupada do enfermeiro, em olhar a questão a partir de um prisma realístico, mas também com uma visão crítica, constitui-se na "viga mestra" da proposta. Procurou-se construir um breve enfoque histórico, com o intuito de situar no trabalho, os movimentos ocorridos na psiquiatria, desde quando a sociedade olhava o doente mental como alguém indesejável e perigoso e , por olhar assim, negava a condição de doente. Isso ainda ocorre em nossos dias, por essa questão ainda não estar bem resolvida. A escolha de enfocar, mais especificamente, a esquizofrenia, deu-se porque essa síndrome é a que mais altera o modo de vida das pessoas e , portanto, o enfermeiro pode e deve exercer a plenitude do seu saber científico, procurando compreender e atender as pessoas doentes enquanto seres humanos, que têm uma história de vida.